PORTARIA EMARF Nº TRF2-PTE-2022/00036, DE 8 DE SETEMBRO DE
2022
Dispõe sobre a aprovação do Plano do Curso
"Prevenção e enfrentamento do Assédio
moral, do Assédio sexual e da Discriminação",
a ser promovido pela EMARF.
O Diretor-Geral da Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª
Região (EMARF), no uso de suas atribuições
e,
Considerando o art. 93, inciso II, alínea "c", e
inciso IV, da Constituição Federal, que prevê a
participação em cursos oficiais ou reconhecidos de
formação e aperfeiçoamento de magistrados como
etapa obrigatória do processo de vitaliciamento e como
requisito para promoção na carreira;
Considerando a Resolução nº 106, de 6 de abril de
2010, o Conselho Nacional de Justiça, alterada pela Resolução
nº 426, de 8 de outubro de 2021, do Conselho Nacional de
Justiça;
Considerando a Resolução ENFAM n° 2, de 8 de junho
de 2016, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que dispõe sobre os
programas para a formação e o aperfeiçoamento de
magistrados e regulamenta os cursos oficiais para o ingresso, a
formação inicial e o aperfeiçoamento de
magistrados e de formadores;
Considerando a Resolução ENFAM nº 7, de 7 de
dezembro de 2017, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que dispõe sobre as
diretrizes pedagógicas para a formação e o
aperfeiçoamento de magistrados;
Considerando a Resolução ENFAM nº 8, de 11 de
outubro de 2021, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que estabelece os critérios
de pontuação ou valoração de
aperfeiçoamento técnico para promoção
dos(as) magistrados(as) estaduais e federais;
Considerando a Instrução Normativa ENFAM nº 1, de
3 de maio de 2017, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que disciplina o
credenciamento de cursos oficiais promovidos pelas escolas judiciais,
judiciárias eleitorais e de magistratura para o ingresso, a
formação inicial e o aperfeiçoamento de
magistrados e de formadores;
Considerando a Portaria nº 22, de 15 de junho de 2022, da Escola
da Magistratura Regional Federal da 2ª Região, que dispõe
sobre o Aperfeiçoamento e Especialização dos
Magistrados da 2ª Região e regulamenta as ações
educacionais da Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª
Região (EMARF) em consonância com as diretrizes da
Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados (ENFAM).
RESOLVE:
Art. 1º. Aprovar o Plano do Curso "Prevenção
e enfrentamento do Assédio moral, do Assédio sexual e
da Discriminação ", conforme o plano/projeto
de curso anexo a esta Portaria.
Art. 2º. A Assessoria Executiva da EMARF cuidará dos
procedimentos necessários e da gestão dos documentos
referentes à execução do Plano de que trata esta
Portaria.
Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.
MARCUS ABRAHAM
Diretor-Geral
ESCOLA DA MAGISTRATURA REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO
ANEXO
PROJETO
DE AÇÃO EDUCACIONAL
Tipo, Curso: Prevenção
e enfrentamento do Assédio moral, do Assédio sexual e
da Discriminação.
Informações
gerais:
Categoria/natureza da
ação educacional: Curso de Formação
continuada
Escola/instituições
parceiras responsáveis pela realização da ação
educacional: Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª
Região - EMARF
Coordenação:
Juiz Federal Vladimir Santos Vitovsky
Período de
inscrição: 05/09/2022 a 14/11/2022.
Período de
realização: 21/11/2022 a 29/11/2022.
Modalidade:
Semipresencial, em EaD (plataforma moodle) e ensino remoto (aulas no
zoom
Carga horária:
20 horas-aula
Frequência Mínima:
maior ou igual a 75%.
Público-alvo:
cursos - magistrados (englobando magistrados federais ou demais de
diferentes jurisdições) e servidores da Justiça
Federal. Por se tratar de questão que evoca a participação
fundamental de todos nas diferentes hierarquias da Corte, é de
vital importância reunir em sala de aula, magistrados e
servidores do Tribunal, para que em um esforço conjunto
possamos construir uma cultura de combate ao assédio em suas
diferentes expressões. Parte dos servidores, seriam os
integrantes da Comissão do TRF2 dedicada ao enfrentamento do
assédio no ambiente Institucional.
