PORTARIA EMARF Nº TRF2-PTE-2022/00029, DE 14 DE JULHO DE 2022
Dispõe sobre a aprovação do Plano do Curso
""Direito Ambiental e Proteção do
Patrimônio Histórico e Cultural - Temas Atuais",
a ser promovido pela EMARF.
O Diretor-Geral da Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª
Região (EMARF), no uso de suas atribuições
e,
Considerando o art. 93, inciso II, alínea "c", e
inciso IV, da Constituição Federal, que prevê a
participação em cursos oficiais ou reconhecidos de
formação e aperfeiçoamento de magistrados como
etapa obrigatória do processo de vitaliciamento e como
requisito para promoção na carreira;
Considerando a Resolução nº 106, de 6 de abril de
2010, o Conselho Nacional de Justiça, alterada pela Resolução
nº 426, de 8 de outubro de 2021, do Conselho Nacional de
Justiça;
Considerando a Resolução ENFAM n° 2, de 8 de junho
de 2016, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que dispõe sobre os
programas para a formação e o aperfeiçoamento de
magistrados e regulamenta os cursos oficiais para o ingresso, a
formação inicial e o aperfeiçoamento de
magistrados e de formadores;
Considerando a Resolução ENFAM nº 7, de 7 de
dezembro de 2017, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que dispõe sobre as
diretrizes pedagógicas para a formação e o
aperfeiçoamento de magistrados;
Considerando a Resolução ENFAM nº 8, de 11 de
outubro de 2021, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que estabelece os critérios
de pontuação ou valoração de
aperfeiçoamento técnico para promoção
dos(as) magistrados(as) estaduais e federais;
Considerando a Instrução Normativa ENFAM nº 1, de
3 de maio de 2017, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que disciplina o
credenciamento de cursos oficiais promovidos pelas escolas judiciais,
judiciárias eleitorais e de magistratura para o ingresso, a
formação inicial e o aperfeiçoamento de
magistrados e de formadores;
Considerando a Portaria nº 22, de 15 de junho de 2022, da Escola
da Magistratura Regional Federal da 2ª Região, que dispõe
sobre o Aperfeiçoamento e Especialização dos
Magistrados da 2ª Região e regulamenta as ações
educacionais da Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª
Região (EMARF) em consonância com as diretrizes da
Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados (ENFAM).
RESOLVE:
Art. 1º. Aprovar o Plano do Curso "Direito Ambiental e
Proteção do Patrimônio Histórico e
Cultural - Temas Atuais", a ser promovido pela EMARF, conforme o
plano/projeto de curso anexo a esta Portaria.
Art. 2º. A Assessoria Executiva da EMARF cuidará dos
procedimentos necessários e da gestão dos documentos
referentes à execução do Plano de que trata esta
Portaria.
Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.
MARCUS ABRAHAM
Diretor-Geral
ESCOLA DA MAGISTRATURA REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO
ANEXO
PROJETO
DE AÇÃO EDUCACIONAL
Tipo: Curso - Comissão de
Direito Administrativo e Ambiental
Informações
gerais:
Categoria/natureza da
ação educacional: Formação continuada
e vitaliciamento.
Escola/instituições
parceiras responsáveis pela realização da ação
educacional: Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª
Região – EMARF.
Coordenação:
Juiz Federal Antônio Henrique Corrêa da Silva.
Período de
inscrição: 19/08/2022 a 21/09/2022.
Período de
realização: 23/09/2022 a 30/09/2022.
Modalidade: ensino
presencial
Carga horária:
20 h/a.
Frequência Mínima:
maior ou igual a 75%.
Público-alvo:
magistrados federais e estaduais.
Número de vagas:
máximo de 40 vagas
Número de turmas:
01
Local de realização:
Centro Cultura Justiça Federal –
CCJF e plataforma Moodle.
Ementa:
DIREITO AMBIENTAL. PROTEÇÃO
AO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E CULTURAL. COMUNIDADES
TRADICIONAIS. INDÍGENAS. QUILOMBOLAS. PARQUE NACIONAL.
Justificativa:
O estudo continuado e aprofundado
do Direito Ambiental traz implicações eminentemente
fáticas e exige do magistrado capacidade redobrada de tomar
conhecimento e promover análise das complexas situações
que são postas à apreciação
jurisdicional. Nesse contexto, é importante que o magistrado
tenha conhecimento das principais questões ambientais que
impactam a região em que prestam jurisdição,
colhendo elementos que irão qualifica-lo a apreciar as causas
respectivas com a devida ponderação de elementos
essenciais à boa distribuição da Justiça.
