PORTARIA EMARF Nº TRF2-PTE-2021/00001, DE 18 DE JANEIRO DE 2021
Dispõe sobre a aprovação do Plano do Curso de
Aperfeiçoamento para fins de Vitaliciamento, a ser promovido
pela EMARF.
O Diretor-Geral da Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª
Região (EMARF), no uso de suas atribuições e,
Considerando o art. 93, inciso II, alínea "c", e
inciso IV, da Constituição Federal, que prevê a
participação em cursos oficiais ou reconhecidos de
formação e aperfeiçoamento de magistrados como
etapa obrigatória do processo de vitaliciamento e como
requisito para promoção na carreira;
Considerando a Resolução ENFAM n° 2, de 8 de junho
de 2016, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que dispõe sobre os
programas para a formação e o aperfeiçoamento de
magistrados e regulamenta os cursos oficiais para o ingresso, a
formação inicial e o aperfeiçoamento de
magistrados e de formadores;
Considerando a Resolução ENFAM nº 7, de 7 de
dezembro de 2017, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que dispõe sobre as
diretrizes pedagógicas para a formação e o
aperfeiçoamento de magistrados;
Considerando a Instrução Normativa ENFAM nº 1, de
3 de maio de 2017, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que disciplina o
credenciamento de cursos oficiais promovidos pelas escolas judiciais,
judiciárias eleitorais e de magistratura para o ingresso, a
formação inicial e o aperfeiçoamento de
magistrados e de formadores.
RESOLVE:
Art. 1º. Aprovar o Plano do Curso de Aperfeiçoamento para
fins de Vitaliciamento, a ser promovido pela EMARF para os
Magistrados aprovados no XVII Concurso Público promovido para
Provimento de Cargos de Juiz Federal Substituto da Justiça
Federal da 2ª Região, conforme o plano/projeto de curso
anexo a esta Portaria.
Art. 2º. A Assessoria Executiva da EMARF cuidará dos
procedimentos necessários e da gestão dos documentos
referentes à execução do Plano de que trata esta
Portaria.
Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.
SERGIO SCHWAITZER
Diretor-Geral
ESCOLA DA MAGISTRATURA REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO
ANEXO
PLANO DE CURSO
Programa de formação/curso: Curso de Aperfeiçoamento
para fins de Vitaliciamento
Informações gerais:
Categoria/natureza do curso: Curso de Aperfeiçoamento para
fins de Vitaliciamento
Escola/instituições parceiras responsável pela
realização do curso: ENFAM
Coordenação: Juiz Federal Paulo André Espírito
Santo Bonfadini e Juiz Federal Vladimir Santos Vitovsky
Períodode inscrição: Automática –
Curso Obrigatório para todos os Juízes Vitaliciandos
Período de realização: 26 de fevereiro de 2021 a
30 de setembro de 2022
Modalidade:telepresencial (em plataforma de aulas via zoom) e
presencial (sala de aula EMARF quando possível)
Carga horária: número de horas-aula: 149,4 horas-aula
Frequência Mínima: 75% (setenta e cinco por cento)
Público-alvo: Juízes Federais Substitutos em fase de
vitaliciamento
Número de vagas: 8 (oito) correspondente ao número de
magistrados em fase de vitaliciamento do XVII Concurso para Juiz
Federal Substituto – TRF 2ª região
Número de turmas: 1 (uma)
Local de realização: Aulas telepresenciais via
plataforma Zoom e presenciais na Sala de Aula EMARF e estudo de meio
(no abrigo do Exército da operação Acolhida em
Roraima).
Ementa:
A judicialização da saúde. Aspectos gerais da
judicialização da saúde. A visão do
gestor responsável. A visão do sistema de justiça.
Os parâmetros do STF e do STJ em matéria de saúde.
A Câmara de Resolução de Litígios da Saúde
Pública (CRLSP) e o Núcleo de Assistência Técnica
da Justiça Federal (NAT). A utilização das
ferramentas para auxílio no processo decisório. As
demandas de saúde no plantão judiciário.
Direitos Humanos. Direitos Indígenas. Tratados internacionais.
Direitos migratórios. Relacionamento interinstitucional.
Direito Militar. Atuação das Forças Armadas.
Judicialização dos direitos indígenas. a atuação
do Exército em ações de paz. Direitos indígenas:
as etnias Warao e Eñepá. Direitos migratórios: a
fronteira com a Venezuela e região e a instalação
de três Postos de Triagem em Pacaraima (RR) / Boa Vista (RR) /
Manaus (AM). O direito sanitário e os direitos indígenas.
A operação acolhida e seus 3 pilares: acolhimento,
abrigamento e interiorização. O ordenamento da
fronteira: o atendimento ao fluxo de migrantes e refugiados
venezuelanos na fronteira do Brasil com a Venezuela. As estratégias
de acolhimento. A estratégia de interiorização,
que desloca migrantes e refugiados venezuelanos de Roraima para
outros estados brasileiros.
Estrutura administrativa e judiciária do foro da unidade
judiciária. Administração judiciária
(gestão
processual, gestão de pessoas, de materiais e de resultados).
Tecnologia da informação: os impactos do sistema
eproc. Alterações
legislativas. Prática cível avançada: audiências
cíveis, técnicas de conciliação e
esvaziamento de conflito. Prática forense. Peculiaridades da
justiça federal. Elaboração de decisões e
sentenças e realização de audiências
criminais. Psicologia judiciária Comunicação
social e expressão escrita. Questões práticas
recorrentes na Justiça Federal da 2ª região e os
impactos do Novo Código de Processo Civil. Ética,
filosofia do direito, hermenêutica jurídica e
deontologia da magistratura. O papel do CNJ. Relacionamento
interpessoal e interinstitucional. Relacionamento com os meios de
comunicação
de massa e uso de redes sociais. Demandas repetitivas e
grandes litigantes. Prestações
da seguridade social: aspectos materiais e processuais. Adjudicação
de direitos fundamentais pelo Poder Judiciário. Raça e
gênero. A questão carcerária e as
audiências de custódia. Impactos ambientais, econômicos
e sociais das decisões judiciais e a proteção do
vulnerárel. Direitos humanos. Prática jurisdicional
para fins de vitaliciamento.
Servidor Público. Militar. Sistema Financeiro de Habitação.
Direito Administrativo. As principais questões com as quais o
juiz em vitaliciamento tem se deparado. Técnicas de Elaboração
de Sentenças Cíveis e Decisões Interlocutórias.
Direito Administrativo Militar. Direito Imobiliário (Sistema
Financeiro da Habitação; Alienação
Fiduciária em Garantia; Desapropriação;
Usucapião). Concurso Público. Improbidade
Administrativa. Alterações Legislativas. Abrangência
e aplicação prática da norma. Análise
crítica das inovações e dos impactos. O novo
Código de Processo Civil. Reflexões sobre os impactos
econômicos de decisões administrativas e judiciais em
face de pretensões individuais e coletivas que se apresentam
ao Estado-Juiz. Devido processo nas demandas de direito público.
Execução fiscal e direito regulatório: as
execuções fiscais ajuizadas pelas Agências
Regulatórias e pelos Conselhos Profissionais. Os impactos do
Código de Processo Civil de 2015 na Execução
Fiscal: a defesa do executado e a responsabilidade patrimonial do
devedor. A fixação de honorários sucumbenciais.
A penhora administrativa (averbação pré-executória).
Os impactos da homologação da recuperação
judicial do devedor nas execuções fiscais. A Cooperação
Internacional em Execução Fiscal. Direito Tributário.
Sujeito ativo e sujeito passivo da relação tributária.
Os principais questionamentos da constitucionalidade e legalidade dos
tributos. Técnicas de Elaboração de Sentenças
Cíveis e Decisões Interlocutórias. Alterações
Legislativas. Abrangência e aplicação prática
da norma. Análise crítica das inovações e
dos impactos. O novo Código de Processo Civil e as ações
tributárias. Reflexões sobre os impactos econômicos
de decisões administrativas fiscais e judiciais em face de
pretensões individuais. Crimes Federais. Nulidades mais
comuns. Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. Crime organizado
e métodos extraordinários de investigação.
A investigação nos crimes de Lavagem de Dinheiro.
Alterações Legislativas. Abrangência e aplicação
prática da norma. Análise crítica das inovações
e dos impactos. Direito Internacional dos direitos humanos e as
ordens jurídicas nacionais. Técnica de elaboração
de decisões e sentenças criminais. A experiência
dos juízes em vitaliciamento: oportunidades e desafios.
Direito previdenciário. Aposentadoria por tempo de
contribuição. Aposentadoria por invalidez.
Auxílio-doença. Pensão por morte. Alterações
legislativas. A Reforma da Previdência. O novo Código de
Processo Civil. Reflexões sobre os impactos econômicos
de decisões administrativas e judiciais em face de pretensões
individuais.
A prática jurisdicional avançada no vitaliciamento.
Audiências cíveis. Audiências criminais.
Relacionamento interinstitucional e ações de cidadania.
O trabalho do juiz. Gestão de pessoas. Gestão da saúde
dos magistrados. Portfólio do Vitaliciamento.
Justificativa:
Na forma do art. 30 da Resolução 02/2016 da ENFAM, com
redação dada pela Resolução 02/2017, após
o Curso de Formação Inicial, deverá ser
realizado o Curso de Aperfeiçoamento para Vitaliciamento, com
carga horária mínima 120 (cento e vinte). Por seu
turno, de acordo com seu art. 31, o conteúdo
programático dos cursos oficiais de aperfeiçoamento
para fins de vitaliciamento deve incluir estudos relacionados dentre
os temas constantes no Anexo III daquela resolução,
e que devem ser abordados de forma interdisciplinar, com a finalidade
de atender ao desenvolvimento das competências
necessárias ao aperfeiçoamento
do exercício profissional dos magistrados.
No planejamento do curso, foi discutido com os novos juízes
qual o significado do vitaliciamento, e quais as suas expectativas
com um “Curso de Aperfeiçoamento para Vitaliciamento”.
Neste sentido, procedeu-se à Avaliação
Diagnóstica com o objetivo de levantar as necessidades
específicas dos novos Juízes Federais. Verificou-se que
os novos magistrados ainda careciam de maior instrução
quanto à (1) judicialização da saúde; (2)
relacionamento interinstitucional com as forças armadas,
mormente o Exército, e os direitos indígenas e
migratórios, mormente a questão da Venezuela em
Roraima; (3) gestão da administração judiciária,
com dinâmicas e oficinas de troca e compartilhamento no local
onde estarão lotados; (4) a jurisprudência do Tribunal
Regional da 2ª Região em matéria cível,
tributária, penal, bem como das Turmas Recursais em matéria
cível e em matéria previdenciária; (5)
realização de audiências cíveis e
criminais; (6) ações de cidadania e relacionamento
interinstitucional; (7) gestão de pessoas e da própria
saúde do magistrado, mormente em um contexto de pandemia e de
isolamento/distanciamento social, com generalização do
home office e do teletrabalho.
Com base nos resultados da Avaliação Diagnóstica,
elaborou-se o presente “Curso de Aperfeiçoamento para
Vitaliciamento”, fulcrado nas Diretrizes da ENFAM, em
articulação com as competências necessárias
para o exercício da magistratura, em conjugação
com os três saberes: o conhecimento técnico (o saber), o
conhecimento prático (o saber-fazer) e a competência de
relacionamento interpessoal e interinstitucional dos Juízes (o
saber-ser/conviver).