Número de vagas:
máximo de 40, sendo no mínimo 25 magistrados (podendo
participar 4 dos demais Tribunais Regionais Federais) e 2 da Justiça
Trabalhista, e no máximo 15 servidores.
Número de turmas:
01
Local de realização:
Plataforma Zoom e plataforma Moodle da EMARF.
Ementa:
Assédio moral, sexual e
discriminação: a Resolução 351 CNJ. A
Convenção 190 da OIT. O contexto pós-Covid.
Assédio e discriminação: um olhar da Psicologia.
Relações de trabalho. Procedimentos perante a comissão.
Atribuições dos Tribunais para o enfrentamento do
assédio moral e sexual, e da discriminação. A
comissão de enfrentamento: atribuições,
funcionamento, experiências e desafios. As condicionantes
organizacionais para o enfrentamento do assédio. Gestão
de pessoas e gestão de saúde. Cultura institucional e
estrutura organizacional. Propostas para mudança do mundo do
trabalho na Justiça, e as boas práticas de outros
tribunais. Práticas restaurativas no enfrentamento do assédio
moral.
Justificativa:
O presente curso se baseia na
necessidade de aprimoramento dos magistrados/as e servidores/as em
questões envolvendo assédio moral, sexual e
discriminação. Com efeito, o CNJ por meio da Resolução
351 de 28 de outubro de 2020 instituiu, no âmbito do Poder
Judiciário, a Política de Prevenção e
Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual e da
Discriminação.
Com efeito, a Política
Nacional de Gestão de Pessoas do Poder Judiciário visa
a “ações de prevenção e combate a
mecanismos, gestão e atitudes que favoreçam o assédio
ou o desrespeito aos valores profissionais do serviço público
judiciário e da magistratura” (artigo 8º, inc. XII
da Resolução CNJ nº 240/2016). De fato, o
aprimoramento da gestão de pessoas é um dos
macrodesafios do Poder Judiciário, a teor da Resolução
CNJ nº 198/2014, o que compreende a melhoria do ambiente
organizacional e da qualidade de vida dos seus integrantes. A
Resolução CNJ nº 230/2016 determina que os órgãos
do Poder Judiciário instituam Comissões Permanentes de
Acessibilidade e Inclusão (artigo 10) e promovam “igual
e efetiva proteção legal contra a discriminação
por qualquer motivo” (artigo 14). Ademais, no pacto pela
implementação dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável da Agenda 2030 da ONU, constam o apoio e o
respeito à proteção de direitos humanos
reconhecidos internacionalmente, bem como com a sua não
participação em violações destes
direitos.
Na própria Constituição
Federal constam o princípio da dignidade da pessoa humana, o
valor social do trabalho, a proibição de todas as
formas de discriminação e o direito à saúde
e à segurança no trabalho (artigos 1º, inc. III e
IV; 3º, IV; 6º; 7º, inc. XXII; 37 e 39, § 3º;
170, caput, da Constituição Federal).
No plano internacional, foi
firmada a Convenção 190 da OIT, ainda não
ratificada pelo Brasil, a Convenção Interamericana
sobre Toda Forma de Discriminação e Intolerância;
a Convenção Interamericana Contra o Racismo, a
Discriminação Racial e Formas Correlatas de
Intolerância; a Convenção sobre a Eliminação
de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher; a
Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência,
a Convenção no 111 da OIT e os Princípios de
Yogyakarta.
No mais, o assédio e a
discriminação podem configurar violação à
Lei nº 8.112/90 e à Lei nº 8.429/92, pois o assédio
sexual viola o direito à liberdade sexual, à
intimidade, à vida privada, à igualdade de tratamento e
ao meio ambiente de trabalho saudável e seguro, atentando
contra a dignidade da pessoa humana e o valor social do trabalho.
Neste sentido, as práticas
de assédio e discriminação são formas de
violência psicológica que afetam a vida do trabalhador,
comprometendo sua identidade, dignidade e relações
afetivas e sociais, podendo ocasionar graves danos à saúde
física e mental, inclusive a morte, constituindo risco
psicossocial concreto e relevante na organização do
trabalho.
Por tais motivos, é
urgente e necessária a realização de um curso de
formação de magistrados/as, que envolva, não só
estes/as, mas também servidores/as.
Objetivo geral:
Ao final do curso os/as alunos/as
estarão aptos a prevenir e enfrentar o assédio moral, o
assédio sexual e a discriminação no ambiente de
trabalho, propondo mudanças no mundo do trabalho no âmbito
da justiça.
