PORTARIA EMARF Nº TRF2-PTE-2020/00007, DE 9 DE MARÇO DE
2020
Dispõe sobre a aprovação do Plano de Curso
"Direito, Economia e Mercados", promovido pela EMARF.
O Diretor-Geral da Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª
Região (EMARF), no uso de suas atribuições e,
Considerando o art. 93, II, "c", e IV, da Constituição
Federal, que prevê a participação em cursos
oficiais ou reconhecidos de formação e aperfeiçoamento
de magistrados como etapa obrigatória do processo de
vitaliciamento e como requisito para promoção na
carreira;
Considerando a Resolução n° 02, de 08 de junho de
2016, da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento
de Magistrados (ENFAM), que dispõe sobre os programas para a
formação e o aperfeiçoamento de magistrados e
regulamenta os cursos oficiais para o ingresso, a formação
inicial e o aperfeiçoamento de magistrados e de formadores;
Considerando a Resolução nº 07, de 7 de dezembro
de 2017, que dispõe sobre as diretrizes pedagógicas
para a formação e o aperfeiçoamento de
magistrados.
RESOLVE:
Art. 1º - Aprovar a replicação do Curso "Direito,
Economia e Mercados", no período de 28 de setembro a 26
de outubro do corrente, conforme plano de curso em anexo,
originariamente objeto da Portaria de Credenciamento nº 214, de
17 de agosto de 2018, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM).
Parágrafo Único. Atuará como co-coordenador do
curso o Dr. André Gustavo Corrêa de Andrade,
Desembargador do TJRJ, Diretor-Geral da EMERJ.
Art. 2º. A Assessoria Executiva da EMARF cuidará da
gestão dos documentos referentes à execução
do Plano de que trata esta Portaria.
Art. 3º.
Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
PUBLIQUE-SE.
REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.
SERGIO
SCHWAITZER
DESEMBARGADOR
FEDERAL
DIRETOR-GERAL
DA EMARF
Anexo
PLANO DE
CURSO
Programa de
formação/curso: Direito, economia e mercados
Informações
gerais:
Categoria/natureza do curso: Formação continuada:
aperfeiçoamento para promoção na carreira.
Escola/instituições parceiras responsável pela
realização do curso: FGV DIREITO RIO e EMARF- Escola da
Magistratura Regional Federal da 2ª Região.
Coordenação:
Desembargador Federal Marcus Abraham.
Período
de inscrição: 30 de agosto a 28 de outubro de 2018.
Período
de realização: 29 de outubro a 10 de dezembro de 2018.
Modalidade: presencial.
Carga horária: 40 h.
Frequência Mínima: 75%
Público-alvo: Juízes Federais. Número de vagas:
45 alunos. Número de turmas: 01.
Local de realização: Sala de aula da EMARF (Rua Acre,
80, 22º andar, sala 2202b).
Ementa: Direito e economia do acesso ao crédito. Defesa da
concorrência e do consumidor. Infraestrutura e sua regulação.
Instituições financeiras e sua regulação.
Justificativa: Em seu cotidiano, o magistrado se depara com várias
questões envolvendo a regulação financeira
nacional e suas instituições, como BACEN, CVM, PREVIC e
SUSEP. Este curso capacitará o magistrado a melhor compreender
a dinâmica desses mercados e suas peculiaridades. Além
disso, o curso capacitará o magistrado em discussões em
torno da análise econômica de questões
concorrenciais, uma vez que os tribunais têm sido chamados a
julgar casos envolvendo a aplicação da lei 12.529/2011
e decisões do Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(CADE). Por fim, o curso munirá o magistrado das ferramentas
necessárias a que ele possa decidir, com maior precisão,
casos envolvendo temas de infraestrutura.
A abordagem permitirá, também, a exposição
de experiências entre os cursistas em consonância com a
permanente demanda de ações jurisprudenciais na área
o compartilhamento de soluções, além da
consolidação e uniformização dos
procedimentos naquilo que for possível.
Objetivo geral: Capacitar o magistrado em temas de regulação
e concorrência.
Objetivos específicos:
Ao final do curso, o magistrado estará apto a:
Aplicar as teorias sobre falhas de mercado presentes nos setores
bancário, previdenciário e de mercado de capitais em
suas decisões judiciais;
Utilizar a ferramenta econômica para análise de impactos
concorrenciais em suas decisões;
Aplicar elementos de teoria econômica em casos que envolvam
oferta de crédito;
Ter uma visão mais abrangente acerca do papel da Justiça
Federal na tutela dos mercados, especialmente por meio do controle
dos atos perpetrados pelos órgãos federais que integram
o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor e o Sistema Brasileiro de
Defesa da Concorrência
MÓDULO I- 29/10/18- Direito e economia do mercado de crédito
-10h/a
Objetivo Geral:
O estudo do mercado de crédito é central na Ciência
Econômica, pelo seu papel de transformar liquidez e de
canalizar a poupança para a realização do
investimento. O principal objetivo do curso é explicar esse
papel do mercado de crédito e as condições que
este precisa para se desenvolver, por meio do método de
Law&Economics.
Objetivos Específicos:
Ao final do módulo, o magistrado estará apto a:
Utilizar em suas decisões considerações sobre
como o Banco Central atua na economia através de política
monetária.
Considerar em suas decisões como o crédito é
precificado e a importância do acesso ao crédito da
perspectiva do desenvolvimento social.