Nos termos das Diretrizes pedagógicas da ENFAM, as aulas serão
extremamente práticas, focadas na vivência dos
magistrados, no exercício da prática jurisdicional,
durante o período de vitaliciamento. Neste sentido, a
metodologia principal é a realização de Oficinas
e de Sala de Aula invertida, nas quais os magistrados cursistas
trazem as principais questões de seu cotidiano como juiz,
discutem entre si e são coordenados por um juiz mais
experiente que conduz a discussão e contrasta com a legislação
atualizada, a jurisprudência predominante e a doutrina mais
abalizada.
No módulo final do curso, objetivou-se retomar os temas
mencionados na avaliação diagnóstica (itens 5 a
7 supra) discutidos na prática da atividade jurisdicional, com
base nas audiências (cíveis e criminais), no
relacionamento interinstitucional e nas ações de
cidadania, na gestão de pessoas e na gestão da saúde
dos magistrados, finalizando com a apresentação dos
portfólios.
Objetivo geral:
Formar, aperfeiçoar e avaliar para fins de vitaliciamento dos
novos Magistrados, visando à excelência na prestação
da atividade jurisdicional, a boa atuação como gestor,
a boa conduta no relacionamento interpessoal e interinstitucional.
Objetivos específicos:
(1) realizar atividades forenses em consonância com as normas
de organização e estruturação do foro da
Justiça Federal onde estão lotados, além de
atuar de forma mais eficiente e eficaz no contexto organizacional;
(2) utilizar das ferramentas eletrônicas necessárias à
atividade judicante, processando os autos eletrônicos no
sistema eproc.
(3) organizar, gerir e inovar, de modo a contribuir para uma atuação
judicante eficiente e moderna, administrar a unidade judiciária,
liderar e trabalhar em equipe;
(4) identificar, fazer suas e implementar as regras da ética,
adotar uma posição de autoridade ou de humildade
apropriada às circunstâncias.
(5) preparar e conduzir uma audiência cível com respeito
ao princípio do contraditório; gerar concórdia e
de conciliação; toma uma decisão baseada no
direito e nos fatos, incluída no seu contexto, com senso-comum
e que seja executável;
(6) realizar audiências cíveis e criminais; examinar os
aspectos que influenciam o convencimento do magistrado e os aspectos
psicológicos envolvidos quanto às partes e às
testemunhas; elaborar decisões e sentenças criminais,
observando a simplicidade, a objetividade e a uniformidade da
linguagem;
(7) fundamentar, formalizar e explicar uma decisão, nas
questões recorrentes da Justiça Federal, ampliar o
conhecimento dos magistrados sobre as técnicas de elaboração
de decisões interlocutórias e sentenças, além
de apresentar e debater os normativos processuais e analisar os
aspectos que influenciam o convencimento.
(8) decidir levando em conta os impactos econômicos e sociais
de sua decisão, o contexto institucional nacional e
internacional, em casos com grande repercussão.
(9) manter relacionamento interpessoal e interinstitucional adequado,
proporcionando ao magistrado a ampliação do
conhecimento sobre a rotina dos órgãos que se
relacionam com a Justiça Federal, e com a comunidade, através
da realização de ações de cidadania;
(10) julgar ações relacionadas à judicialização
da saúde;
(11) julgar ações relacionadas com as operações
militares, mormente as que envolvam direitos migratórios e
direitos indígenas;
(12) analisar e sintetizar uma situação ou um problema;
identificar e garantir um marco processual; adaptar-se às
circunstâncias adversas, exercer a jurisdição com
segurança e celeridade, de forma proba e indelével na
vida pública e privada.
Conteúdo programático, calendário e carga
horária:
Módulo I – Judicialização da saúde
– 41,4h/a
Módulo II – Direitos humanos, direitos indígenas,
direitos migratórios e relacionamento interinstitucional. O
caso da Operação Acolhida em Roraima - 28,8h h/a
Módulo III – Estrutura administrativa e judiciária
do foro e gestão da unidade judiciária onde exerce a
prática jurisdicional - 12h/a
Módulo IV – A jurisprudência do TRF2 e Tribunais
Superiores; e das Turmas Recursais da 2ª Região e da TNU
- 28,8hh/a
Módulo V – A prática jurisdicional avançada
no vitaliciamento – 38,4h/a
Módulos
|
h/a
|
Datas
|
Módulo I – Judicialização
da saúde
|
41,4
|
26/02, 05/03, 12/03 e 19/03/21
|
Módulo II – Direitos humanos,
direitos indígenas, direitos migratórios e
relacionamento interinstitucional. O caso da Operação
Acolhida em Roraima.
|
28,8
|
27, 28, 29 e 30/05/21
|
Módulo III – Estrutura do foro
onde lotado. Gestão da unidade judiciária
|
12
|
AVA + 27/08/21
|
Módulo IV – A jurisprudência
do TRF2 e Tribunais Superiores; e das Turmas Recursais da 2ª
Região e da TNU
|
28,8
|
TRF2-CIV1- 29/10/21
TRF2-CIV2 –
26/11/21
TRF2- TRIB –
03/12/21
TRF2- CRIM –
11/03/22
TRRJ-CIV –
29/04/22
TRRJ-PREV – 06/05/22
|
Módulo V – A prática
jurisdicional avançada no vitaliciamento
|
38,4
|
Lotação
- 27/08/21
Aud. CIV - 03/09/21
Aud. CRIM - 03/09/21
Rel. Interinst. –
03/06/22
Gestão PDG –
26/08/22
Portfólio - 30/09/22
|
Total
|
149,4
|
|
Calendário
26/02/21
|
05/03/21
|
12/03/21
|
19/03/21
|
27/05/21
|
28/05/21
|
29/05/21
|
M e T
|
M e T
|
M e T
|
M e T
|
M e T
|
M e T
|
M e T
|
Módulo I Saúde
|
Módulo I Saúde
|
Módulo I Saúde
|
Módulo I Sáude
|
Módulo II Roraima
|
Módulo II Roraima
|
Módulo II Roraima
|
30/05/21
|
27/08/21
|
03/09/21
|
29/10/21
|
26/11/21
|
03/12/21
|
|
M e T
|
M e T
|
M e T
|
M e T
|
M e T
|
M e T
|
|
Módulo II Roraima
|
Módulo III Foro
|
Módulo IV Audências
|
Módulo IV TRF2 CIV1
|
Módulo IV TRF2 CIV2
|
Módulo
IV
TRF2 TRIB
|
|
11/03/22
|
29/04/22
|
06/05/22
|
03/06/22
|
26/08/22
|
30/09/22
|
|
M e T
|
M e T
|
M e T
|
M e T
|
M e T
|
M e T
|
|
Módulo IV TRF2 CRIM
|
Módulo IV TRRJ CIV
|
Módulo
IV
TRRJ PREV
|
Módulo
V
Ralac. Intins.
|
Módulo V Gestão PDG
|
Módulo V Portfólio
|
|
Para atender ao desenvolvimento das competências
necessárias ao aperfeiçoamento
do exercício profissional dos magistrados, o conteúdo
programático disposto no Anexo da Resolução
2 de 2016 da ENFAM, atualizado pela Resolução de 2017,
será abordado de forma interdisciplinar.
Módulo I – A Judicialização da saúde
– 41,4h/a – 26/02, 05/03, 12/03 e 19/03/21
Ementa: Aspectos gerais da judicialização da saúde.
A visão do gestor responsável. A visão do
sistema de justiça. Os parâmetros do STF e do STJ em
matéria de saúde. A Câmara de Resolução
de Litígios da Saúde Pública (CRLSP) e o Núcleo
de Assistência Técnica da Justiça Federal (NAT).
A utilização das ferramentas para auxílio no
processo decisório. As demandas de saúde no plantão
judiciário.
*Este primeiro módulo
do Curso é decorrente da reserva de 8 (oito) vagas para os
novos juízes em Vitaliciamento, para o Módulo 4 do
Curso “Políticas de Saúde e Gestão do Sistema
Único de Saúde” já devidamente credenciado
pela ENFAM através n. 100, 08/04/2020.
Unidade I – A Judicialização da saúde:
aspectos gerais. 26/02/2021 – 7,2 h/a
9:00h-10:00 (1,2h/a) Exibição do Vídeo:
“Judicialização
da saúde e a covid-19: macro ou micro justiça?”
Disponível em: htt ps : // www . youtube.com /watch?v=b4ot
gjFS6VY seguido de debates e discussões
10:00-12:00h (2,4h/a) Exposição dialogada na Plataforma
Zoom seguido de Mesa Redonda: “Judicialização
da Saúde: a visão do gestor Responsável: COSEMS, MS
e SES/RJ”. Mesa de debate com atores-chave, seguida de
reflexão/aprofundamento e síntese em dinâmicas
inter-grupos. Os debates serão precedidos de perguntas-guia dos
docentes, que estimularão a reflexão teórico-prática
para a melhor experiência
de aprendizagem e apreensão do conteúdo, funcionando
também, como incentivo a participação
discente e atingimento dos objetivos desejados para a aprendizagem do
curso.
Docentes: Vidal Serrano
Nunes Júnior, Paula Sue Facundo de Siqueira e Giampaolo
Gentile.
12:00-13:00h (1,2h/a) Exibição
do vídeo: “A vida real da judicialização
da saúde”. Disponível em: http s://w ww.t rf3.jus.b
r /emag/e magconecta/ judicializacao-da- saude/
Docentes: Vidal Serrano
Nunes Júnior, Paula Sue Facundo de Siqueira e Giampaolo
Gentile.
14:00-16:00h (2,4h/a) Exposição dialogada na Plataforma
Zoom seguido de Mesa Redonda: Judicialização
da Saúde: A visão do sistema de Justiça.
Mesa de debate com atores-chave, seguida de reflexão/aprofundamento
e síntese em dinâmicas
inter-grupos. Os debates serão precedidos de perguntas-guia dos
docentes, que estimularão a reflexão teóricoprática
para a melhor experiência
de aprendizagem e apreensão do conteúdo, funcionando
também, como incentivo a participação
discente e atingimento dos objetivos desejados para a aprendizagem do
curso. Docentes: Anabelle Macedo (MPRJ), Thaisa Guerreiro de
Souza (Defensoria Estadual) e Fabio Oliveira (Juiz Federal)
Unidade II – Os parâmetros do STF em matéria de
saúde. 05/03/2021 – 7,2 h/a
9:00h (1,2h/a) Videoaula: Parâmetros do STF (STA175).
Docente: Miriam Ventura.
10:00-12:00h (2,4h/a) Sala de aula invertida: Debate acerca da
Videoaula e Estudo de caso: Aplicação
dos parâmetros
do STF. Os debates serão precedidos de perguntas-guia dos
docentes, que estimularão a reflexão teórico-prática
para a melhor experiência
de aprendizagem e apreensão do conteúdo, funcionando
também, como incentivo a participação
discente e atingimento dos objetivos desejados para a aprendizagem do
curso. O Estudo de caso será seguido de debate/reflexão
e síntese em dinâmicas intra e inter-grupos.