Objetivos específicos:
Definir os conceitos de Assédio
moral, sexual e discriminação;
Aplicar a Resolução
351/2020 do CNJ;
Identificar as atribuições
dos Tribunais para o enfrentamento do assédio moral e sexual,
e da discriminação;
Avaliar as condicionantes
organizacionais para o enfrentamento do assédio, a Cultura
institucional e a estrutura organizacional.
Discutir a ratificação
da Convenção 190 da OIT.
Debater o contexto pós-Covid
e o assédio e discriminação sob o olhar da
Psicologia. Relações de trabalho.
Aplicar os procedimentos perante
a Comissão de Prevenção e Enfrentamento do
Assédio moral, sexual e discriminação;
Identificar as boas práticas
de outros tribunais;
Desenvolver propostas para
mudança do mundo do trabalho na Justiça;
Realizar práticas
restaurativas no enfrentamento do assédio moral.
Conteúdo
programático/Avaliação para
Aprendizagem/Metodologia/Carga horária:
A Resolução
351/2020 do CNJ. Conceitos de Assédio moral, sexual e
discriminação. Atribuições dos Tribunais
para o enfrentamento do assédio moral e sexual, e da
discriminação. Condicionantes organizacionais para o
enfrentamento do assédio, a Cultura institucional e a
estrutura organizacional. A Convenção 190 da OIT. O
contexto pós-Covid e o assédio moral, o assédio
sexual e discriminação sob o olhar da Psicologia. As
relações de trabalho. Procedimentos perante a Comissão
de Prevenção e Enfrentamento do Assédio moral,
sexual e discriminação. As boas práticas de
outros tribunais. Propostas para mudança do mundo do trabalho
na Justiça. As práticas restaurativas na prevenção
e enfrentamento do assédio moral, do assédio sexual e
da discriminação.
Atividades assíncronas
em EaD: AVA no moodle de 21 a 27 de novembro de 2022 – 4h/a
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Ambientação na
plataforma moodle
|
Ambientação
e apresntação
|
Ambientar-se
na plataforma moodle
|
Acesso
à plataforma moodle
|
1h/a
|
|
Fórum
de debates
|
Integração
|
Apresentação
pessoal dos docentes e cursistas com breves considerações
sobre as expectativas para o curso
|
1h/a
|
|
Enquete
|
Avaliar
as condicionantes organizacionais para o enfrentamento do
assédio, a Cultura institucional e a estrutura
organizacional.
|
Através
da enquete/pesquisa na plataforma moodle, os alunos responderão
a perguntas sobre assédio moral, sexual e discriminação
|
1h/a
|
|
Glossário
|
Definir
os conceitos de assédio moral, de assédio sexual e
discriminação presentes na Resolução
351/2020 do CNJ
|
Construção
de Glossário dos principais termos utilizados na Resolução
351/2020 do CNJ
|
1h/a
|
Aula 1: 25 de novembro de
2022 – MANHÃ 9h-13h – Zoom
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
A Resolução
351/2020 do CNJ. Conceitos de Assédio moral, sexual e
discriminação.
O contexto pós-Covid e
o assédio moral, o assédio sexual e discriminação
sob o olhar da Psicologia. As relações de trabalho.
|
Glossário
Aulas expositivas dialogadas
|
Definir
os conceitos de assédio moral, assédio sexual e
discriminação
|
Complementação
da construção do Glossário feito no AVA no
moodle
Exposição dos
conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando o conhecimento prévio dos mesmos.
Momento no qual o docente atuará como mediador dos
questionamentos e interpretações apresentados pelos
participantes.
|
1
h/a
1h/a
|
|
Brainstorming
Aulas
expositivas dialogadas
|
Pretende-se
debater o contexto pós-Covid e o assédio e
discriminação sob o olhar da Psicologia.
|
Realização
de brainstorming, no qual é dada a palavra para todos/as
os alunos/as falarem sobre o contexto pós-covid e as
questões de assédio.
Exposição dos
conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando o conhecimento prévio dos mesmos.