Considerar em suas decisões o papel do Judiciário
enquanto instituição de proteção ao
crédito.
Conteúdo programático:
a. O crédito e seu contexto- importância do crédito
b. Mecanismos que conformam o crédito -oferta e demanda de
crédito; formação das taxas de juros e taxa
Selic; política monetária: concentração
bancária, direcionamento do crédito e inflação;
riscos de crédito e inadimplência; e spread bancário.
Judiciário e crédito - Judiciário enquanto
instituição de proteção ao crédito;
segurança jurídica;
recuperação de garantias e seus impactos sobre a oferta
de crédito e os spreads bancários; cadastro positivo; e
reformas no coe.
09h00 às 09h50 - Apresentação do tema, do
programa e da turma. 20 min. Reintrodução à
análise econômica do direito: conceitos básicos
e desmistificação do método. 20 min. Argumentos
sobre a importância e contextualização do
crédito.
09h50 às 10h40 - Introdução aos mecanismos
conformadores do crédito: oferta e demanda de crédito.
15 min. Formação das taxas de juros e taxa Selic. 15
min. Introdução sobre política monetária.
10 min. Concentração bancária
Intervalo- 10 min
10h50 às 11h40- Direcionamento do crédito. 15 min.
Mecanismos de transmissão monetária 20 min. Riscos de
crédito e inadimplência.
11h40 às 12h30 - Spreads bancários
Intervalo
13h30 às 14h20 - Retomada dos conceitos apresentados no dia
anterior. 15 min. Judiciário enquanto instituição
de proteção ao crédito. 25 min. Condições
básicas de um judiciário eficiente
14h20 às 15h10 - Segurança jurídica. Proteção
das garantias
15h10 às 16h00 - Apresentação e discussão
de casos concretos apresentados pelo docente.
Intervalo - 10 min.16h10 às 17h00 - Cadastro positivo. Reforma
do CDC. Estudos de Caso e discussão de jurisprudência e
seus desdobramentos concretos na economia e no direito. Apresentação
de trabalho pelos alunos sobre aplicabilidade da jurisprudência
na sua realidade.
17h00 às 17h50- Apresentação e discussão
de casos.
17h50 às 18h40- 1h/a destinada à apresentação
e discussão, em grupo, do caso apresentado pelo professor
sobre segurança jurídica. Análise e discussão
de jurisprudência na realidade dos magistrados.
Metodologia:
Abordagem expositiva e colaborativa, contando com a participação
dos magistrados na construção do conhecimento. Estudo
de casos práticos relacionados às partes mais concretas
do conteúdo. A abordagem pedagógica privilegiará
formas de discussão do tema das seguintes maneiras:
a) Aulas expositivo-dialogadas, com a definição e
apresentação dos conceitos centrais e o incentivo à
participação dos magistrados, de forma espontânea
ou instigada, para interpretar exemplos, complementar ideias e
sugerir formas de aplicação.
b) Aplicação das ideias e conceitos a partir de casos
práticos, privilegiando-se as questões que possam ser
enfrentadas pelos juízes no seu dia a dia, a fim de que tal
reflexão se dê da maneira mais proveitosa possível
Avaliação para a aprendizagem:
A avaliação será feita através da
participação em sala de aula e da resolução
dos casos geradores. Sobre a análise dos casos, o professor
escolherá um caso da jurisprudência dos tribunais
superiores, e o reconstruirá sob a forma de problema. Em
seguida, será conferido prazo de 15 minutos para os alunos,
reunidos em grupos de até 6, discutirem, à luz da
teoria tratada por meio das aulas expositivo¬ dialogadas. Serão
conferidos mais 10-15 minutos para explanação dos
principais tópicos levantados por cada grupo e, na sequência,
os professores realizarão um fechamento do debate.
PROFESSOR: Jairo Saddi
CURRÍCULO: Doutor em Direito Econômico pela Universidade
de São Paulo. Pós-Doutorado pela Universidade de
Oxford. É Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da
USP, Administrador de Empresas pela FGV-SP. Foi Presidente do
Conselho do lnsper Direito (ex-lbmec São Paulo) além de
professor e Regulação Bancária no mesmo curso.
É Conselheiro do Instituto dos Advogados de São Paulo
(IASP), membro do Conselho Editorial da Editora Revista dos
Tribunais, da Revista da Procuradoria do Banco Central do Brasil e
da Revista de Direito Bancário e do Mercado de Capitais
(Ed.Revista dos Tribunais). É árbitro da Câmara
de Arbitragem da FGV, da ANDIMA - Associação Nacional
das Instituições do Mercado Financeiro e da Câmara
de Mediação e Arbitragem de São Paulo da
CIESP/FIESP. Foi Professor Visitante da Universidade de Oxford em
2006-2007 (Inglaterra), da Universidade de Coimbra (Portugal) e da
Universidade de St. Gallen(Suíça) em 2008. Atualmente é
professor da FGV-Rio.
Bibliografia:
O Professor desenvolverá texto específico relativo ao
objeto da disciplina, o qual será circulado previamente à
aula, para fins de balizamento do conhecimento. Além desse
texto específico, sugerem-se as seguintes fontes como
bibliografia complementar:
ARAÚJO, Victor Leonardo de. Preferência pela liquidez
dos bancos públicos no ciclo de expansão do crédito
no Brasil, 2003-2010: texto para discussão, 2012. Disponível
em: repositorio ipea. gov br. Acesso em 06 ma i. 2018.