Docente: Miriam Ventura.
12:00-13:00h (1,2h/a)
Videoaula: Repercussão Geral (STF) e precedentes do STJ.
Docente: Fabio Oliveira (Juiz Federal)
14:00-16:00h (2,4h/a) Estudo de caso: Casos judiciais com
repercussão
geral. O Estudo de caso será seguido de debate/reflexão
e síntese em dinâmicas intra e inter-grupos.
Docente: Fabio Oliveira
Unidade III – A Câmara de Resolução de
Litígios da Saúde Pública (CRLSP) e o Núcleo
de Assistência Técnica da Justiça
Federal (NAT) - 12/03/2021- 10,8 h/a
8:00-12:30h (5,4h/a) Estudo de meio na Câmara de Resolução
de Litígios da Saúde Pública (CRLS) e Núcleo
de Assistência
Técnica da Justiça Federal (NAT-JUS)
Docente: Flavio Afonso
Badaró
12:30-13:30h: Intervalo almoço
13:30-16:00h (3h/a): Simulação de Atividades práticas
com base em casos concretos para tomada de decisão judicial
nas demandas de saúde. Análise
das ferramentas para tomada de decisão judicial nas demandas de
saúde (NAT, E-NATJUS, Grupo de Whatsapp).
Docente: Andrea Daquer Barsotti
16:00-18:00h (2,4h/a): Continuação da Simulação
de atividades práticas para utilização de
ferramentas nas demandas judiciais, com base em casos concretos.
Síntese integrativa das principais conclusões da
simulação.
Docente: Andrea Daquer Barsotti.
Unidade IV – Demandas de saúde no plantão
judiciário - 19/03/2021- 16,2h h/a
8:00-12:00h (5,4h/a)
Demandas de saúde no plantão judiciário. Aspectos
gerais. Docente: Andrea Daquer Barsotti
8h-9h (1,2h/a) Exposição dialogada sobre as demandas de
saúde no plantão judiciário.
Docente: Andrea Daquer Barsotti
9h-12h (3,6h/a) Dramatização
de uma situação do plantão com debates e
síntese
integrativa.
Docente: Andrea Daquer Barsotti
12:00-13:00h: Intervalo almoço
13:00-17:00h (4,8h/a):
Oficina com Estudos de caso contendo Iniciais para reflexão e
análise das iniciais e elaboração
de decisão, com posterior síntese.
Docente: Maria Amélia
Senos de Carvalho
17h-18h(1,2h/a) - Avaliação
através de Registro Reflexivo oral com objeto da
palavra.
Docente: Coordenação
(Maria Amélia Senos de Carvalho (0,4h/a), Vera Lúcia
Edais Pepe (0,4h/a) e Claudia Garcia Serpa Osorio de Castro)
(0,4h/a).
Módulo II – Direitos humanos, direitos indígenas,
direitos migratórios e relacionamento interinstitucional. O
caso da Operação Acolhida em Roraima. 27, 28, 29 e 30
de maio de 2021. 28,8h/a
Justificativa - Criada em 2018 para receber os
migrantes e refugiados venezuelanos, decorrente da crise
políticoeconômica e êxodo de milhares de pessoas
da Venezuela, a Operação Acolhida do Governo Federal é
baseada em três pilares: acolhimento, abrigamento e
interiorização. Cada um deles ajuda no acolhimento
desses migrantes e refugiados venezuelanos. De acordo com agências
da ONU, o número de venezuelanos que deixaram o país
ultrapassa 4 milhões de pessoas, e o Brasil seria o quinto
destino procurado por eles. Para garantir o atendimento humanitário
aos migrantes e refugiados venezuelanos em Roraima, principal porta
de entrada da Venezuela no Brasil, foi criada em 2018, a Operação
Acolhida. Trata-se de uma grande força-tarefa humanitária
executada e coordenada pela União com o apoio de agências
da ONU e de mais de 100 entidades da sociedade civil. A Operação
oferece assistência emergencial aos migrantes e refugiados
venezuelanos que entram no Brasil pela fronteira com Roraima. Desde o
início da crise migratória, até janeiro de 2020,
estima-se que mais de 264 mil migrantes e refugiados venezuelanos
entraram e permaneceram no Brasil. A Operação Acolhida
está organizada em três eixos: 1) ordenamento da
fronteira – documentação, vacinação
e operação controle do Exército Brasileiro; 2)
acolhimento – oferta de abrigo, alimentação e
atenção à saúde; 3) interiorização
– deslocamento voluntário de
migrantes e refugiados venezuelanos de RR para outras Unidades da
Federação, com objetivo de inclusão
socioeconômica.
Ao entrar no País, o migrante e refugiado venezuelano
dirige-se ao Posto de Recepção e Identificação
(PRI). O posto controla e organiza o fluxo migratório,
realizando a expedição de documentos e oferecendo
auxílio médico aos migrantes e refugiados venezuelanos
em sua chegada. Em seguida, são encaminhados para um dos 12
abrigos e para o processo de interiorização. O
atendimento ao fluxo de migrantes e refugiados venezuelanos na
fronteira do Brasil com a Venezuela começa nas estruturas
montadas para assegurar a recepção, identificação,
fiscalização sanitária, imunização,
regularização migratória e triagem de todos quem
vem do país vizinho.
Segundo a Polícia Federal, de 2017 até novembro de
2019, mais de 500 mil migrantes e refugiados venezuelanos entraram no
País e cerca de 260 mil solicitaram regularização
migratória para buscar oportunidades e melhores condições
de vida.
Os tipos de abrigos possuem gestão compartilhada entre
Ministério da Cidadania, Forças Armadas e ACNUR. O
Ministério da Cidadania e ACNUR são responsáveis
pela coordenação de acolhimento e assistência, e
as Forças Armadas pela logística e saúde.
A estratégia de interiorização, que desloca
migrantes e refugiados venezuelanos de Roraima para outros estados
brasileiros, oferece oportunidades de inserção
socioeconômica aos migrantes e refugiados venezuelanos e
diminui a pressão sobre os serviços públicos do
estado de Roraima.
Desde o início da estratégia de interiorização,
em abril de 2018 até janeiro de 2020, já foram
interiorizadas mais de 30 mil pessoas para mais de 400 cidades
brasileiras em diversas Unidades da Federação. Somente
em 2019, foram interiorizadas mais de 22 mil pessoas. Esse número
soma os esforços realizados pelo Governo Federal, Agências
das Nações Unidas e organizações da
sociedade civil para ajudar essas pessoas.
Apenas os migrantes e refugiados venezuelanos regularizados no
Brasil, imunizados, avaliados clinicamente e com termo de
voluntariedade assinado podem participar das ações.
Existem diferentes modalidades, que incluem: saída de abrigos
em RR para abrigos em uma das cidades de destino; reunificação
familiar; reunião social; e com vaga de trabalho sinalizada.
Os abrigos nas cidades-destino podem ser estaduais, municipais, da
sociedade civil ou federais mistos, com moradia fornecida por
entidade da sociedade civil ou organização religiosa.
A Operação Acolhida, considerada exemplo de sucesso na
comunidade internacional, busca assegurar a dignidade da população
venezuelana vulnerável afetada, garantindo especial atenção
aos indígenas das etnias Warao e Eñepá. A
atuação é pautada por ações nas
áreas das políticas sociais, prestação de
serviços básicos, medidas de segurança pública,
além de ordenamento e controle de fronteiras.
Na ampliação e aprimoramento dos serviços na
fronteira com a Venezuela e região, na Operação
Acolhida foram instalados três Postos de Triagem em Pacaraima
(RR) /Boa Vista (RR) / Manaus (AM) que garantem e prestam diversos
serviços.
Coordenadores: Juíza Federal Marcella Brandão (9,6h/a),
Juiz Federal Paulo André Espírito Santo Bonfadini
(9,6h/a) e Juiz Federal Vladimir Vitovsky (9,6h/a).
Formadores: Vital Lima Santos - Assessor jurídico do
Ministério da Defesa (3,6h/a)
Juíza Federal Marcella Brandão (8,4h/a)
Juiz Federal Paulo André Espírito Santo Bonfadini
(8,4h/a)
Juiz Federal Vladimir Vitovsky (8,4h/a)
Ementa: Direitos Humanos. Direitos Indígenas. Tratados
internacionais. Direitos migratórios. Relacionamento
interinstitucional. Direito Militar. Atuação das Forças
Armadas. Judicialização dos direitos indígenas.
a atuação do Exército em ações de
paz. Direitos indígenas: as etnias Warao e Eñepá.
Direitos migratórios: a fronteira com a Venezuela e região
e a instalação de três Postos de Triagem em
Pacaraima (RR) / O direito sanitário e os direitos indígenas.
Boa Vista (RR) / Manaus (AM). A operação acolhida e
seus 3 pilares: acolhimento, abrigamento e interiorização.
O ordenamento da fronteira: o atendimento ao fluxo de migrantes e
refugiados venezuelanos na fronteira do Brasil com a Venezuela. As
estratégias de acolhimento. A estratégia de
interiorização, que desloca migrantes e refugiados
venezuelanos de Roraima para outros estados brasileiros.
Programação, conteúdo e metodologia:
27/05/2021 – 4,8h/a *Os Juízes vitaliciandos serão
deslocados para Boa Vista (RR) através de avião
comercial.
Unidade I – A atuação do exército em ações
de paz. 14h-17h(3,6h/a) Exposição dialogada sobre a
atuação do Exército em ações de
paz. Direitos indígenas: as etnias Warao e Eñepá.
Direitos migratórios: a fronteira com a Venezuela e região
e a instalação de três Postos de Triagem em
Pacaraima (RR) /Boa Vista (RR) / Manaus (AM). A operação
acolhida e seus 3 pilares: Acolhimento, abrigamento e interiorização.
O ordenamento da fronteira: o atendimento ao fluxo de migrantes e
refugiados venezuelanos na fronteira do Brasil com a Venezuela. As
estratégias de acolhimento. A estratégia de
interiorização, que desloca migrantes e refugiados
venezuelanos de Roraima para outros estados brasileiros.
Instrutor: Vital Lima Santos - Assessor jurídico do Ministério
da Defesa.
Unidade II – A preparação para o Estudo de meio.
17h-18h (1,2h/a) Atividade em Grupo: Com base no que foi apresentado
na Exposição dialogada, os magistrados em
vitaliciamento deverão elaborar o Roteiro a ser aplicado nos
Estudos de Meio a serem realizados nos dias subsequentes. Os juízes
divididos em 2 grupos com 4 integrantes cada irão apresentar
um Roteiro de Observação dos Estudos de Meio (30min).
Após, apresentarão para os docentes que farão a
avaliação e tecerão considerações
sobre a viabilidade e aspectos a serem observados na implementação
(30min).
Instrutor: formadores Juíza Federal Marcella Brandão
(0,4min/aula), Juiz Federal Paulo André Espírito Santo
Bonfadini (0,4min/aula) e Juiz Federal Vladimir Vitovsky
(0,4min/aula).