Por tratar de direitos difusos, cuja titularidade está
dispersa na coletividade, o Direito Ambiental merece uma abordagem
proativa por parte dos julgadores, de modo a dar efetivo cumprimento
aos princípios da reparação integral e do
poluidor-pagador. As mesmas características fazem-se presentes
no que se refere a questões envolvendo a proteção
do patrimônio histórico-cultural e das chamadas
comunidades tradicionais, tais como a indígena e quilombola.
Em todos esses aspectos, o estudo de campo, travando contado direto
com as realidades descritas, constitue um diferencial indispensável,
que orientou a Comissão de Direito Administrativo e Ambiental
da EMARF a organizar o presente curso, abordando os principais
tópicos relativos às matérias tratadas.
Objetivo geral:
Ao fim do curso, os alunos
estarão aptos a considerar, em suas decisões, as
principais implicações fáticas e jurídicas
e especificidades da proteção ao meio ambiente; ao
patrimônio histórico e cultural; e às comunidades
tradicionais, tais como a indígena e a quilombola.
Objetivos específicos:
1) Aplicar adequadamente as
disposições legislativas referentes à proteção
ao meio ambiente, considerando as peculiaridades das áreas
ambientalmente protegidas situadas no âmbito da 2ª Região
Judiciária Federal.
2) Decidir aplicando o que existe
de mais moderno e refinado em termos de litigância climática,
solucionando conflitos à luz dos melhores padrões
jurisprudenciais existentes.
3) Aplicar adequadamente as
disposições legislativas em matéria de proteção
ao patrimônio histórico e cultural e das comunidades
tradicionais, adaptando-as à realidade e às
peculiaridades das comunidades especificamente jurisdicionada à
segunda região judiciária federal.
4) Avaliar os impactos das
medidas judiciais em causas envolvendo interesses difusos, tendo uma
dimensão mais precisa acerca dos efeitos das decisões
proferidas nessa seara.
Formas de interação:
A proposta metodológica
para o desenvolvimento do Curso abrangerá a realização
de exposições dialogadas, integrando aprofundamento
teórico, reflexões, debates e estudos de casos.
De forma geral, na exposição
dialogada deverão ser apresentadas visões teóricas
contextualizadas sobre o tema, com base nas práticas e
desafios da magistratura e com participação ativa dos
alunos.
As atividades propostas serão
permeadas por estudos de campo, consistentes em visitas aos sítios
de proteção ambiental, do patrimônio histórico
e cultural e aos locais ocupados pelas comunidades tradicionais.
Atuação e
responsabilidades do aluno:
Durante a realização
do curso, é sua responsabilidade:
I. Participar das aulas
regularmente;
II. Observar os avisos enviados
pela coordenação e pelos docentes;
III. Atentar para os critérios
de avaliação adotados;
IV. Participar dos debates;
V. Participar das atividades
propostas;
VI. Responder às
avaliações de reação.
Atuação dos
docentes:
Os docentes, dentre outras
atribuições, são responsáveis pelo
direcionamento e mediação dos debates, pelo
esclarecimento de dúvidas, pela elaboração,
orientação e avaliação das atividades,
conforme proposta metodológica e programação do
curso.
Conteúdo
Programático/Avaliação para
Aprendizagem/Metodologia/ Carga horária:
Aula 1: 23 de setembro de 2022
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Apresentação
dos objetivos gerais e específicos do curso, dos docentes
e dos cursistas.
|
Ambientação
-Breve apresentação dos docentes e dos
cursistas
|
Integração
|
Apresentação
pessoal dos docentes e cursistas com breves considerações
sobre as expectativas para o curso
|
15min
|
Objetiva-se o estudo do
contexto das questões climáticas e ambientais, sob
o ponto de vista do estado da ciência e das políticas
públicas, assim como um panorama jurisprudencial da
litigância climática, a fim de traçar um
quadro abrangente sobre o estado atual das discussões em
torno do tema.
|
Aulas expositivas dialogadas
|
Participação
e contribuição
|
Exposição dos
conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando o conhecimento prévio dos mesmos.
Momento no qual o docente atuará como mediador dos
questionamentos e interpretações apresentados pelos
participantes.
|
6h/a
|
|
Estudo
de Casos
|
Problematização/reflexão
conjunta dos participantes acerca dos casos propostos
|
Participação
dos cursistas por meio de debates sobre os casos concretos
apresentados, alinhados aos objetivos do curso
|
1h/a
|
Aula 2: 29 de setembro de 2022
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Objetiva-se
traçar um panorama sobre as principais questões
envolvendo a proteção do patrimônio histórico
e cultural na 2ª Região Judiciária Federal,
particularmente na cidade de Paraty, com aula de campo para
visitação aos principais bens protegidos.
|
Aulas
expositivas dialogadas
|
Participação e
contribuição
|
Exposição dos
conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando o conhecimento prévio dos mesmos.