BANCO Central do Brasil. Relatório de Estabilidade Financeira,
v. 17, nº 1, abr. 2018. Disponível em: bcb gov br.
BERNANKE, Ben S.; GERTLER, Mark. lnside the Black Box: The Credit
Channel of Monetary Policy and Transmission. JournalofEconomic
Perspectives, 1995. Disponível em: nber org Acesso em: 20 abr.
2018.
BIANCO, Magda; JAPPELLI, Tullio; PAGANO, Marco. Courts and Banks:
Effects of Judicial Enforcement on Credit Markets, 2002. Disponível
em: ssrn com. Acesso em: OS abr. 2018.
CARVALHO, Carlos Eduardo. Bancos e inflação no Brasil:
da crise dos anos 1980 ao Plano Real. Disponível em: abphe.
org.br. Acesso em: 13 abr. 2018.
COOTER, Robert; ULEN, Thomas. Law and Economics, 3a. Ed. Addison
Wesley Longman, 2000.
COSTA, Ana Carla A.; MELLO, João M. P. de. Judicial Risk
and Credit: Market Performance Micro Evidence from Brazilian
Payroll Loans, 2008. Disponível em: nber.com />. Acesso
em: 12 fev. 2018.
KERKMEESTER, Heico. Methodology: General, 1999. Disponível
em: reference findlaw com. Acesso em: 20 fev. 2018.
LUNDBERG. Eduardo Luís. Bancos oficiais e crédito
direcionado- o que o que diferencia o mercado de crédito
brasileiro?, 2011. Disponível em: bcb gov br. Acesso em 20
abr. 2018.
MELLO, João Manoel Pinho de; MOURA, Maurício Costa de
Moura. Cadastro que positiva. Folha de São Paulo. 5 mai. 2018.
Disponível em .bcb. gov .br.
MENDONÇA, Mário Jorge; SACHSIDA, Adolfo. Identificando
a demanda e a oferta de crédito bancário no Brasil:
texto para discussão, 2013. Disponível em: http
epositorio.ipea.gov.br. Acesso em: 20 abr. 2018.
MISHKIN, Frederic. Symposium on the monetary transmission mechanism.
Journalofeconomic perspectives, 1995. Disponível em: .aeaweb.
org. Acesso em: 25 abr. 2018.
OCDE. Relatórios Econômicos OCDE: Brasil 2018.
Disponível em: oecd org. Acesso em 10 abr. 2018.
OREIRO, José Luiz. Preferência pela liquidez,
racionamento de crédito e concentração
bancária: uma nova teoria pós-keynesiana da firma
bancária. Disponível em: . scielo.br. Acesso em: 20
abr. 2018.
PINHEIRO, Armando Castelar; SADDI, Jairo. Direito, Economia e
mercados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
POSNER, Richard. Economic Analysis of Law. 6a Ed. Nova Iorque: Aspen
Publishers, 2003.
________ Law and Economics is Moral, 1990. Disponível em: <
/chicagounbound. uchicago. edu. Acesso em OS fev. 2018.
RIZZARDO, Arnaldo. Contratos de crédito bancário, Sa
Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000.
ROMERO, Cristiano. É hora de rever o crédito
direcionado. Valor Econômico. 15 mar. 2017. Disponível
em: ww. valor.com. br.
SADDI, Jairo. Bancos públicos e expansão do crédito.
Valor Econômico. 06 abr. 2012. Disponível em:
ww.valor. com.br
_______. Crédito e judiciário no Brasil: uma análise
de Direito & Economia. São Paulo: Quartierlatin do Brasil,
2007.
_______ A natureza econômica do contrato bancário. In:
FONTES, Marcos Rolim Fernandes; WAISBERG, Ivo (Coords.). Contratos
bancários. São Paulo: Quartierlatin, 2006.
_______.0 poder e o cofre: repensando o Banco Central. São
Paulo: Textonovo, 1997.
_______.Risco de crédito. Valor Econômico. 23 mar. 2015.
Disponível em: valorcom.br.
_______.Superendividamento. Valor Econômico. 25 jun. 2012.
Disponível em: valor.com. br
_______. Temas de regulação financeira. São
Paulo: Quartierlatin, 2010.
STIGLITZ, Joseph; WEISS, Andrew. Credit Rationing in Markets with
lmperfect lnformation. The American EconomicReview, 1981. Disponível
em: jstor org. Acesso em: 13 abr. 2018.
MÓDULO II- 12/11/18- Defesa da Concorrência e do
Consumidor- 10 h/a
Objetivo Geral: A disciplina tem o objetivo de introduzir conceitos,
a natureza do problema, o porquê da intervenção
estatal nessa área e as principais teorias que explicam a
necessidade de instituições que atuam na defesa da
concorrência e do consumidor, focando entre outros nas
consequências econômicas de restrições à
concorrência.
Objetivos Específicos:
Ao final do módulo, o magistrado estará apto a:
Utilizar a ferramenta do direito da concorrência em suas
decisões judiciais
Decidir de forma mais aprofundada casos que envolvam a aplicação
da lei 12.529/2011 e demais legislação incidente sobre
ilícitos anticompetitivos e atos de concentração
Conteúdo Programático:
a. Por Que Defender a Concorrência?
b. Restrições à Concorrência
c. Legislação e Instituições de Defesa
da Concorrência
d. Defesa do Consumidor
e. Análises Comparadas em Concorrência e Proteção
ao Consumidor
Carga horária: 10 horas-aula, divididas da seguinte forma:
9h00 às 9h50- Por que defender a livre concorrência?