Unidade III – Estudo de meio I - 28/05/2021 -
9h-13h e das 14h-18h (9,6h/a) Estudo de meio no abrigo e posto de
triagem em Boa Vista (RR)
Aplicação
da metodologia de estudo do meio para conhecer a realidade local com
o propósito de observar as práticas e conhecimentos da
cultura indígena e dos migrantes venezuelanos, de forma a
trazer referenciais empíricos ao magistrado em vitaliciamento
que possam contribuir para uma
percepção
mais aprofundada sobre a dimensão multidisciplinar envolvida
nas questões indígenas e migratórias, bem como as
especificidades das práticas e conhecimentos dos povos
tradicionais e migrantes.
O Estudo de meio deverá
ser orientado com um roteiro específico desenvolvido com a
intencionalidade de proporcionar aos participantes processos de
reconhecimento da realidade, assumindo uma atitude de pesquisa e
experimentação.
A
metodologia será aplicada pelosformadoresJuíza
Federal Marcella Brandão (2,66h/a), Juiz Federal Paulo André
Espírito Santo Bonfadini (2,66h/a) e Juiz Federal Vladimir
Vitovsky (2,66h/a). O grupo será conduzido à localizado
pelo Assessor jurídico do Ministério da Defesa Vital
Lima Santos, que guiará
o grupo com explicações
sobre a forma de organização,
práticas e conhecimentos da Operação
Acolhida no Local. Os formadores orientarão sobre o foco do
estudo, roteiro de observação
e a coleta de dados, bem como a condução
de uma atividade coletiva para o
desenvolvimento de uma avaliação
reflexiva.
A pauta será
proposta após a realização das atividades
(Exposição dialogada e Simulação) do
primeiro dia, e poderá
contemplar temas como: organização
social e política dos migrantes e indígenas
venezuelanos, cosmologia e seus rituais, hábitos alimentares e
medicinais, divisão do trabalho na aldeia, modo de resolução
de conflitos na comunidade/jurisdição
indígena, direitos indígenas violados e outros temas
considerados relevantes pela comunidade, bem como com relação
aos pilares da Operação Acolhida. O Estudo de meio será
dividido em 3 partes:
1) Planejamento:
decisão conjunta entre formadores e alunos sobre os seguintes
aspectos:
a) foco do estudo;
b) aspectos importantes a serem observados;
c) instrumentos a serem usados para o registro da observação.
Essa etapa do
planejamento será apresentada aos participantes no dia anterior
à visita, ao final da Exposição Dialogada
e Simulação.
2) Execução:
- levantamento de pressupostos;
- visita e coleta de dados;
- organização
e sistematização
dos dados;
- avaliação
reflexiva
- transcrição
e análise do material coletado.
3) Avaliação:
Atividade coletiva realizada no dia 30/05 com síntese
integrativa para o desenvolvimento de uma avaliação
reflexiva. Na ocasião, serão apresentados
oralmente os relatórios
com a descrição
do roteiro de observação
e a coleta de dados elaborado durante a visita. Ao final, será
encaminhado aos participantes um feedback com a consolidação
dos resultados e orientações
complementares relacionadas à atividade desenvolvida, consoante
se observará na descrição da atividade do
dia 30/05.
Instrutores: Marcella Brandão (3,2h/a), Juiz Federal Paulo
André Espírito Santo Bonfadini (3,2h/a) e Juiz Federal
Vladimir Vitovsky (3,2h/a) (total de 9,6h/a, segundo a descrição
apresentada.
Unidade IV – Estudo de Meio II - 29/05/2021 -
8h/a 9h-13h e das 14h-18h Estudo de meio no abrigo e posto de triagem
em Pacarima (RR) (9,6h/a)
*Os Juízes vitaliciandos serão deslocados
para Pocaraima (RR) através de avião da FAB
providenciado pelo Exército.
Idem ao Estudo de Meio realizado em Boa Vista (RR).
Aplicação
da metodologia de estudo do meio para conhecer a realidade local com
o propósito de observar as práticas e conhecimentos da
cultura indígena e dos migrantes venezuelanos, de forma a
trazer referenciais empíricos ao magistrado em vitaliciamento
que possam contribuir para uma percepção
mais aprofundada sobre a dimensão multidisciplinar envolvida
nas questões indígenas e migratórias, bem como as
especificidades das práticas e conhecimentos dos povos
tradicionais e migrantes.
O Estudo
de meio deverá ser orientado com um roteiro específico
desenvolvido com a intencionalidade de proporcionar aos participantes
processos de reconhecimento da realidade,
assumindo uma atitude de pesquisa e experimentação.
A
metodologia será aplicada pelos formadores Juíza Federal
Marcella Brandão (3,2h/a), Juiz
Federal Paulo André Espírito Santo Bonfadini (3,2h/a) e
Juiz Federal Vladimir
Vitovsky (3,2h/a). O grupo será conduzido à localizado
pelo Assessor jurídico do Ministério da Defesa Vital
Lima Santos, que guiará o grupo com explicações
sobre a forma de organização,
práticas e conhecimentos da Operação
Acolhida no Local. Os formadores orientarão sobre o foco do
estudo, roteiro de observação
e a coleta de dados, bem como a condução
de uma atividade coletiva para o desenvolvimento de uma avaliação
reflexiva.
A pauta será
proposta após a realização das atividades
(Exposição dialogada e Simulação) do
primeiro dia, e poderá
contemplar temas como: organização
social e política dos migrantes e indígenas
venezuelanos, cosmologia e seus rituais, hábitos alimentares e
medicinais, divisão do trabalho na aldeia, modo de resolução
de conflitos na comunidade/jurisdição
indígena, direitos indígenas violados e outros temas
considerados relevantes pela comunidade, bem como com relação
aos pilares da Operação Acolhida. O Estudo de meio será
dividido em 3 partes:
1) Planejamento:
decisão conjunta entre formadores e alunos sobre os seguintes
aspectos:
a) foco do estudo;
b) aspectos importantes a serem observados;
c) instrumentos a serem usados para o registro da observação.
Essa etapa do
planejamento será apresentada aos participantes no dia anterior
à visita, ao final da Exposição Dialogada
e Simulação.
2) Execução:
- levantamento de pressupostos;
- visita e coleta de dados;
- organização
e sistematização
dos dados;
- avaliação
reflexiva
- transcrição
e análise do material coletado.
3) Avaliação:
Atividade coletiva realizada no dia 30/05 com síntese
integrativa para o desenvolvimento de uma avaliação
reflexiva. Na ocasião, serão apresentados
oralmente os relatórios
com a descrição
do roteiro de observação
e a coleta de dados elaborado durante a visita. Ao final, será
encaminhado aos participantes um feedback com a consolidação
dos resultados e orientações
complementares relacionadas à atividade desenvolvida, consoante
se observará na descrição da atividade do
dia 30/05.
Instrutores: Marcella Brandão (3,2h/a), Juiz Federal Paulo
André Espírito Santo Bonfadini (3,2h/a) e Juiz Federal
Vladimir Vitovsky (3,2h/a).
Unidade IV – Síntese Integrativa - 30/05/2021 –
4,8h/a Síntese integrativa e conclusões a partir de
trabalhos em grupo.
Apresentação oral do Registro Reflexivo sobre os
Estudos de Meio.
8h-10h (2h/a) Divisão
da Turma em 2 grupos de 4 alunos, cada qual elegendo um relator. Os
alunos deverão debater no grupo seus Registros
Reflexivos, seus relatórios, suas impressões sobre o
Estudo de Meio, com base no Roteiro estabelecido. (2h/a)
10h-12h (2h/a)
Plenária da Turma, inicialmente com as apresentações
dos relatores, cada qual expondo a resposta às questões,
aos itens do Roteiro
que coube ao respectivo grupo. Cada relator terá o tempo de
até 20 minutos para a apresentação
(40min). Após, debate livre e aberto, por até 1h.
Finaliza-se com a Conclusão (20min), com a Síntese dos
trabalhos pelos coordenadores/instrutores, mensagem final,
agradecimentos e encerramento.
Instrutores: Marcella Brandão (1,6h/a), Juiz Federal Paulo
André Espírito Santo Bonfadini (1,6h/a), e Juiz Federal
Vladimir Vitovsky (1,6h/a).
Módulo III - Estrutura administrativa e judiciária do
foro e gestão da unidade judiciária onde exerce a
prática jurisdicional – 27/08/2021 – AVA 1,8 h/a e
Manhã - 9h-13h e Tarde - 14h-18h30min (12 h/a)
Ementa: O Juiz vitaliciando e os órgãos Administrativos
e Judiciais da unidade judiciária de sua lotação.
A Gestão da administração Judiciária.
Análise de questões práticas pertinentes à
organização e funcionamento das secretarias das Varas
de todas as especialidades existentes na Justiça Federal da 2ª
Região. Apresentação e análise de boas
práticas de gestão cartorária e de pessoas e
textos padronizados de despachos e decisões judiciais para as
áreas cível, penal, previdenciária, execução
fiscal, juizados especiais federais e varas de competência
plena. Especificidades das gestões em cada unidade judiciária
onde o Juiz vitaliciando está lotado.
Coordenadores: Juiz Federal Paulo André (6h/a) e Juiz Federal
Vladimir Vitovsky (6h/a)
Instrutores: Juiz Federal Paulo André (6h/a) e Juiz Federal
Vladimir Vitovsky (6h/a)
Metodologia: (1,8h/a) (na plataforma moodle Como tarefa inicial, cada
magistrado será orientado a apresentar um relatório
sucinto contendo os seguintes itens:
Unidade I – O juiz em vitaliciamento na sua lotação
(1) Unidade judiciária onde está lotado (se mais de uma
pode mencionar a principal ou todas)
1.1. Unidade judiciária onde está lotado, especialidade
1.2. Quantidade de funcionários e divisão dos trabalhos
na unidade judiciária (funcionamento da unidade)
1.3. Perfil de litigiosidade (principais litígios, principais
questões enfrentadas)
(2) O foro da Unidade judiciária onde está lotado
2.1. Localidade, prédio (próprio, alugado, comercial?)
e suas instalações
2.2. Setor de Distribuição – número de
funcionários, principais questões da distribuição
2.3. Setor da Central de Mandados – número de oficiais
de justiça, principais questões
2.4. Setor Contadoria – número de funcionários,
principais questões
O Relatório deve ser simples, e deve ser encaminhado por todos
os magistrados para o moodle, e apresentado oralmente por ocasião
do encontro à distância (por chat ou videoconferência)
na sala da Emarf. É obrigatória a apresentação
do relatório escrito por todos os magistrados.
Unidade II - Estudos de caso
Serão discutidos e analisados três estudos de caso,
após, será procedido ao estudo de três casos,
baseados em fatos reais, relacionados com os setores de contadoria,
distribuição e central de mandados:
(a) Estudo de caso I: Setor de Contadoria
Em uma determinada subseção judiciária o setor
de contadoria encontra-se assoberbado. São inúmeros os
processos encaminhados para realização de cálculos.
Com poucos funcionários e com excesso de trabalho, os
processos levam mais de 6 meses para retornarem da contadoria, o que
tem provocado reclamação dos Juízes, Diretores
de Secretaria, partes e advogados. É desenvolvido um programa
de atualização de valores (SAV) para elaboração
de cálculos simples, meramente aritméticos, que
poderiam ser realizados dentro da própria unidade judiciária.