Momento no qual o docente atuará como mediador dos
questionamentos e interpretações apresentados pelos
participantes.
|
1h/a
1h/a
|
Aula 2: 25 de novembro de
2022 – TARDE 14h-18h – Zoom
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Resolução
351/2000 CNJ
Atribuições dos
Tribunais na Prevenção e no Enfrentamento do
assédio moral, do assédio sexual e da
discriminação.
Procedimentos perante a
Comissão de Prevenção e Enfrentamento do
Assédio moral, sexual e discriminação
|
Aulas
expositivas dialogadas Participação e contribuição
|
Aplicar a Resolução
351/2020 do CNJ
Identificar as atribuições
dos Tribunais para o enfrentamento do assédio moral e
sexual, e da discriminação
Aplicar os procedimentos
perante a Comissão de Prevenção e
Enfrentamento do Assédio moral, sexual e discriminação
|
Exposição dos
conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando o conhecimento prévio dos mesmos.
Momento no qual o docente atuará como mediador dos
questionamentos e interpretações apresentados pelos
participantes.
|
1h/a
|
A Convenção 190
da OIT.
Condicionantes
organizacionais para o enfrentamento do assédio, a Cultura
institucional e a estrutura organizacional.
|
Debates
e problematização
Participação
e contribuição
|
Discutir
a ratificação da Convenção 190 da
OIT.
Avaliar as condicionantes
organizacionais para o enfrentamento do assédio, a Cultura
institucional e a estrutura organizacional
|
Participação
dos cursistas por meio de debates sobre os casos concretos
apresentados, alinhados aos objetivos do curso
|
1h30min/a
|
Boas práticas de
outros Tribunais.
Propostas
para mudança do mundo do trabalho na Justiça.
|
Método
dos projetos
Participação
e contribuição
|
Identificar
as boas práticas de outros tribunais
Desenvolver
propostas para mudança do mundo do trabalho na Justiça
|
Divididos
em grupos, os alunos irão identificar boas práticas,
e elaborar propostas para mudança do mundo do trabalho na
justiça
|
1h30min/a
|
Aula 3: 29 de novembro de 2022
– MANHÃ 9h-13h – Zoom
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Psicologia das relações
de trabalho.
Relações de
trabalho.
Boas práticas de
outros Tribunais. O caso do TRT da 1ª Região.
.
|
Debates
e problematização
Registro
Reflexivo
Aulas
expositivas dialogadas
|
Participação e
contribuição
|
Participação
dos cursistas por meio de debates sobre os casos concretos
apresentados, alinhados aos objetivos do curso
Sumarização
das discussões feitas através de Registro Reflexivo
oral com objeto da palavra.
Exposição dos
conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando o conhecimento prévio dos mesmos.
Momento no qual o docente atuará como mediador dos
questionamentos e interpretações apresentados pelos
participantes
|
1h/a
1h/a
2h/a
|
Aula 4: 29 de novembro de 2022
– TARDE 14h-18h – Zoom
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Boas
práticas do TJ PR de aplicação da Justiça
Restaurativa na Gestão de pessoas.
Práticas
restaurativas na prevenção e enfrentamento do
assédio moral, assédio sexual e discriminação
no trabalho.
|
Aulas
expositivas dialogadas
|
Participação e
contribuição
|
Exposição dos
conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando o conhecimento prévio dos mesmos.
Momento no qual o docente atuará como mediador dos
questionamentos e interpretações apresentados pelos
participantes.
|
1h/a
|
|
Simulação
e círculo restaurativo
|
Aplicar práticas
restaurativas na prevenção e enfrentamento do
assédio moral, do assédio sexual e da discriminação
na justiça.
|
Participação
dos cursistas por meio do círculo restaurativo
|
3h/a
|
Formas de interação
A proposta metodológica
para o desenvolvimento do Curso abrangerá a realização
de exposições dialogadas, integrando aprofundamento
teórico, reflexões, debates e estudos de casos.
As atividades propostas serão
permeadas por debates e acontecerão em momentos abertos para o
conjunto dos participantes e atividades em grupos envolvendo
temáticas de maior interesse.
De forma geral, na exposição
dialogada deverão ser apresentadas visões teóricas
contextualizadas sobre o tema, com base nas práticas e
desafios da magistratura e com participação ativa dos
alunos.
Atuação e
responsabilidades do aluno
Durante a realização
do curso, é sua responsabilidade:
I. Participar das aulas
regularmente;
II. Observar os avisos enviados
pela coordenação e pelos docentes;
III. Atentar para os critérios
de avaliação adotados;
IV. Participar dos debates;
V. Participar das atividades
propostas;
VI. Responder às
avaliações de reação.