Lógica econômica da política de defesa da
concorrência. Destinada à exposição
dialogada.
9h50 às 10h40- Atos de concentração. Por que
controlar estruturalmente o mercado?
10h50 às 11h40 - Incentivos econômicos à
concentração e preocupações subjacentes à
criação de poder econômico. Destinada à
exposição dialogada.
11h40 às 12h20- Práticas anticompetitivas. Grandes
temas. Destinada à exposição dialogada
12h20 às 13h10- Cartéis. Incentivos econômicos e
práticas de combate. Intervalo
14h10 às 15h00 - Restrições verticais. Destinada
à exposição dialogada, através de caso
concreto apresentado.
15h00 às 15h50 - Estudo de casos 1: o papel do Judiciário
na revisão das decisões do CADE. Debate e aplicação
de trabalho para discussão em grupo.
16h00 às 16h50 - Estudo de casos 2: ações
judiciais para tutela da concorrência. Debate e aplicação
de trabalho para discussão em grupo.
16h50 às 18h30- Atividade Prática elaboração
de um plano de ação: cada aluno Magistrado, dentro da
sua realidade, deverá elaborar uma decisão, com o
objetivo de realizar um diagnóstico e projetar melhorias
(2h/a).
Metodologia:
Abordagem expositiva e colaborativa, contando com a participação
dos magistrados na construção do conhecimento. Estudo
de casos práticos relacionados a cada tema.
A abordagem pedagógica privilegiará formas de discussão
do tema das seguintes maneiras:
a) Aulas expositivo-dialogadas, com a definição e
apresentação dos conceitos centrais e o incentivo à
participação dos magistrados, de forma espontânea
ou instigada, para interpretar exemplos, complementar ideias e
sugerir formas de aplicação.
b) Aplicação das ideias e conceitos a partir de casos
práticos, privilegiando-se as questões que possam ser
enfrentadas pelos juízes no seu dia a dia, a fim de que tal
reflexão se dê da maneira mais proveitosa possível.
Avaliação para a aprendizagem:
Discussão em sala de aula de estudos de casos; elaboração
escrita de análise sintética de um dos casos discutidos
em sala.
Sobre a análise dos casos, os professores escolherão
casos emblemáticos da Jurisprudência dos tribunais
superiores, e os reconstruirão sob a forma de problema. Em
seguida, será conferido prazo de 15 minutos para os alunos,
reunidos em grupos de até 6, discutirem, à luz da
teoria tratada por meio das aulas expositivo-dialogadas. Serão
conferidos mais 10-15 minutos para explanação dos
principais tópicos levantados por cada grupo e, na sequência,
os professores realizarão um fechamento do debate.
Avaliação de Reação:
Foram programadas avaliações de desenvolvimento quanto
à disciplina, ao curso e ao desempenho do docente. O
instrumento para tanto será disponibilizado ao final do curso,
com vistas a aprimorar ações educacionais futuras.
Segue ao final as avaliações que serão
utilizadas para aferir o desenvolvimento do curso e o desempenho do
docente, conforme art.6º, inciso VIl, IN 1/2017.
PROFESSORES: Patrícia Regina Pinheiro Sampaio (6h/a) e Marcus
Abraham (4h/a) Patrícia Regina Pinheiro Sampaio
CURRÍCULO: Doutora e Mestre em Direito pela USP. Bacharel em
Direito pela PUC-RJ. Pesquisadora do Centro de Pesquisas em Direito e
Economia (CPDE) da FGV DIREITO RIO. Professora da graduação
e do mestrado em Direito da Regulação da FGV Direito
Rio. Membro da Comissão de Direito Administrativo e da
Comissão de Direito da Energia Elétrica da OAB/RJ. Foi
diretora da Associação Brasileira de Direito e Economia
(ABDE).
Marcus Abraham
CURRÍCULO: Pós-Doutorado pela Universidade de Lisboa
(UL), em 2018. Doutorado em Direito Público pela Universidade
do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em 2005. Mestrado em Direito
Tributário pela Universidade Cândido Mendes (UCAM), em
2000. Especialização em MBA em Direito Empresarial pela
Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ/CEE), em
1997. Graduação em Administração pela
Universidade Cândido Mendes (UCAM), em 1996. Graduação
em Direito pela Universidade Cândido Mendes (UCAM), em 1992.
Tomou posse como Desembargador no TRF da 2ª Região em
10/10/2012. Presidente da 3ª Turma Especializada do TRF da 2ª
Região - Direito Tributário (2017-atual). Membro do
Órgão Especial (2014-2017) e do Conselho de
Administração (2013-2015). Diretor de Estágios
da Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª Região -
EMARF (2013-2016). Diretor de Intercâmbio e Difusão da
Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª Região -
EMARF (2017-2019). Presidente da Comissão Temática de
Direito Tributário e Financeiro da Escola da Magistratura
Regional Federal da 2ª Região (2017-atual).