Os servidores das unidades judiciárias entendem que não
é de sua responsabilidade a elaboração dos
cálculos e sim do Setor de Contadoria.
(b) Estudo de caso II: Central de Mandados
Oficiais de Justiça, em quantitativo reduzido, encontram-se
com excessivo número de mandados para cumprimento, a maioria
tendo extrapolado o prazo determinado pela Corregedoria. Magistrado
ao controlar o prazo de cumprimento dos mandados oficia a Direção
do Foro para abertura de processo administrativo disciplinar em face
dos oficiais de justiça com mandado em atraso, pendente de
cumprimento em prazo superior ao permitido pela Corregedoria. Abertos
processos administrativos, os Oficiais de Justiça representam
na Corregedoria e no CNJ contra o magistrado e o Diretor do Foro
alegando excesso de trabalho e assédio moral.
(c) Estudo de caso III: Setor de Distribuição Vara da
capital declina de competência de um processo para a Vara de
Campos. Ao ser encaminhado à vara que o juízo entendeu
por ser competente, vem a desaparecer no setor de distribuição
da capital. O juiz distribuidor decide que caberá ao juiz
Campos (para o qual o processo deveria ter sido redistribuído
e encaminhado) proceder à restauração dos autos.
Recebida a decisão do juiz distribuidor da capital, o Juiz de
Campos oficia à Corregedoria solicitando a adoção
de providências para que seja determinado que o setor de
distribuição da capital proceda à restauração
dos autos. A Corregedoria entende que é o juízo onde os
autos desapareceram que deve proceder à restauração,
razão pela qual determina que a restauração seja
feita pelo Setor de Distribuição da Capital. O setor de
Distribuição da capital, não dispondo de
estrutura para proceder à restauração dos autos,
encaminha os autos ao juízo primitivo, que declinara de
competência, para que este proceda à restauração
dos autos. Este, por seu turno, devolve os autos ao setor de
Distribuição tendo em vista os exatos termos da decisão
da Corregedoria, que determinou que a restauração fosse
feita no setor de Distribuição.
Programação:
Atividade prévia na plataforma Moodle: na semana anterior à
aula presencial: Orientação da tarefa inicial. cada
magistrado será orientado a apresentar um relatório
sucinto contendo os itens acima (1,8h/a)
9h-13h (4,8h/a) Sala de aula invertida com apresentação
dos Relatórios constantes da Parte 1 acima
14h-18h30min (5,4h/a) Apresentação oral dos Estudos de
Caso indicados na Parte 2 acima.
Coordenadores: Juiz Federal Paulo André (6h/a) e Juiz Federal
Vladimir Vitovsky (6h/a)
Instrutores: Juiz Federal Paulo André (6h/a) e Juiz Federal
Vladimir Vitovsky (6h/a)
Módulo IV – A jurisprudência do TRF2 e Tribunais
Superiores; e das Turmas Recursais da 2ª Região e da TNU
- 24h/a
Unidade I - Oficina de Sentenças Cíveis e a
jurisprudência do TRF 2 e Tribunais Superiores em matéria
cível 9,6h/a –
29/10 e 26/11/21 - Manhã - 9h-13h
Ementa: Servidor Público. Militar. Sistema Financeiro de
Habitação. Direito Administrativo. As principais
questões com as quais o juiz em vitaliciamento tem se
deparado. Técnicas de Elaboração de Sentenças
Cíveis e Decisões Interlocutórias. Direito
Administrativo Militar. Direito Imobiliário (Sistema
Financeiro da Habitação; Alienação
Fiduciária em Garantia; Desapropriação;
Usucapião). Concurso Público. Improbidade
Administrativa. Alterações Legislativas. Abrangência
e aplicação prática da norma. Análise
crítica das inovações e dos impactos. O novo
Código de Processo Civil. Reflexões sobre os impactos
econômicos de decisões administrativas e judiciais em
face de pretensões individuais e coletivas que se apresentam
ao Estado-Juiz. Devido processo nas demandas de direito público.
Instrutores: Desembargador Federal Guilherme Calmon (4,8h/a)
Desembargador Federal Guilherme Couto (4,8h/a)
Metodologia:
Exposição dialogada. 2,4h/a
Oficina com estudo de caso e a análise de sentenças
cíveis. Trabalhos em grupo no qual os magistrados trazem
sentenças proferidas e contrastam com a jurisprudência
do TRF2 e dos Tribunais Superiores. 7,2h/a
Unidade II - Oficina de Sentenças Cíveis e a
jurisprudência do TRF 2 e Tribunais Superiores em matéria
tributária 4,8h/a
– 03/12/2021- Manhã - 9h-13h
Ementa: Execução fiscal e direito regulatório:
as execuções fiscais ajuizadas pelas Agências
Regulatórias e pelos Conselhos Profissionais. Os impactos do
Código de Processo Civil de 2015 na Execução
Fiscal: a defesa do executado e a responsabilidade patrimonial do
devedor. A fixação de honorários sucumbenciais.
A penhora administrativa (averbação pré-executória).
Os impactos da homologação da recuperação
judicial do devedor nas execuções fiscais. A Cooperação
Internacional em Execução Fiscal. Direito Tributário.
Sujeito ativo e sujeito passivo da relação tributária.
Os principais questionamentos da constitucionalidade e legalidade dos
tributos. Técnicas de Elaboração de Sentenças
Cíveis e Decisões Interlocutórias. Alterações
Legislativas. Abrangência e aplicação prática
da norma. Análise crítica das inovações e
dos impactos. O novo Código de Processo Civil e as ações
tributárias. Reflexões sobre os impactos econômicos
de decisões administrativas fiscais e judiciais em face de
pretensões individuais.
Instrutor: Desembargador Federal Marcus Abraham (4,8h/a)
Metodologia:
Exposição dialogada. 1,2h/a
Oficina com o estudo de caso e a análise de sentenças
sobre matéria tributária e em execução
fiscal. Trabalhos em grupo no qual os magistrados trazem sentenças
proferidas e contrastam com a jurisprudência do TRF2 e dos
Tribunais Superiores. 3,6h/a
Unidade III – Oficina de Sentenças Criminais e a
jurisprudência do TRF 2 e Tribunais Superiores – 4,8h/a –
11/03/22 -
Manhã - 9h-13h
Crimes Federais. Nulidades mais comuns. Crimes contra o Sistema
Financeiro Nacional. Crime organizado e métodos
extraordinários de investigação. A investigação
nos crimes de Lavagem de Dinheiro. Alterações
Legislativas. Abrangência e aplicação prática
da norma. Análise crítica das inovações e
dos impactos. Direito Internacional dos direitos humanos e as ordens
jurídicas nacionais. Técnica de elaboração
de decisões e sentenças criminais. A experiência
dos juízes em vitaliciamento: oportunidades e desafios.
Instrutor: Desembargador Federal Abel Gomes (4,8h/a)
Metodologia: Exposição Dialogada. 1,2h/a
Oficina com o estudo e a análise de sentenças criminais
a partir da metodologia da Sala de aula invertida, na qual são
realizados trabalhos em grupo no qual os magistrados trazem sentenças
proferidas e contrastam com a jurisprudência do TRF2 e dos
Tribunais Superiores. 3,6h/a
Unidade IV - Oficina de Sentenças em juizados especiais cíveis
e a jurisprudência das Turmas Recursais e da TNU em matéria
cível. 4,8h/a – 29/04/22 - Manhã - 9h-13h
Ementa: Servidor Público. Militar. Sistema Financeiro de
Habitação. Direito Administrativo. Indenização
cível. As principais questões com as quais o juiz em
vitaliciamento tem se deparado em juizados especiais cíveis.
Técnicas de Elaboração de Sentenças
Cíveis e Decisões Interlocutórias. O novo Código
de Processo Civil. Reflexões sobre os impactos econômicos
de decisões administrativas e judiciais em face de pretensões
individuais. 3h
Instrutor: Juiza Federal Odilon Romano 4,8h/a.
Metodologia:
Exposição dialogada. 1,2h/a
Oficina com o estudo e a análise de sentenças cíveis
proferidas nos juizados especiais cíveis a partir da
metodologia da Sala de aula invertida, na qual são realizados
trabalhos em grupo no qual os magistrados trazem sentenças
proferidas e contrastam com a jurisprudência das Turmas
Recursais da 2ª Região e da TNU. 3,6h/a
Unidade V - Oficina de Sentenças em juizados especiais
previdenciários e a jurisprudência das Turmas Recursais
e da TNU em matéria previdenciária. 4,8h/a –
06/05/22 - Manhã - 9h-13h
Ementa: Direito previdenciário. Aposentadoria por tempo de
contribuição. Aposentadoria por invalidez.
Auxílio-doença. Pensão por morte. Alterações
legislativas. A Reforma da Previdência. O novo Código de
Processo Civil. Reflexões sobre os impactos econômicos
de decisões administrativas e judiciais em face de pretensões
individuais.
Instrutora: Juíza Federal Stelly Pacheco 4,8h/a
Metodologia:
Exposição dialogada. 1,2h/a
Oficina com o estudo e a análise de sentenças cíveis
proferidas nos juizados especiais previdenciários a partir da
metodologia da Sala de aula invertida, na qual são realizados
trabalhos em grupo no qual os magistrados trazem sentenças em
matéria previdenciária proferidas e contrastam com a
jurisprudência das TRs da 2ª Região e da TNU.
3,6h/a.
Módulo V – A prática jurisdicional avançada
no vitaliciamento (38,4h/a)
Coordenadores: Juiz Federal Paulo André e Juiz Federal
Vladimir Vitovsky
Formadores: Juíza Federal Paula Patrícia Provedel
(2,4h/a)
Juiz Federal Marcel Corrêa (2,4h/a)
Juíza Federal Adriana Cruz (1,6h/a)
Ana Paula Vieira de Carvalho (1,6h/a)
Valéria Caldi (1,6h/a)
Ementa: Audiências Cíveis. Audiências Criminais. O
desenvolvimento pessoal e profissional no Vitaliciamento. O trabalho
do juiz em vitaliciamento. A saúde do magistrado. Defesa do
magistrado. Relacionamento interinstitucional.
Unidade I – Oficina de Audiências Cíveis –
4,8h/a - 03/09/21 - Manhã - 9h-13h
Gestão da audiência cível nos Juizados Especiais
Federais, nas Varas Cíveis e nas Varas Previdenciárias.
Técnicas de conciliação e esvaziamento de
Conflitos. Um Melhores Práticas de conciliação.
Um novo olhar sobre a audiência.
Psicologia e prática forense. Angústias do Juiz Federal
no vitaliciamento. A psicologia como instrumento para o Direito.
Casos concretos de audiências trazidos pelos juízes em
vitaliciamento.
Instrutor: Juíza Federal Paula Patrícia Provedel
(2,4h/a) e Juiz Federal Marcel Corrêa (2,4h/a)
Metodologia:
Exposição dialogada com a Disponibilização
prévia de textos sobre técnicas de conciliação
e Exposição sobre as técnicas de conciliação.
1,2h/a
Simulação de técnicas de conciliação
e esvaziamento de Conflitos. 2,4h/a
Análise e discussão dos casos concretos trazidos pelos
juízes em vitaliciamento no momento da aula. 1,2h/a.