Momento no qual o docente atuará como mediador dos
questionamentos e interpretações apresentados pelos
participantes.
|
2h/a
|
|
Aula
de Campo
|
Aquisição de
conhecimento por contato direto com o ambiente protegido,
relacionando geograficamente o conteúdo teórico à
prática
|
Visita
aos principais ambientes protegidos, a fim de promover a
Participação dos cursistas na formulação
de críticas/impressões a respeito da situação
fática vivenciada, de acordo com o roteiro/protocolo
previamente apresentado na exposição dialogada.
|
2h/a
|
Aula 3: 30 de setembro de 2022
(manhã)
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Objetiva-se
traçar um panorama sobre as principais questões
envolvendo a preservação do Parque Nacional da
Serra da Bocaina, com ênfase nas ações
judiciais pendentes, sendo tais questões devidamente
ilustradas pela aula de campo.
|
Aulas
expositivas dialogadas
|
Participação e
contribuição
|
Exposição dos
conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando o conhecimento prévio dos mesmos.
Momento no qual o docente atuará como mediador dos
questionamentos e interpretações apresentados pelos
participantes.
|
2h/a
|
|
Aula
de Campo
|
Aquisição de
conhecimento por contato direto com o ambiente protegido,
relacionando geograficamente o conteúdo teórico à
prática
|
Visita
aos principais ambientes protegidos, a fim de promover a
Participação dos cursistas na formulação
de críticas/impressões a respeito da situação
fática vivenciada, de acordo com o roteiro/protocolo
previamente apresentado na exposição dialogada.
|
2h/a
|
Aula 4: 30 de setembro de 2022
(tarde)
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Objetiva-se
traçar um panorama sobre as principais questões
envolvendo a preservação e a proteção
das comunidades tradicionais (indígena e quilombola), com
ênfase nas ações judiciais pendentes, sendo
tais questões devidamente ilustradas pela aula de campo.
.
|
Aulas
expositivas dialogadas
|
Participação e
contribuição
|
Exposição dos
conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando o conhecimento prévio dos mesmos.
Momento no qual o docente atuará como mediador dos
questionamentos e interpretações apresentados pelos
participantes.
|
2h/a
|
|
Aula
de Campo
|
Aquisição de
conhecimento por contato direto com o ambiente protegido,
relacionando geograficamente o conteúdo teórico à
prática
|
Participação
dos cursistas na formulação de críticas/impressões
a respeito da situação fática vivenciada, de
acordo com o roteiro/protocolo previamente apresentado na
exposição dialogada.
|
3h/a
|
Programação:
Aula
1 - 23 de setembro de 2022
|
Horário
|
Atividades
|
Docentes
|
10:00h –
12:00h
|
Exposição
dialogada – Direitos dos Animais e Biocentrismo na
Jurisprudência dos Tribunais Superiores.
|
Professora
Ana Carolina Vieira de Carvalho.
|
14:00h –
16:00h
|
Exposição
dialogada – Panorama da Litigância Climática no
Brasil e suas implicações jurisprudenciais.
|
Professor
Gabriel Wedy
|
16:00h –
18:00h
|
Exposição
dialogada – Crise climática: ciência, gravidade
e urgência
|
Professor
Sérgio Besserman
|
18:00 –
19:00h
|
Estudos
de Casos – Litigância Climática
|
Professora
Ana Carolina Vieira de Carvalho e Professor Antônio Henrique
Corrêa da Silva
|
Aula
2 - 29 de setembro de 2022
|
Horário
|
Atividades
|
Docentes
|
14:00h –
16:00h
|
Panorama
da proteção do patrimônio histórico e
cultural na 2ª Região Judiciária Federal, com
ênfase na cidade de Paraty – RJ.
|
Professor
Thiago Serpa Erthal
|
16:00h –
18:00h
|
Aula de
Campo – Proteção ao Patrimônio Histórico
e Cultural (Centro Histórico de Paraty-RJ).
|
Professor
Thiago Serpa Erthal
|
Aula
3 - 30 de setembro de 2022
|
Horário
|
Atividades
|
Docentes
|
08:00h –
10:00h
|
Panorama
sobre as questões administrativas e judiciais envolvendo a
preservação do Parque Nacional da Serra da Bocaina.