Bibliografia:
A Professora Patrícia Sampaio desenvolverá texto
específico relativo ao objeto da disciplina, o qual será
circulado previamente à aula, para fins de balizamento do
conhecimento. Além desse texto específico, sugerem-se
as seguintes fontes como bibliografia complementar:
BORK, Robert. The antitrust paradox: A law at war with itself. Nova
Iorque: the Free Press, 1993.
BRUNA, Sérgio Varella. O poder econômico e a
conceituação do abuso em seu exercício. São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001.
CADE. Guia para análise da consumação prévia
de atos de concentração econômica. Brasília:
CADE, maio/2015.
CARLTON, Dennis. A general analysis of exclusionary conduct and
refusal to deal- why Aspen and Kodak are misguided, 2001. Disponível
em nber.org/papers/w8105.pdf, acesso em jan.2003. CARVALHOSA,
Modesto. Comentários à Lei de Sociedades Anônimas.
São Paulo: Saraiva, 1998
EASTERBROOK, Frank e POSNER, Richard. Antitrust: cases, economic
notes and other materiais. St. Paul: West PublishingCo., 1981.
FAGUNDES, Jorge. Fundamentos econômicos das políticas de
defesa da concorrência: eficiência econômica e
distribuição de renda em análises antitruste.
São Paulo: Singular, 2003.
FORGIONI, Paula. Os fundamentos do antitruste. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1998.
HAYEK, Friedrich. The use of knowledge in society. ln .lndividua/ism
and economic arder,London: Routledge & Kegan Paul Ltd., 1949.
HOVENKAMP, Herbert. Federal antitruste po/icy: the law of competition
and its practice. 2a ed. St. Paul: The West Group, 1999.
IRTI, Natalino. Persona e mercato. RivistadiDirittoCivile. Padova:
CEDAM, ano XLI, nº 3º - maio/jun, 1995.
OCDE. Hard Core Cartels: Third report on the implementation of the
1998 Council Recommendation (2005). Disponível em: .oecd org
daf/competition/cartels/35863307.pdf. Acesso em: 19/04/2018
PONDÉ, João Luiz; FAGUNDES, Jorge e POSSAS, Mário.
Custos de transação e política de defesa da
concorrência. ” Economia Contemporânea nº 2,
jul-dez/1997.
PINHEIRO, Armando Castelar; SADDI, Jairo. Direito, economia e
mercados. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
POSNER, Richard. Economic analysis of Law. Nova Iorque: Aspen
Publishers, 1998.
SALGADO, Lucia Helena. A Economia Política da Ação
Antitruste. São Paulo: Singular, 1997.
SALOMÃO FILHO, Calixto. Regulação da atividade
econômica (princípios e fundamentos jurídicos).
São Paulo: Malheiros, 2001.
SAMPAIO, Patrícia Regina Pinheiro. Regulação e
concorrência: a atuação do CADE em setores de
infraestrutura. São Paulo: Saraiva, 2013.
_________. Direito da concorrência e obrigação de
contratar. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009
SCHUARTZ, Luis Fernando. Ilícito antitruste e acordos entre
concorrentes. In: POSSAS, Mario (Coord.) Ensaios sobre economia e
direito da concorrência. São Paulo: Singular, 2002.
STIGLER, George. The theory of economic regulation. Bel/ Journal of
Economics and Management Sciences, v. 2, n. 1, primavera de 1971.
STIGLITZ, Joseph; WALSH, Carl. Introdução à
microeconomia. Rio de Janeiro: Campos, 2003.
MÓDULO III - 26/11/18- Infraestrutura e sua Regulação-
10 h/a
Lidar com infraestrutura é algo complexo do ponto de vista da
Teoria Econômica. Além da pluralidade dos atores
envolvidos e dos montantes necessários à realização
de investimentos, há que se considerar as razões
econômicas subjacentes às regras regulatórias,
altamente específicas. Nesse sentido, alguns setores têm
características de monopólio natural e, por isso,
possuem grande capacidade de explorar eficiências decorrentes
de economias de escala e de densidade. Por outro lado, a estrutura
monopolística poderá comprometer o bem-estar social,
caso se tolere o aumento arbitrário do preço do produto
ou serviço fornecido. Isso também vale para alguns
segmentos econômicos verticalmente integrados, com todas as
atividades de uma determinada cadeia produtiva nas mãos de um
único agente econômico, o que pode gerar maior
eficiência na prestação do serviço, mas
também limitar a competição. Afora isso, o
arcabouço regulatório dos diversos setores de
infraestrutura está sujeito a frequentes adaptações
propiciadas pelo constante avanço tecnológico, por
vezes destrutivo, e pelas transformações da economia
nacional, que precisa se adequar ao competitivo mercado
internacional. O judiciário é recorrentemente acionado
para resolver disputas e modular mudanças que surgem na
formatação da complexa e mutante regulação
desses setores. O objetivo deste curso é explorar como é
feita essa regulação no Brasil, como ela se compara com
a prática em outras jurisdições e que parâmetros
podem ajudar os magistrados em suas decisões sobre esses
temas.
Objetivo Geral: A disciplina tem o objetivo de capacitar o magistrado
a atuar com temas relacionados à regulação da
infraestrutura, permitindo a este compreender o impacto de suas
decisões sobre os projetos de infraestrutura e contratos em
execução, bem como aplicar as modernas teorias
econômicas e jurídicas na resolução das
questões a ele submetidas.