Unidade II – Oficina de Audiências Criminais –
4,8h/a - 03/09/21 – Tarde 14h-18h
Gestão das audiências criminais em Varas e Juizados
Especiais Criminais. Audiências de Custódia. Técnicas
de audiência, interrogatório e oitiva de testemunhas.
Rotinas/estrutura de audiências criminais. Nulidades mais
comuns. Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. Crime organizado
e métodos extraordinários de investigação.
A investigação nos crimes de Lavagem de Dinheiro.
Técnica de elaboração de decisões e
sentenças criminais. A experiência dos juízes em
vitaliciamento: oportunidades e desafios.
Instrutor: Juíza Federal Adriana Cruz (1,6h/a), Ana Paula
Vieira de Carvalho (1,6h/a) e Valéria Caldi (1,6h/a).
Metodologia:
Exposição dialogada sobre técnicas de realização
de audiências criminais. 1,2h/a
Simulação de técnicas de audiência,
interrogatório e oitiva de testemunhas. Rotinas/estrutura de
audiências criminais.
Nulidades mais comuns. Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.
Crime organizado e métodos extraordinários de
investigação. A investigação nos crimes
de Lavagem de Dinheiro. 2,4h/a
Análise e discussão dos casos concretos trazidos pelos
juízes em vitaliciamento no momento da aula. 1,2h/a
Unidade III – O trabalho do juiz em vitaliciamento –
9,6h/a – 03/06/22 – Manhã - 9h-13h e Tarde -
14h-18h
Relacionamento interinstitucional com o INSS, a Receita Federal,
instituições dos sistemas de Saúde. A questão
carcerária e a superlotação dos presídios.
As comunidades expostas a vulnerabilidades econômicas e
sociais. A prática de ações sociais pela Justiça
Federal. Relacionamento com outras entidades.
Instrutores: Juíza Federal Fernanda Duarte (4,86h/a)
Juíza Federal Débora Valle (4,8h/a)1
Metodologia: 9,6h/a
9h-11h - Sala de aula invertida com a apresentação das
ações de cidadania e relacionamento interinstitucional
realizado por cada magistrado durante o período de
vitaliciamento. 2h/a
11h-12hAnálise crítica pelos pares das ações
realizadas por cada magistrado. 1h/a
12h-13h - GVGO sobre as principais questões enfrentadas pelos
magistrados em vitaliciamento. 1h/a
14h-15h - Discussão e debates acerca das principais questões
enfrentadas pelos magistrados em vitaliciamento. 1h/a
15h-16h Trabalho em grupo sobre as questões mais críticas
nas quais os magistrados deverão apresentar uma solução
16h-17h para prevenção de litígios e para o
relacionamento interinstitucional. 2h/a
17h – 18h Registro reflexivo oral. Os magistrados deverão
responder oralmente às seguintes questões: 1) como tem
sido a minha prática jurisdicional no vitaliciamento? 2) Quais
são minhas potencialidades? O que domino na atuação
jurisdicional? 3) Quais são as minhas fragilidades? O que
ainda devo incrementar no meu aprendizado no vitaliciamento?
1h/a
Unidade IV – Oficina de Gestão de Pessoas e Gestão
da Saúde do Magistrado – 9,6h/a – 26/08/22 –
Manhã 9h-13h e
Tarde - 14h-18h
Gestão de pessoas por competência. Gestão de
recursos materiais e de logística. Liderança e
motivação de pessoas.
Comunicação como ferramenta gerencial. Aperfeiçoamento
dos processos de trabalho. Gerenciamento de crise.
Qualidade e desempenho. Reflexos das premissas fundamentais, valores
e princípios no novo CPC na gestão cartorária e
na elaboração das decisões judiciais das
respectivas unidades judiciárias. O impacto na organização
no planejamento, na eleição de metas e prioridades. A
ordem cronológica do julgamento. A realização de
reuniões. A saúde do magistrado e o trabalho do juiz. O
assédio moral. A psicodinâmica do trabalho. O estresse.
Burn-out. Gestão do tempo.
Instrutores: Bruno Farah (2,4h/a)
Luiz Cassano (2,4h/a)
Daniela Cajazeira (2,4h/a)
Dimas Soares Gonçalves (2,4h/a)
Metodologia: 9,6h/a
1ª parte: Oficina de Gestão de pessoas. 4,8h/a
Brainstorming sobre as principais questões atinentes à
gestão de pessoas durante o período de vitaliciamento.
(0,6h/a)
Exposição dialogada sobre a Gestão de pessoas
com base no brainstorming. 1,2h/a
Simulação de práticas de gestão de
pessoas e análise a partir do debriefing . 2,4h/a
Registro reflexivo sobre a Gestão de pessoas no período
de vitaliciamento, os principais desafios e propostas de melhoria.
(0,6h/a)
2ª parte: Oficina de Gestão da Saúde do
Magistrado. 4,8h/a
GVGO sobre as principais questões da saúde do
magistrado no trabalho do juiz. (0,6h/a)
Exposição dialogada sobre saúde o magistrado e
as questões psicológicas e psiquiátricas. O
estresse, o burn-out, o assédio moral 1,2h/a
Simulação de duas situações para a gestão
da saúde do magistrado: 1) uma de estresse do magistrado e
outra 2) sobre assédio moral. Realização de
debriefing demonstrando a articulação entre ambas.
2,4h/a (2,4h/a)
Registro reflexivo: 1) o que aprendi?; 2) que reflexão posso
fazer sobre a saúde do magistrado e o trabalho do juiz durante
o período de vitaliciamento?; 3) que medidas posso adotar para
modificar meu comportamento? (0,6h/a)
Unidade V – Oficina de Portfólio – 9,6h/a –
30/09/2022 – Manhã 9h-13h e Tarde - 14h-18h
Formadores: Juiz Federal Paulo André (1,2h/a)
Juiz Federal Vladimir Vitovsky (1,2h/a)
Juíza Auxiliar da Corregedoria (1,2h/a)
Juiz Auxiliar da Corregedoria (1,2h/a)
Juiz Formador/Orientador da prática do Vitaliciamento (1,2h/a)
Juiz Formador/Orientador da prática do Vitaliciamento (1,2h/a)
Luiz Cassano (1,2h/a)
Bruno Farah (1,2h/a)
Apresentação dos portfólios por cada um dos 8
(oito) juízes que coletarão evidências da
trajetória do magistrado ao longo do Vitaliciamento.
Para iniciar os seus registros no portfólio, os juízes
deverão incluir as informações
básicas, identificando o (1) nome, tema dos módulos,
formadores, fazendo uma (2) introdução
e (3) desenvolvendo o texto fazendo os registros da sua
percepção
dos seus aprendizados durante todo o curso de vitaliciamento,
considerando os objetivos de aprendizagens.
No momento da introdução,
o juiz explicita os seus objetivos. Para isso, observa os objetivos
descritos no plano de curso e o que gostaria/precisaria incluir como
os seus objetivos específicos, considerando que os objetivos
são metas de aprendizagens para a turma toda.
Feita a sua introdução,
resumidamente, o juiz começa a desenvolver os registros,
considerando o que identificou,
nos seus objetivos, sobre o que ele pretende aprender na fase do
vitaliciamento – com isso, terá mais foco na construção
do conteúdo do seu portfólio – que servirá
para orientar sua prática profissional.
No desenvolvimento, para o alcance
dos seus objetivos, incluirá o que considerar importante
registrar em relação
ao seu processo de aprendizagem – considerando o que sabia e o
que apreendeu, sempre fazendo uma relação
com a prática profissional. Deverá incluir registros das
principais decisões e sentenças, atas de
audiência que realizou, as conciliações que
promoveu, os planos de gestão em que atuou, etc.
Como síntese,
fará a suas conclusões (provisórias) – neste
momento, fará uma autoavaliação,
retomando certos aspectos relevantes do seu aprendizado, demonstrando
como seu aprendizado foi ou será relevante para seu crescimento
- como pessoal/profissional.
Como já
mencionado, não existe um modelo padrão. Mas, é
importante informar/combinar o que queremos ver no seu portfólio
– e isso, já foi falado, em relação
a cada etapa. Em síntese, na organização
e apresentação
final, seu portfólio deverá conter: 1. Capa com
identificação
(escola, nome, tema, data, etc.); 2. Introdução
– com justificativa e descrição
das etapas; 3. Objetivos; 4. Relato das ações
e atividades mais importantes; 5. Conclusão; 6. Fotos com
legenda; 7. Material usado (filmes, livros, textos, etc.).
O formato de apresentação
do portfólio é parcialmente livre, de acordo com as
condições/habilidades
de cada aluno. Podendo ser no formato de relatório do Word,
apresentação
de PowerPoint, usando ferramenta digital que tenha habilidade, ou
vídeo. No formato que for melhor, mais fácil, para o
aluno, seguindo as orientações,
considerando que só não pode ser um relato sem uma
entrega em algum formato.
Apresentação dos portfólios. Cada magistrado
deverá proceder a uma breve apresentação oral
dos principais pontos de seu portfólio perante uma banca
composta pelos Juízes Coordenadores-Gerais do Curso de
Vitaliciamento e um dos Juízes Auxiliares da Corregedoria, 1
psicólogo do Tribunal e 1 juiz formador/orientador.
Na avaliação
de cada etapa e produção
final, será observado, como critérios, se: 1. Cumpriu as
orientações
de cada etapa
- propósitos
específicos; 2. Apresenta conteúdos/registros condizentes
com os objetivos traçados
e com a análise do material incluído; 3. Apresenta
conclusão com autoavaliação,
de modo a demonstrar as contribuições
das aprendizagens para a prática profissional; 4.
Apresenta informações/ajustes
conforme feedback docente.
Carga horária: (9,6h/a)
Carga horária total: (149,4 h/a)
Metodologia:
Serão adotadas estratégias de aprendizagem
privilegiando-se a problematização/reflexão
conjunta dos participantes magistrados acerca dos estudos de caso,
inclusive as questões práticas a serem enfrentadas
pelos juízes no seu dia-a-dia.
A abordagem pedagógica será exclusivamente através
de métodos ativos, mobilizando os juízes vitaliciandos
a buscarem formas de aprofundamento dos temas das seguintes maneiras:
a) oficinas e workshops, apresentadas pelos próprios Juízes
vitaliciandos, seguidas de debates que possibilitarão uma
atitude pró-ativa dos magistrados com as questões
levantadas.
b) estudos dirigidos onde se propõe produção de
peças a partir da exposição de casos concretos
vivenciados pelos Juízes vitaliciandos no exercício da
sua jurisdição, e estudos de meio.
c) problematização/reflexão conjunta presencial
dos participantes magistrados (estudos de casos) acerca dos temas
propostos, privilegiando-se, inclusive, as questões práticas
que tem enfrentado os Juízes vitaliciando no seu dia-a-dia.
e) manuseamento de autos, elaboração de despachos,
decisões e sentenças e acompanhamento de audiências
nos diversos tipos de Varas Federais, e realização de
audiências simuladas.
Avaliação para a aprendizagem:
Avaliação do cursista:
Os juízes vitaliciandos, ao final do curso, terão
condições de realizar juízo mais seguro e
crítico sobre as questões práticas e de
relacionamento interpessoal e interinstitucional que possam surgir na
sua atividade profissional, de modo a permitir uma melhor prestação
jurisdicional, o que redundará em benefício para toda a
sociedade.