Atuação dos
docentes
Os docentes, dentre outras
atribuições, são responsáveis pelo
direcionamento e mediação dos debates, pelo
esclarecimento de dúvidas, pela elaboração,
orientação e avaliação das atividades,
conforme proposta metodológica e programação do
curso.
Formas de interação
no EaD
A interação será
motivada pelo diálogo e pela troca de experiências entre
você, seus colegas e seu tutor, e ocorrerá de forma
assíncrona ou síncrona, sendo que a realização
de atividades síncronas ficará a critério do
tutor e de comum acordo com os alunos.
Atuação e
responsabilidades do aluno
Durante a realização
do curso, é sua responsabilidade:
I. Acessar o curso regularmente;
II. Observar os avisos enviados
pela coordenação e pelo tutor;
III. Atentar para os critérios
de avaliação adotados;
IV. Participar dos debates;
V. Enviar as atividades dentro do
prazo estabelecido;
VI. Responder a avaliação
de reação.
Atuação do tutor
O tutor, dentre outras
atribuições, é responsável pelo
direcionamento e mediação dos debates, pelo
esclarecimento de dúvidas, pela elaboração,
orientação e avaliação das atividades,
conforme proposta metodológica e programação do
curso.
Programação:
Aulas 1 e 2 – dia 25 de
novembro de 2022
|
Horário
|
Atividades
|
Docentes
|
09:00h –
10:00h
|
Glossário
|
Dr.
Bruno Farah
|
10:00h –
11:00h
|
Exposição
dialogada
|
Dr.
Bruno Farah
|
11:00h –
12:00h
|
Brainstorming
|
Dr.
Bruno Farah
|
12:00h
– 13:00h
|
Exposição
dialogada
|
Dr.
Bruno Farah
|
13:00
– 14:00h
|
INTERVALO
PARA ALMOÇO
|
14:00h –
15:00h
|
Exposição
dialogada
|
Dra.
Mônica Cravo
|
15:00h –
16:30h
|
Debates
|
Dra.
Mônica Cravo
|
16:30h –
18:00h
|
Atividades
em grupo para Elaboração de propostas
|
Dra.
Mônica Cravo
|
Aulas 3 e 4 – dia 29 de
novembro de 2022
|
Horário
|
Atividades
|
Docentes
|
09:00h –
10:00h
|
Debates
e problematização de casos concretos
|
Dr.
Bruno Farah
|
10:00h –
11:00h
|
Registro
Reflexivo
|
Dr.
Bruno Farah
|
11:00h
– 13:00h
|
Exposição
dialogada
|
Dr.
Fabiano Luzes
|
13:00
– 14:00h
|
INTERVALO
PARA ALMOÇO
|
14:00h –
15:00h
|
Exposição
dialogada
|
Dra.
Laryssa Angélica
|
15:00h –
16:30h
|
Simulação
e círculo restaurativo
|
Dra.
Laryssa Angélica
|
Avaliação de
Reação:
Buscando o constante
aperfeiçoamento das atividades educacionais promovidas por
esta Escola, ao final do curso os participantes responderão a
um questionário em que informarão seu grau de
satisfação com os temas do curso, a desenvoltura dos
docentes, a metodologia empregada e a adequação do
ambiente educacional como um todo.
Certificação:
exigir-se-á, para fins de certificação e
aproveitamento no curso, que os participantes frequentem 75% da carga
horária total ministrada, que será oferecida modalidade
semipresencial, através das Plataformas Zoom eMoodle. Além
disso, os participantes deverão obter participação
qualitativa nos debates e nas demais atividades propostas, realizadas
no decorrer do curso.
Docentes:
Coordenador: 20h
Juiz Federal Vladimir Santos
Vitovsky
Docentes:
Tutores em EaD: 4h
Servidor Público Federal
Dr. Bruno Farah - 1h20min
Juíza Federal Mônica
Cravo - 1h20min
Juiz Federal Vladimir Santos
Vitovsky - 1h20min
O trabalho desenvolvido pelos
docentes Dr. Bruno Farah e Dra. Mônica Cravo será
coordenado pelo tutor Dr. Vladimir Vitovsky, que se encarregará
pela coordenação dos trabalhos da tutoria do curso,
tendo em vista a sua formação como tutor; e também,
como formador de formadores nos cursos realizados pela Enfam e pela
EMARF.