Objetivos Específicos:
Ao final do módulo, o magistrado estará apto a:
Considerar elementos de teoria microeconômica em casos que
envolvam regulação de contratos de infraestrutura
Considerar, em suas decisões, elementos da teoria econômica
da regulação, como monopólios naturais, bens
públicos externalidades e assimetria informacional.
Ter uma compreensão mais aprofundada das disciplinas econômica
e jurídica dos principais setores regulados de infraestrutura
Conteúdo Programático:
a. Relação entre infraestrutura e bem-estar social
b. Teorias da Regulação
c. Ciclo de políticas públicas
d. Regulação de monopólios naturais
e. Regulação em setores verticalmente integrados
f. Regulação da Infraestrutura no Brasil
Setor Elétrico
Setor Telecomunicações
Setor de Transportes
Setor de Água e Saneamento
Carga horária: 10 horas-aula, divididas da seguinte forma:
9h00 às 9h50 - Destinada a apresentar a relação
entre infraestrutura e bem-estar social e a importância de o
magistrado compreender o impacto de suas decisões sobre os
projetos de infraestrutura.
9h50 às 10h40-Teorias da Regulação. Ciclo de
políticas públicas.
10h50 às 11h40 - Regulação de monopólios
naturais. Vantagens e desvantagens. Viabilização da
concorrência: Teoria das Instalações Essenciais.
11h40 às 12h20 - Regulação em setores
verticalmente integrados. Vantagens e desvantagens da integração
vertical. Intervenção estrutural: separação
dos segmentos. Unbundling.
12h20 às 13h10 - Destinada à exposição
dialogada da introdução do processo de privatização
e da introdução do modelo de regulação no
Brasil.
Intervalo
14h10 às 15h00 - Setor Elétrico. Geração.
Transporte: transmissão e distribuição.
Comercialização. Setor de Água e Saneamento.
Estudo de casos concretos e debates.
15h00 às 15h50- Setor Telecomunicações.
Apresentação de exemplos e casos concretos para
avaliação e debate com o grupo, finalizando com
aplicação de trabalho para os alunos apresentarem.
15h50 às 16h40- Setor de Transportes: visão geral.
Transporte Rodoviário. Estudo de caso concreto da Regulação
do Setor de Transportes para debate e apresentação de
trabalho.
16h50 às 17h40 - Transporte Aeroviário. Transporte
Ferroviário. Estudo de caso concreto sobre regulação
do setor e aplicação de trabalho com apresentação
pelos alunos.
17h40 às 18h30- 1h/a destinada à apresentação
e discussão de caso concreto, em grupo. Análise e
discussão de jurisprudência e seus desdobramentos
concretos na economia e no direito.
Metodologia:
Abordagem expositiva e colaborativa, contando com a participação
dos magistrados na construção do conhecimento. Estudo
de casos práticos relacionados a cada tema.
A abordagem pedagógica privilegiará formas de discussão
do tema das seguintes maneiras:
a) Aulas expositivo-dialogadas, com a definição e
apresentação dos conceitos centrais e o incentivo à
participação dos magistrados, de forma espontânea
ou instigada, para interpretar exemplos, complementar ideias e
sugerir formas de aplicação.
b) Aplicação das ideias e conceitos a partir de casos
práticos, privilegiando-se as questões que possam ser
enfrentadas pelos juízes no seu dia a dia, a fim de que tal
reflexão se dê da maneira mais proveitosa possível.
Avaliação para a aprendizagem:
Discussão em sala de aula de estudos de casos; elaboração
escrita de análise sintética de um dos casos discutidos
em sala.
O professor escolherá casos sobre Regulação ou
da jurisprudência dos tribunais superiores, e os reconstruirá
sob a forma de problema. Em seguida, será conferido prazo de
15 minutos para os alunos, reunidos em grupos de até 6,
discutirem, à luz da teoria tratada por meio das aulas
expositivo-dialogadas. Serão conferidos mais 10-15 minutos
para explanação dos principais tópicos
levantados por cada grupo e, na sequência, será
realizado um fechamento do debate.
Avaliação de Reação:
Foram programadas avaliações de desenvolvimento quanto
à disciplina, ao curso e ao desempenho do docente. O
instrumento para tanto será disponibilizado ao final do curso,
com vistas a aprimorar ações educacionais futuras.
Segue ao final as avaliações que serão
utilizadas para aferir o desenvolvimento do curso e o desempenho do
docente, conforme art.6º, inciso VII, IN 1/2017.
PROFESSOR: Thiago C. Araújo
CURRÍCULO: Doutor e Mestre em Direito pela UERJ. Bacharel em
Direito pela UERJ. Possui em MBA em Previdência Complementar
pela COPPE/UFRJ e em Concessões e PPP pela London
SchoolofEconomics/FESPSP. Professor da graduação da
EPGE/FGV. Membro da Comissão de Direito Administrativo do
IAB/RJ. Foi diretor da Associação Brasileira de Direito
e Economia (ABDE). Procurador do Estado do Rio de Janeiro. Belo
Horizonte: Fórum, 2015.
O Professor desenvolverá texto específico relativo ao
objeto da disciplina, o qual será circulado previamente à
aula, para fins de balizamento do conhecimento. Além desse
texto específico, sugerem-se as seguintes fontes como
bibliografia complementar:
ARAGÃO, Alexandre Santos de. Direito dos Serviços
Públicos. Rio de Janeiro, Forense, 2008.