Será atribuído conceito levando-se em consideração
o interesse e a participação qualitativa do cursista
nas aulas, bem como requisitos técnicos, como a pertinência
temática, questões jurídicas e elementos
normativos que envolvam o caso. Portanto, será analisado o
papel ativo e consciente do cursista, a interação entre
eles, a sua capacidade de reflexão e pensamento crítico.
Na avaliação do Juiz vitaliciando pela Escola, serão
considerados os seguintes aspectos: assiduidade, relacionamento
interpessoal, pontualidade, interesse, postura, participação
nas atividades, com aplicação individual do
conhecimento ao caso concreto e uma avaliação sobre a
aplicabilidade do conhecimento adquirido, emitindo-se conceitos de
satisfatório, satisfatório com ressalva e
insatisfatório de acordo com o desempenho pessoal.
Os coordenadores indicarão, na aplicação de seus
respectivos módulos, os instrumentos específicos para a
avaliação do conhecimento do cursista, como a Análise
de peças produzidas em oficinas de sentenças; a Análise
de peças produzidas na apreciação de casos
concretos; e a Avaliação do desempenho individual
durante as aulas práticas.
A avaliação de aprendizagem consistirá de:
a) acompanhamento/observação dos participantes por
parte do instrutor durante a aula, em especial quando das atividades
ativas, (discussões/debates/estudos sobre os casos indicados),
apresentando conclusões, sempre de ordem prática, e
impactos das conclusões na atividade jurisdicional, sendo
sempre considerados, repita-se, além do conhecimento, a
assiduidade, a postura, o relacionamento interpessoal, o interesse e
a participação dos cursistas;
b) elaboração do portfólio do período de
vitaliciamento e apresentação oral perante a banca
composta pelos CoordenadoresGerais, pelo Juiz Auxiliar da
Corregedoria e por um servidor, preferencialmente psicólogo do
Tribunal Regional Federal da 2a Região. A apresentação
final do portfólio ocorrerá em 30 de setembro de 2022,
e que acarretará a avaliação de resultado abaixo
descrita.
Avaliação de Reação: A avaliação
dos instrutores pelo Juiz vitaliciando se dará a partir dos
seguintes quesitos: (1) domínio do conteúdo; (2)
capacidade de comunicação; (3) relação da
teoria com o exercício profissional; (4) material didático
de apoio; (5) otimização do tempo de aula na
transmissão do conteúdo; (6) estímulo ao
aprendizado e incentivo às atividades complementares,
aferindose o resultando final por meio dos conceitos de (1)
totalmente satisfeito; (2) satisfeito; (3) insatisfeito; (4)
totalmente insatisfeito.
Avaliação do curso pelo Juiz vitaliciando, observará
os seguintes quesitos: (1) os temas foram desenvolvidos em
profundidade condizente com os objetivos do curso; (2) a carga
horária mostrou-se adequada ao desenvolvimento dos temas; (3)
os materiais de apoio recebidos apresentaram-se adequados ao
desenvolvimento dos temas; (4) a integração dos
participantes durante o curso favoreceu o desenvolvimento das
atividades. aferindo-se o resultando final por meio dos conceitos de
(1) totalmente satisfeito; (2) satisfeito; (3) insatisfeito; (4)
totalmente insatisfeito.
Avaliação do curso pelo instrutor, a partir da análise
dos seguintes itens: (1) a carga horária é compatível
com os conteúdos? (2) os instrumentos à disposição
para ministrar o curso foram adequados? (3) autoavaliação
acerca do próprio desempenho no curso, sob os aspectos da
motivação dos alunos e da participação
deles nos debates. A aferição do curso se dará
pela seguinte escala: (1) totalmente satisfeito; (2) satisfeito; (3)
insatisfeito; (4) totalmente insatisfeito.
Avaliação de resultado: a Escola em conjunto com a
Corregedoria avaliará o grau de contribuição dos
esforços organizacionais aos resultados esperados. Será
confeccionado um portfólio para cada juiz em fase de
vitaliciamento. Constarão deste portfólio todas as
avaliações e material produzido pelos juízes.
Este portfólio constará do processo administrativo de
vitaliciamento do magistrado. Os conceitos serão:
Satisfatório, Satisfatório com ressalvas e
Insatisfatório.
Docentes:
1. Abel Fernandes Gomes - Desembargador Federal do TRF da 2ª
Região. Mestrado em Direito pela Universidade do Estado do Rio
de Janeiro. Doutorando em Direitos Fundamentais e Novos Direitos pela
Universidade Estácio de Sá. Experiência na área
de Direito, com ênfase em Direito Penal, Direito Processual
Penal e Direito Constitucional
2. Adriana Alves dos Santos Cruz – Juíza Federal Titular
da 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Graduada em
Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em
Direito Constitucional e Teoria do Estado pela PUC/RJ. Doutora em
Direito Penal pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Realiza pesquisa na área de relações raciais e
teoria do reconhecimento. Realiza pesquisa na área do direito
penal e processual penal, com enfoque no direito penal econômico.
Professora de Direito Penal da PUC-Rio.
3. Ana Paula Vieira de Carvalho – Juíza titular da 6a
Vara Federal Criminal/RJ. Ex-promotora de justiça do Estado do
Rio de Janeiro. Mestre em Direito Público pela UERJ.
Professora de Direito Penal do MBA da Fundação Getúlio
Vargas, da EMERJ e do Curso CPIuris. Formadora certificada pela ENFAM
(N1N3).
4. Anabelle Macedo - Possui graduação
em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994) e
mestrado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(2003). Atualmente é Promotor de Justiça
do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e
Coordenadora de Pesquisa Campus Queimados da Universidade Estácio
de Sá – e-mail:
5. Andrea Daquer
Barsotti – Juíza Federal da 2a. Região, possui
graduação
em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro(1992).
Atualmente é professor da Universidade do Grande Rio. Concluiu
o Nível 1 do Curso de Formação
de Formadores (N1M3).
6. Bruno Leal Farah – Psicanalista e atua como Psicólogo
do setor de Saúde no Tribunal Regional Federal da 2ª.
Região. Mestre em Psicologia (UFF). Doutor em Teoria
Psicanalítica (UFRJ/Sorbonne). Pesquisador do Núcleo de
Estudos em Psicanálise e Clínica da Contemporaneidade
(NEPECC/UFRJ) de 2009 a 2014. Autor do livro "A depressão
no ambiente de trabalho" (2016/LTr Editora) e de vários
artigos especializados. Organizador do livro "Assédio
moral e organizacional: novas modulações do sofrimento
psíquico nas empresas contemporâneas" (2016/LTr
Editora).
7. Daniel de Macedo Alves Pereira
- Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade de Coimbra.
Defensor Público Federal, titular do 2o Ofício de
Direitos Humanos e Tutela Coletiva, Coordenador dos Ofícios de
Direitos Humanos e Tutela Coletiva da Defensoria Pública da
União no Rio de Janeiro e Coordenador do Grupo de Trabalho de
Saúde da Defensoria Pública da União. Professor de
Direito Processual Civil em nível de Pós- Graduação
da Universidade Cândido Mendes e Ibmec. Professor de
Direito Processual Civil da Fundação
Escola Superior do Ministério Público do Estado do RJ, da
Associação
do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e da
Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. Escritor e
palestrante.
8. Daniela Cajazeira - psicóloga da Seção
Judiciária do Rio de Janeiro, com atuação na
área de saúde. Ela é também especialista
em Psicologia Clínica pela PUC-RJ, em formação
psicanalítica pela Sociedade Brasileira de Psicanálise
do Rio de Janeiro. É filiada à Associação
Psicanalítica Internacional (IPA) e tem atuação
psicanalítica na clínica de adultos e adolescentes.
9. Débora Valle de Brito – Juíza Titular da 9ª
Vara Federal Criminal/RJ. Graduada em Direito pela UERJ. Mestre em
Direito Público pela UERJ. Professora da EMERJ e do Curso
MEGE. Formadora certificada pela ENFAM (N1N2). Ex - Juíza de
Direito da Vara de Execuções Penais do DF.
10. Dimas Soares Gonçalves - Ensino Fundamental e Médio
no Colégio São Bento. Médico formado pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Título em
Psiquiatria pela residência médica no Instituto Philippe
Pinel. Residência em Psiquiatria no Hospital Geral na
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Pós-graduação
em Perícias Médicas chancelada pela Universidade
Católica de Petrópolis. Título em Medicina Legal
e Perícias Médicas pela Associação
Brasileira de Medicina Legal e Perícias Médicas
(ABMLPM).
Fábio Cesar dos
Santos Oliveira – Juiz Federal da 2a. Região, possui
graduação
pela Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
-UERJ (2002). Mestre em Direito. Área de Concentração:
Direito Público. Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(2007-2009). Doutor em Direito. Área de Concentração:
Direito do Estado. Universidade de São Paulo-USP (2011-2016).
Visiting Scholar? Columbia University, New York, Estados Unidos (31
de julho de 2013 a 01 de agosto de 2014). Procurador Federal da
Advocacia Geral da União-(AGU) -2003-2004; Juiz Federal na
Seção
Judiciária do Paraná-2004-2005; Professor da Escola da
Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, em nível de
Pós-Graduação-
EMERJ desde 2009; Membro da Comissão de Direito Constitucional
da Escola da Magistratura Regional Federal da 2a Região -
EMARF. Juiz Federal requisitado para auxílio junto ao Supremo
Tribunal Federal (Gabinete Ministro Joaquim Barbosa) agosto a
novembro de 2012; Secretário-Geral do Conselho Nacional de
Justiça-CNJ
no período de 2012-2014; Juiz Federal Relator da Segunda Turma
Recursal da Seção
Judiciária do Espírito Santo (2013-2017); Membro efetivo
da Turma Nacional de Uniformização
dos Juizados Especiais Federais desde setembro de 2016; Juiz Federal
Titular do 1 Juizado Especial Federal da Subseção
Judiciária de São Gonçalo/Rio de Janeiro
desde julho de 2017 –
12. Fernanda Duarte Lopes Lucas da Silva – Juíza
Federal Titular na SJRJ. Doutora (2003) e Mestre (1999) em Direito
Constitucional e Teoria do Estado pela PUC/RJ. Graduada em Direito
pela Universidade Católica de Petrópolis (1991) e em
Lingua Inglesa pela University of Cambridge (1990). Professora
Permanente do Programa de Pós-Graduação em
Direito da Universidade Estácio de Sá. Professora
Adjunta da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense.
Leciona as disciplinas Processo Civil, Jurisdição
Constitucional e Constitucionalismo Norteamericano.
13. Flavio Afonso
Badaró - Possui graduação
em Farmácia pela Universidade Estácio de Sá (2004).
Atualmente é AssessorChefe da Secretaria de Estado de Saúde
do Rio de Janeiro. Tem experiência
na área de Farmácia, com ênfase em
Assistência Farmacêutica.
14. Giampaolo Gentile - Advogado da União. Coordenador
Regional de Serviço Público. Procuradoria-Regional da
União da 3ª Região. Advocacia-Geral da União.
15. Guilherme Calmon. Tem graduação em Direito pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1988), mestrado em Direito
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1997) e doutorado em
Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2002).