|
Professor
Anderson Nascimento
|
10:00h
– 12:00h
|
Aula
de Campo – Parque Nacional da Serra da Bocaina.
|
Professor
Anderson Nascimento
|
Aula
3 - 30 de setembro de 2022
|
Horário
|
Atividades
|
Docentes
|
13:00h –
15:00h
|
Preservação
e proteção das comunidades tradicionais (indígena
e quilombola).
|
Professora
Eliane Moreira.
|
15:00h –
18:00h
|
Aula de
Campo – Visita a comunidades tradicionais indígenas e
quilombolas de Paraty-RJ
|
Professora
Eliane Moreira, Professora Gabriela Pires.
|
Avaliação de
Reação: buscando o constante aperfeiçoamento
das atividades educacionais promovidas por esta Escola, ao final do
curso os participantes responderão a um questionário em
que informarão seu grau de satisfação com os
temas do curso, a desenvoltura dos docentes, a metodologia empregada
e a adequação do ambiente educacional como um todo.
Certificação:
exigir-se-á, para fins de certificação e
aproveitamento no curso, que os participantes frequentem 75% da carga
horária total ministrada, que será oferecida modalidade
presencial. Além disso, os participantes deverão obter
participação qualitativa nos debates e nas demais
atividades propostas, realizadas no decorrer do curso.
Docentes:
• Ana Carolina Vieira de
Carvalho, - Juíza Federal, mestre em direito pela UERJ,
professora de direito ambiental, coordenadora do Cejusc Ambiental e
do Centro de Inteligência da SJRJ (acvieira@jfrj.jus.br).
• Antônio Henrique
Corrêa da Silva - Juiz Federal Titular da 32a Vara Federal da
2a Região. Mestre em Direito Público pela Universidade
do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professor de Direito Tributário
e Técnica de Sentença na Escola da Magistratura do
Estado do Rio de Janeiro- EMERJ. Coordenador da Comissão de
Direito Administrativo e Ambiental da Escola da Magistratura Regional
Federal da 2a Região - EMARF. (ahcorrea@jfrj.jus.br).
• Anderson de Oliveira
Nascimento - Possui graduação em Engenharia Florestal
pela Universidade Federal do Espírito Santo (2004) e Mestrado
Profissional em Biodiversidade em Unidades de Conservação
da Escola Nacional de Botânica Tropical do Instituto de
Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro - EBNT/JBRJ
(2021). É Analista Ambiental do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade - ICMBio/MMA (2009).
Ingressou no serviço público como servidor efetivo
Engenheiro Florestal do INCRA (2006) onde exerceu o cargo de Chefe da
Divisão de Obtenção de Terras e Criação
de Assentamentos. Ingressou no ICMBio como servidor efetivo em 2009 e
foi nomeado chefe da Reserva Extrativista Verde para Sempre no Pará
no Pará, cargo que ocupou até 2011, quando passou atuar
na Coordenação Regional do ICMBio no Rio de Janeiro
(CR8) como Analista Assessor para os processos de Gestão
Socioambiental da UCs Federais dos estados do Rio e São Paulo.
Em Março de 2014 foi nomeado Chefe do Parque Nacional do
Caparaó - ES/MG (2014/2017), onde também atuou como
Coordenador de Pesquisa e desenvolve pesquisas de Ecológica
Aplicada e Desenvolvimento de Técnicas de Restauração
Ecológica em Campos de Altitude. Atualmente é Chefe do
Núcleo de Gestão Integrada – NGI ICMBio Paraty -
RJ, responsável pela gestão do Parque Nacional da Serra
da Bocaina (RJ/SP), Estação Ecológica de Tamoios
e Área de Proteção Ambiental do Cairuçu
(RJ) (anderson.nascimento@icmbio.gov.br)
• Eliane Cristina Pinto
Moreira. Possui graduação em Direito pela Universidade
Federal do Pará (1997), mestrado em Direito pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (2000) e doutorado
em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido
pela Universidade Federal do Pará (2006). Pós-doutora
pela Universidade Federal de Santa Catarina. Promotora de justiça
do Ministério Público do Estado do Pará e
Professora da Universidade Federal do Pará. Coordena o Grupo
de Pesquisas "Direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais"
da UFPA. orcid.org/0000-0001-9085-041X. Autora do Livro "Justiça
socioambiental e direitos humanos: uma análise a partir dos
direitos territoriais de povos e comunidades tradicionais",
publicado pela Lunem Juris e de diversos artigos e capítulos
sobre o tema. Formadora FOFO N1M3.