BARROSO, Luís Roberto. Estado e Livre Inciativa na Experiência
Constitucional Brasileira. In: RIBEIRO, Leonardo Coelho; FEIGELSON,
Bruno; VÉRAS, Rafael. A Nova Regulação da
Infraestrutura e da Mineração.
LEAL, Fernando. Propostas para uma abordagem teórica-metodológica
do dever constitucional de eficiência. Revista Eletrônica
de Direito Administrativo Econômico (REDAE). Salvador,
Instituto Brasileiro de Direito Público, nº 15,
agosto/setembro/outubro, 2008.
MARQUES NETO, Floriano de Azevedo. A nova regulação dos
serviços públicos. In Revista de Direito
Administrativo, vol. 228, Rio de Janeiro, Renovar, abr.-jun./2003.
MATIOS, Paulo Todescan Lessa. O Novo Estado Regulador no Brasil:
eficiência e legitimidade. São Paulo: Singular, 2006.
PIRES, José Claudio Unhares. Avaliação dos
modelos tarifários: price-cap, retorno sobre investimento,
benchmark regulation, yardstickcompetition. In: SARAIVA, Enrique;
PECI, Alketa; BRASÍLICO, Edson América (Org.).
Regulação, Defesa da Concorrência e Concessões.
Rio de Janeiro: Editora FGV, 2002.
RAGAZZO, Carlos Emmanuel Joppert. Regulação Jurídica,
Racionalidade Econômica e Saneamento Básico. Rio de
Janeiro: Renovar, 2011.
SALOMÃO FILHO, Calixto. Direito Concorrencial. As Estruturas.
2. ed. São Paulo: Malheiros, 2002.
SAMPAIO, Patrícia Regina Pinheiro. Regulação e
Concorrência: a atuação do CADE em setores de
infraestrutura. São Paulo : Saraiva, 2013.
SANTIAGO JUNIOR, Fernando Antônio. A Regulação do
Setor Elétrico Brasileiro. Belo Horizonte: Fórum, 2010.
SOUTO, Marcos Juruena Villeia. Direito Administrativo das Concessões.
Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004. SUNDFELD, Carlos Ari. A regulação
das telecomunicações. In: FIGUEIREDO, Marcelo. Direito
e regulação no Brasil e nos EUA. São Paulo:
Malheiros, 2004.
MÓDULO IV -10/12/18- lnstituicões financeira e sua
regulacão- 10 h/a
Um sistema financeiro saudável é um elemento central
para o bom funcionamento da economia, para a geração de
riquezas e para o desenvolvimento de longo prazo, inclusive pela
ótica social, como ocorre com o financiamento à
habitação, por exemplo. Porém, há
momentos em que há estresse no sistema, o que pode ter sérios
impactos sobre a economia, como demonstrou a crise financeira
internacional iniciada em 2007. Este curso tem o objetivo de
apresentar quais são as boas práticas regulatórias
no sistema financeiro. Serão apresentadas as regulações
para o Sistema Financeiro Nacional.
Objetivo Geral:
Analisar o regime jurídico do Sistema Financeiro Nacional e
das atividades exercidas pelas instituições financeiras
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Objetivos Específicos:
Ao final da disciplina, o magistrado estará apto a:
Utilizar em suas decisões uma compreensão mais
aprofundada dos princípios basilares que compõem a
regulação do Sistema Financeiro Nacional.
Considerar, em suas decisões, de forma mais aprofundada, a
estrutura institucional para a regulação do Sistema
Financeiro Nacional.
Utilizar, em suas decisões, conhecimento acerca da interface
entre os diversos segmentos do mercado financeiro, a negociação
de títulos públicos e privados, operações
bancárias ativas e passivas, securitização de
ativos financeiros e repercussões jurídicas das
inovações tecnológicas na atividade bancária.
Conteúdo Programático:
a. Princípios da regulação do sistema
financeiro
b. Quadro normativo do Sistema Financeiro Nacional c. O sistema
bancário em uma economia de mercado
d. O papel da moeda e dos bancos
e. Instituições reguladoras do sistema financeiro
f. Instrumentos de política econômica
g. Capital, alavancagem e provisionamento
h. Custos e benefícios da regulação bancária
i. Regulação no mercado de capitais
j. Regulação no mercado de seguros
k. Novas tecnologias e o setor financeiro
Carga horária: 10 horas-aula
9h00 às 9h50 - Introdução: 1 h/a destinada a
apresentar os princípios básicos da regulação
financeira
9h50 às 10h40- 1h/a destinada a analisar o quadro normativo da
regulação do sistema financeiro nacional
10h50 às 11h40 - 1 h/a destinada a analisar a estrutura
institucional da regulação do sistema financeiro
nacional
11h40 às 12h20 - 1 h/a destinada a exposição
dialogada sobre os principais tipos de instituições
financeiras bancárias e não bancárias em atuação
no Brasil
12h20 às 13h10- 1h/a destinada a exposição
dialogada sobre a diferença entre os bancos públicos e
privados
intervalo
14h10 às 15h00 - 1 h/a destinada a analisar a atuação
dos bancos como prestadores de serviços qualificados no
mercado de fundos de investimento
15h00 às 15h50- 1 h/a destinada a analisar as principais
operações bancárias ativas e passivas através
de exemplos e casos concretos para avaliação e debate
com o grupo.