Presencial – Zoom: 16h
Servidor Público Federal
Dr. Bruno Farah - 6h
Juíza Federal Mônica
Cravo - 4h
Juiz do Trabalho Fabiano Luzes –
2h
Juíza de Direito Laryssa
Angelica Copack Muniz – 4h
Formadores:
Bruno Farah –
brunofarah@yahoo.com.br - Servidor Público Federal Psicólogo
TRF 2. Possui graduação em Psicologia pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (1995), mestrado em Psicologia pela
Universidade Federal Fluminense (2002) e doutorado em Teoria
Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e
Université Paris 7 (2007). Atualmente é psicólogo
do Tribunal Regional Federal e Psicanalista. Tem experiência na
área de clínica psicanalista e Psicologia do Trabalho,
atuando principalmente nos seguintes temas: depressão no
trabalho, gestão do conhecimento, liderança,
psicanálise e sociedade contemporânea.
Fabiano Luzes –
fluzes@gmail.com e Fabiano.luzes@trt1.jus.br - Juiz do Trabalho –
TRT 1ª Região – Juiz Substituto do Trabalho
vinculado ao Tribunal Regional do Trabalho da 01ª Região
(RJ). Doutorando em Direito do Trabalho e Previdenciário pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Sociologia e
Direito pela Universidade Federal Fluminense (2021). Graduação
em Ciências Econômicas pela Universidade Federal
Fluminense (1999), e Graduação em Direito pela
Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduação
em Gestão Financeira de Empresas e mestrado interrompido em
Economia pela Universidade Federal Fluminense (Créditos
Concluídos - 2001). Experiência profissional de 15 anos
na iniciativa privada, tendo atuado em áreas comercial e
financeira, exercendo cargo de Gestão em Departamento
Financeiro. Experiência docente em cursos de Graduação
e Pós-Graduação. Atuação docente
em cursos preparatórios para Concurso Público, com
ênfase em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Docente
vinculado à Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho
da 01ª Região
Mônica Maria Cintra
Leone Cravo – monica.leone@jfrj.jus.br - Juíza
Federal TRF2 – Possui graduação em Direito pela
Universidade Federal da Bahia (2010) e mestrado em Filosofia pela
mesma instituição (2013). Tem experiência na área
de filosofia política e do direito, com ênfase em
filosofia kantiana. Foi servidora (Analista Judiciária) da
Justiça Federal no Rio de Janeiro.
Laryssa Angelica Copack Muniz
– lacm@tjpr.jus.br - Juíza de Direito de Ponta Grossa -
Possui graduação em DIREITO pela UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE PONTA GROSSA (2000) e mestrado em Direito pela Pontifícia
Universidade Católica do Paraná (2004). Atualmente é
Juíza de Direito Substituta da Comarca de Ponta Grossa -
Paraná, juíza coordenadora adjunta do CEJUSC - Centro
Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania
de Ponta Grossa. Membro da Comissão Estadual de Justiça
Restaurativa do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.
Vladimir Santos Vitovsky –
Juiz Federal TRF2 – vladimirvitovsky@gmail.com. Pós-doutorando
em Educação ProPEd UERJ, Supervisionado pela Profa.
Doutora Jane Paiva. Doutor em Direito e Sociologia pela Universidade
de Coimbra, orientado pelo Professor Doutor Boaventura de Sousa
Santos. Mestre em Direito pela UERJ. Bacharel em Direito pela UERJ e
em Economia pela UFRJ. Formador da ENFAM e da EMARF. Coordenador do
Curso de Vitaliciamento do TRF2 XVII Concurso. Coordenador da
Comissão de Gestão da Administração
Judiciária. Formador de Formadores. Supervisor do CAIJF.
Bibliografia, bibliografia
complementar e acesso à bibliografia:
ARAÚJO, Adriane Reis de. O
assédio moral organizacional. São Paulo: LTr, 2012. 167
p.
ARAÚJO, Adriane Reis de
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Marcus Abraham
Diretor-Geral da EMARF
Coordenador Pedagógico do
Curso
Vladimir Santos Vitovsky
Coordenador Pedagógico da
Ação Educacional
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