Atualmente, é Professor Associado de Direito Civil da
Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(graduação e pós-graduação) e
Professor Permanente. Programa de de Pós Graduação
Stricto Sensu em Direito da Universidade Estácio de Sá.
Tem experiência na área do Direito, com ênfase no
Direito Civil e Direito Processual Civil, atuando principalmente nos
seguintes temas: Teoria Geral, Direito das Obrigações,
Direito de Família, Direito das Sucessões, Acesso à
Justiça e Direito Internacional Privado. Foi Conselheiro do
Conselho Nacional de Justiça no biênio 2013-2015.
16. Guilherme Couto de Castro – Desembargador
Federal. Graduou-se e obteve o grau de mestre pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Integrou o Ministério
Público do Estado do Rio de Janeiro entre 1986 e 1989, e
ingressou na Magistratura Federal em 1989. Foi Diretor do Foro da
Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro,
sendo promovido ao cargo de Desembargador Federal em 2008. Presidiu a
Banca Examinadora do Concurso para ingresso na Magistratura por três
vezes, atuou como Corregedor Regional da Justiça Federal da 2ª
Região (biênio 2015/2017), e foi eleito para o exercício
da Vice-Presidência do Tribunal Regional Federal da 2ª
Região (biênio
2017/2019). Leciona Direito Civil há mais de
três décadas, na Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, e nesta área é autor de dois livros (Direito
Civil – Lições e Responsabilidade Objetiva no
Direito Brasileiro).
17. Luiz Carlos Cassano Junior – Servidor da SJRJ
desde 1998; supervisor da Seção de Desenvolvimento
(SEDES) da Coordenadoria de Capacitação e
Desenvolvimento (CCDE); psicólogo, Mestre em Comunicação
e Cultura.
18. Marcel da Silva Augusto Corrêa – Juiz
Federal Substituto na 2ª Região em exercício no
10º Juizado Especial Federal no Rio de Janeiro. Juiz Federal
Coordenador do CESOL - Centro Judiciário de Solução
de Conflitos e Cidadania, bem como juiz responsável pelo NUGEP
- Núcleo de Gerenciamento de Precedentes do TRF da 2ª
Região. Graduado em Direito em 2002 pelas Faculdades
Integradas Bennett.
19. Marcella Araujo da Nova Brandão – Juíza
Federal titular do 11º. JEF/SJRJ. Membro da Comissão de
Direito Internacional da EMARF. Graduada em Inglês pela USU e
em Direito pela UERJ, Mestre pela FGV/Rio. Atuou como juíza
coordenadora do Centro de Conciliações.
20. Marcus Abraham. Desembargador Federal. Pós-Doutorado na
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). PósDoutorado na
Universidade de Lisboa. Doutor em Direito Público pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro -UERJ (2005), Mestre em
Direito Tributário pela Universidade Candido Mendes (2000),
MBA em Direito Empresarial pela EMERJ/CEE (1998), graduação
em Administração pela Universidade Candido Mendes
(1996) e graduação em Direito pela Universidade Candido
Mendes (1992). Ex-Diretor da Associação Brasileira de
Direito Financeiro (2006- 2013). Foi Procurador da Fazenda Nacional
(2000 - 2012) e atualmente é Desembargador Federal do Tribunal
Regional
Federal da 2ª Região. É Professor de Direito
Financeiro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na
categoria de Professor Adjunto de 2006 a 2016, e de Professor
Associado desde 2016, bem como membro da Diretoria da Escola da
Magistratura Regional Federal da 2ª Região (EMARF).
Formador certificado no Nível 2 e concluirá o curso de
Formação de Formadores no Contexto da Magistratura em
14/09/20, antes da data de início do curso.
21. Maria Amélia
Senos de Carvalho - Juíza Federal 2a. Região, titular da
23a VF/RJ, especializada em demandas da saúde pública,
Coordenadora do Comitê
Estadual da Saúde/CNJ no Rio de Janeiro, é graduada em
Direito pela Faculdade de Direito da UERJ (1990), e mestre em Direito
Público pela Universidade Gama Filho. Concluiu o Nível 1
do Curso de Formação
de Formadores e cursou 20 horas/aula do Curso de Formação
de Formadores Nível 2 – e-mail:
22. Miriam
Ventura - Graduada em Direito (1983). Mestre (2007) e Doutora (2012)
Saúde Pública (Escola Nacional de Saúde
Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz)). Professora Adjunta do Instituto de Estudos em Saúde
Coletiva (IESC) / UFRJ. Pós doutoranda no Programa de
Pós-Graduação
em Saúde Global e Sustentabilidade, Faculdade de Saúde
Pública - Universidade de São Paulo - USP. Editora
associada da Revista Cadernos de Saúde Pública (CSP)
Fiocruz. Coordena o Laboratório Interdisciplinar de Direitos
Humanos e Saúde? LIDHS. Integra o corpo docente permanente do
Programa de Pós-Graduação
em Saúde Coletiva do IESC e Faculdade Medicina da UFRJ, linha
de pesquisa Construção
social do acesso à saúde: interfaces entre sujeitos,
direitos e políticas, e do Programa de PósGraduação
em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva -
UFRJ-UERJ-Fiocruz-UFF. Disciplinas ministradas: Abordagens dos
Direitos Humanos na Saúde, Direito Sanitário
Internacional, Direito Sanitário Brasileiro. Desenvolve
estudos sobre
direito
à saúde e o sistema de justiça;
acesso à saúde e à justiça;
direitos sexuais e reprodutivos; cidadania e saúde; saúde
global e direitos humanos; ciência,
tecnologia e direito à saúde.
23. Odilon Romano Neto – Graduado em 1998 pela Faculdade de
Direito da Universidade de São Paulo, Mestre (2010) e Doutor
(2016) em Direito Processual pela Universidade do Estado do Rio de
Janeiro. Coordenador da Comissão dos Juizados Especiais da
Escola da Magistratura Federal da 2ª Região (EMARF),
membro da Comissão de Acompanhamento das Reformas da
Legislação Processual Civil da Associação
dos Juízes Federais (AJUFE) e membro efetivo do Instituto
Brasileiro de Direito Processual (IBDP). Juiz Federal na 7ª
Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais do Rio de Janeiro.
24. Osair Victor – Juiz Federal. Diretor do Foro da Seção
Judiciária do Rio de Janeiro. Foi oficial da Marinha do Brasil
e servidor da JFRJ;
25. Paula Patrícia Provedel Mello Nogueira – Juíza
Federal Titular do 9º Juizado Especial Federal/RJ. Bacharel em
Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Bacharel em
Administração de Empresas pela Universidade do Estado
do Rio de Janeiro.
26. Paula Sue Facundo de Siqueira - Coordenadora das Demandas
Estratégicas em Saúde da Secretaria de Saúde do
Estado de São Paulo GIAMPAOLO GENTILE, Procurador da
Procuradoria Geral da União (AGU)
27. Paulo André Espírito Santo Bonfadini - Juiz
Federal. Ex-Procurador do Estado do Rio de Janeiro. Professor
convidado da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro
(EMERJ). Coordenador da Comissão de Direito Constitucional da
Escola da Magistratura Regional Federal na 2ª Região
(EMARF). Membro das bancas de Direito Constitucional e de Direito
Econômico dos XIV, XV e XVI Concursos para Juiz Federal
Substituto na 2ª Região
28. Stelly Pacheco. Possui graduação em Direito pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1999). Atualmente é
juíza Federal - Tribunal Regional Federal da 2ª Região.,
tendo exercido ainda a jurisdição junto ao Tribunal
Regional Federal da 4ª Região. Atuou como Procuradora
Federal junto ao INSS. Interesse de pesquisa na área de
Direitos Humanos, novos desenhos institucionais e Direito Público.
Na área de ensino, exerceu magistério nas escolas de
Magistratura Federal do Paraná e Rio de Janeiro.
29. Thaisa Guerreiro de Souza - Possui graduação
em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2004).
Coordenadora de Saúde e Tutela Coletiva da Defensoria Pública
do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Saúde Pública pela
Fundação
Oswaldo Cruz (2017)
30. Valéria Caldi Magalhães – Juíza
Federal Titular da 8ª Vara Federal Criminal/RJ. Graduada em
Direito pela UERJ e mestre em Direito Público pela UERJ.
Ex-procuradora do INSS. Ex-advogada do BNDES
31. Vidal Serrano Nunes
Júnior - Graduado em Direito pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (1988),
obteve os títulos de Mestre (1995), Doutor (2000) e
Livre-docente (2008) em Direito pela mesma Universidade. É
professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da
PUC-SP. Exerce a função de Diretor-Adjunto da Faculdade
de Direito da PUC-SP. É ainda Procurador de Justiça do
Ministério Público do Estado de São Paulo e
autor de vários livros. Áreas de atuação:
Direito Constitucional, Direito do Estado, Direito Sanitário e
Direito do Consumidor
32. Vital Lima Santos - Assessor jurídico do Ministério
da Defesa Possui graduação em Direito pela Universidade
de Brasília (2003), graduação em Gestão
Pública pela Universidade Castelo Branco, graduação
em Ciência Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras
(1986) e mestrado em Ciência Militares pela Escola de
Aperfeiçoamento de Oficiais (1984).
33. Vladimir Santos Vitovsky – Juiz
Federal Titular da 9a Vara Federal de Execução
Fiscal/RJ. Doutor pelo Programa de
Doutoramento “Direito, Justiça e Cidadania no Século
XXI, em Direito e Sociologia da Universidade de Coimbra. Membro da
Comissão do CAE/EMARF. Coordenador da Comissão de
Gestão da Administração Judiciária. Juiz
Formador. Coordenador do Curso de Formação Inicial de
Magistrados 2012. Coordenador do Curso de Formação
Inicial de Magistrados 2015. Coordenador do Curso de Formação
e Aperfeiçoamento para fins de Vitaliciamento 2015/2017.
Magistrado Formador. Realizou Cursos de Formação de
Formadores.
Bibliografia, bibliografia complementar e acesso à
bibliografia
Bibliografia básica
CINTRA, Antônio Carlos de Araújo;
GRINOVER, Ada Pellegrini e DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria
geral do processo. 19ª ed. São Paulo: Malheiros,
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 2A REGIÃO.
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Militar - Teoria e Prática – Lumen Juris. 4ª Ed. -
2011.
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C.G.S. Um Enfoque Sanitário Sobre a Demanda Judicial de
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Revista da Escola da Magistratura Regional Federal / Escola da
Magistratura Regional Federal, Tribunal Regional Federal da 2ª
Região. Edição Especial
de Propriedade Intelectual. Rio de Janeiro: EMARF - TRF 2ª
Região / RJ 2010 - Edição Especial de
Propriedade Intelectual, Mar.2011. Encontrada na página da
internet: http: //ww w.trf2 .gov. br/emarf /revistavolu mes .html.
Acesso à Bibliografia Indicada
Biblioteca do TRF2
Internet
Sergio Schwaitzer
Desembargador Federal
Diretor da EMARF
Vladimir Santos Vitovsky
Juiz Federal
Coordenador do Curso de Vitaliciamento
Paulo André Espírito Santo Bonfadini
Juiz Federal
Coordenador do Curso de Vitaliciamento
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