15h50 às 16h40 - 1 h/a Apresentação de seminário
destinado a analisar o regime jurídico do mercado de seguros
16h50 às 17h40- 1 h/a destinada a analisar o regime jurídico
do mercado de capitais, através de casos concretos para
debates com o grupo. Debate na modalidade de fishbowl discussiongroup
sobre uma questão jurídica relacionada com o conteúdo
do curso e com a prática dos magistrados.
17h40 às 18h30 - 1 h/a destinada a debater alguns potenciais
impactos das novas tecnologias no setor financeiro, discussão
e apresentação de caso, em grupo de alunos. Debate na
modalidade de fishbowl discussiongroup sobre uma questão
jurídica relacionada com o conteúdo do curso e com a
prática dos magistrados.
Metodologia:
Apresentação expositiva e dialogada com exemplos e
estudos de casos.
Em todos os temas haverá inicialmente uma apresentação
dos conceitos importantes e sua utilização prática,
imediata, em exemplos sobre a economia brasileira ou de outros
países. Em seguida haverá a solicitação
de comentários e opiniões por parte do grupo, os quais
serão debatidos à luz dos conceitos e ideias
apresentados, com foco em exemplos que reflitam a atuação
dos magistrados. Sobre a análise dos casos, o professor trará
situações cotidianas e seus potenciais reflexos em
casos que chegam aos tribunais.
Avaliação para a aprendizagem:
Serão realizadas duas atividades em grupo para avaliação
e acompanhamento da aprendizagem em sala da aula. Na primeira, a
turma será dividida em quatro grupos, cada grupo terá
que analisar um caso e apresentar um seminário sobre a opinião
jurídica do grupo sobre as questões jurídicas em
discussão no caso analisado. Na segunda, acontecerá um
debate na modalidade de fishbowl discussiongroup sobre uma questão
jurídica relacionada com o conteúdo do curso e com a
prática dos magistrados.
Bibliografia:
O Professor desenvolverá texto específico relativo ao
objeto da disciplina, o qual será circulado previamente à
aula, para fins de balizamento do conhecimento. Além desse
texto específico, sugerem-se as seguintes fontes como
bibliografia complementar:
ABRÃO, Nelson. Direito Bancário. São Paulo:
Saraiva, 16ª Ed., 2016.
ANTUNES, José Engrácia. Instrumentos financeiros.
Coimbra: Almedina, 3ª Ed., 2017. BINNIE, Ricardo. Transparência
dos Bancos. São Paulo: Almedina, 1ª Ed., 2011.
CATAPANI, Márcio Ferro. Títulos Públicos:
natureza jurídica e mercado. São Paulo: QuartierLatin,
1ª Ed., 2014.
D'ÁVILA, Daniela Peretti. A Atuação da Comissão
de Valores Mobiliários como AmicusCuriae nos Processos
Judiciais que envolvem o mercado de capitais. São Paulo:
Almedina, 1ª Ed., 2015.
DUARTE JUNIOR, Antônio Marcos. Gestão de Riscos para
Fundos de Investimento. São Paulo: Pearson, 1ª Ed., 2005.
ERLING, Marias Lopes Godinho. Regulação do Sistema
Financeiro Nacional: desafios e propostas de aprimoramento
institucional. São Paulo: Almedina, 2015.
FONTES, Marcos Rolim Fernandes; WAISBERG, Ivo. Legislação
bancária. São Paulo: QuartierLatin, 2006. FORTUNA,
Eduardo. Mercado Financeiro: produtos e serviços. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 21ª Ed., 2017. HAENSEL, Taimi. A Figura
dos Gatekeepers. São Paulo: AImedina, 1ª Ed., 2014.
LOPES, Alexsandro Broedel; GALDI, Fernando Caio; LIMA, lran Siqueira.
Manual de Contabilidade e Tributação de Instrumentos
Financeiros e Derivativos. São Paulo: Atlas, 2ª Ed.,
2011. MOURÃO, Mário. Financiamentos estruturados. São
Paulo: Almedina, 1ª Ed., 2016. SANDRONI, Paulo. Dicionário
de administração e finanças. São Paulo:
Best Seiler, 1ª Ed., 2001.
SILVA, João Calvão da. Titul[ariz]ação de
créditos: securitization. Coimbra: Almedina, 2ª Ed.,
2005.
OLIVEIRA, Gilson; PACHECO, Marcelo. Mercado Financeiro: objetivo e
profissional. São Paulo: Fundamento, 3ª Ed., 2017.
OLIVEIRA, Marcos. Moeda, Juros e Instituições
Financeiras: regime jurídico. Rio de Janeiro: Forense, 2ª
Ed., 2006.
WAISBERG, Ivo; FONTES, Marcos Rolim Fernandes. Contratos Bancários.
São Paulo: Fundamento, 3ª Ed., 2017.
YAZBEK, Otavio. Regulação do Mercado Financeiro e de
Capitais. Rio de Janeiro: Elsevier, 1ª Ed., 2007.
Este documento é parte do caderno administrativo do TRF do diário publicado em 17/03/2020. O caderno do diário eletrônico é assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, por MARIA ALICE GONZALEZ RODRIGUEZ:10382, Nº de Série do Certificado 4630009453394063801, em 16/03/2020 às 15:18:19.