• Gabriel de Jesus Tedesco
Wedy - é juiz federal, professor nos programas de
pós-graduação e na Escola de Direito da
Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), pós-doutor,
doutor e mestre em Direito Ambiental, membro do grupo de trabalho
"Observatório do Meio Ambiente e das Mudanças
Climáticas" do CNJ, visiting scholar pela Columbia Law
School (Sabin Center for Climate Change Law) e pela Universität
Heidelberg (Institut für deutsches und europäisches
Verwaltungsrecht) e ex-presidente da Associação dos
Juízes Federais do Brasil (Ajufe). (gtwedy@gmail.com).
• Gabriela Araújo
Pires é advogada indigenista e atua como assessora jurídica
da Comissão Guarani Yvyrupa desde fevereiro de 2020, na defesa
dos direitos territoriais e socioambientais do povo Guarani no Sul e
do Sudeste do país. Possui graduação em Direito
pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
(ajur.gabriela@yvyrupa.org.br)
• Sérgio Besserman
Vianna - Professor do Departamento de Economia da PUC-RJ –
desde 1982 – é Coordenador Estratégico do Climate
Reality Project seção Brasil. O economista e ecologista
carioca estuda as consequências econômicas e sociais da
mudança climática global desde 1992, tendo participado
do Executive Program On Climate Change Development, no Harvard
Institute for International Development, da Harvard University. É
membro do Conselho Diretor ou Consultivo de diversas organizações
não governamentais como o WWF,a CI, a Fundação
Roberto Marinho, o FUNBIO, Conselho Consultivo do Censo Demográfico
do IBGE, presidência do Conselho da SDSN Brasil, Conselho
Científico do Um só Planeta, comitê cientifico do
Museu do Amanhã e diversas outras. Ingressou nos quadros do
BNDES ao obter o Premio BNDES para dissertações de
mestrado em 1987 e lá fez carreira de executivo, tendo
exercido a Diretoria de Planejamento entre 1996 e 1999. Foi
presidente do IBGE 1999/2003 e do Instituto Pereira Passos
2005/2008.Foi Presidente da Câmara Técnica de
Desenvolvimento Sustentável e do Instituto Municipal de
Urbanismo Pereira Passos da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro de
2008 à 2016. Em 2010, foi designado pelo Prefeito do Rio de
Janeiro, Eduardo Paes, para presidir o Grupo de Trabalho da cidade
para a Rio + 20 e em 2014, para o assessoramento do Prefeito no
exercício da Presidência do C40.Foi presidente do
Instituto de pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro de
2016 à 2020. Ganhou Prêmio Jornalista Cia/ HSBC na
categoria Especial de Personalidade do Ano em Sustentabilidade.
Ganhou, em 2013, também na categoria revista Amanhã o
Prêmio ”Faz a Diferença”, das Organizações
Globo (bessermanvianna@gmail.com).
• Thiago Serpa Erthal.
Doutor e mestre em Direito pela Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (UERJ) e bacharel em Ciências Sociais e Jurídicas
pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É membro
da Advocacia-Geral da União (Procurador Federal), atualmente
exercendo as funções de Procurador-Chefe substituto e
Coordenador de Assuntos do Patrimônio Cultural da Procuradoria
Federal junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (PF/IPHAN). É membro da Comissão
de Direito Ambiental da OAB/RJ e professor de Direito Ambiental e
Urbanístico da Fundação Escola Superior do
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
(FEMPERJ). Possui experiência em Direito Público,
especificamente em Direito Administrativo, Ambiental e Cultural.
(thiago.erthal@agu.gov.br)
Bibliografia, bibliografia
complementar e acesso à bibliografia:
MARGULIS, Sérgio. Mudanças
do Clima – Tudo que você queria e não queria
saber, Konrad Adenauer Stiftung, ebook disponível em https:
//www. mudancasdoclima.com. br/
WEDY, Gabriel. Litígios
Climáticos. Ed. Juspodium, Brasil, 2019.
Marcus Abraham
Antônio Henrique Corrêa
da Silva Diretor-Geral da EMARF
Coordenador Pedagógico
Este documento é parte do caderno administrativo do TRF do diário publicado em 19/07/2022. O caderno do diário eletrônico é assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que instituiu a infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, por MARIA ALICE GONZALEZ RODRIGUEZ:10382, Nº de Série do Certificado 4630009453394063801, em 18/07/2022 às 13:27:57.