PORTARIA EMARF Nº TRF2-PTE-2023/00034, DE 25 DE AGOSTO DE
2023
Dispõe sobre a aprovação do Plano do Curso
"Políticas públicas de acesso à justiça
e proteção dos Direitos Humanos na América
Latina e Caribe", a ser promovido pela EMARF e pela Escola
de Magistratura Federal da 1ª Região – ESMAF.
O Diretor-Geral da Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª
Região (EMARF), no uso de suas atribuições
e,
Considerando o art. 93, inciso II, alínea "c", e
inciso IV, da Constituição Federal, que prevê a
participação em cursos oficiais ou reconhecidos de
formação e aperfeiçoamento de magistrados como
etapa obrigatória do processo de vitaliciamento e como
requisito para promoção na carreira;Formação
de Formadores Sistematizada Nível 1 Módulo 3
Considerando a Resolução nº 106, de 6 de abril de
2010, o Conselho Nacional de Justiça, alterada pela Resolução
nº 426, de 8 de outubro de 2021, do Conselho Nacional de
Justiça;
Considerando a Resolução ENFAM n° 2, de 8 de junho
de 2016, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que dispõe sobre os
programas para a formação e o aperfeiçoamento de
magistrados e regulamenta os cursos oficiais para o ingresso, a
formação inicial e o aperfeiçoamento de
magistrados e de formadores;
Considerando a Resolução ENFAM nº 7, de 7 de
dezembro de 2017, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que dispõe sobre as
diretrizes pedagógicas para a formação e o
aperfeiçoamento de magistrados;
Considerando a Resolução ENFAM nº 8, de 11 de
outubro de 2021, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que estabelece os critérios
de pontuação ou valoração de
aperfeiçoamento técnico para promoção
dos(as) magistrados(as) estaduais e federais;
Considerando a Instrução Normativa ENFAM nº 1, de
3 de maio de 2017, da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados, que disciplina o
credenciamento de cursos oficiais promovidos pelas escolas judiciais,
judiciárias eleitorais e de magistratura para o ingresso, a
formação inicial e o aperfeiçoamento de
magistrados e de formadores;
Considerando a Portaria nº 22, de 15 de junho de 2022, da Escola
da Magistratura Regional Federal da 2ª Região, que dispõe
sobre o Aperfeiçoamento e Especialização dos
Magistrados da 2ª Região e regulamenta as ações
educacionais da Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª
Região (EMARF) em consonância com as diretrizes da
Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados (ENFAM).
RESOLVE:
Art. 1º. Aprovar o Plano do Curso "Políticas
públicas de acesso à justiça e proteção
dos Direitos Humanos na América Latina e Caribe", a ser
promovido pela Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª
Região - EMARF e pela Escola de Magistratura Federal da 1ª
Região – ESMAF, nos termos do documento
TRF2-PLC-2023/00010, que é parte integrante desta Portaria.
Art. 2º. A Assessoria Executiva da EMARF cuidará dos
procedimentos necessários e da gestão dos documentos
referentes à execução do Plano de que trata esta
Portaria.
Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.
REIS FRIEDE
Diretor-Geral
ESCOLA DA MAGISTRATURA REGIONAL FEDERAL DA 2ª REGIÃO
ANEXO
TRF2-PLC-2023/00010
PROJETO
DE AÇÃO EDUCACIONAL
Curso: Políticas públicas
de acesso à justiça e proteção dos
Direitos Humanos na América Latina e Caribe
Informações
gerais:
Categoria/natureza
da ação
educacional: Formação
Continuada
Escola/instituições
parceiras responsável pela
realização
da ação
educacional: Escola da Magistratura
Regional Federal da 2ª Região - EMARF e Escola de
Magistratura Federal da 1ª Região – ESMAF
Coordenação:
Desembargador Federal Reis Friede e
Juiz Federal Vladimir Santos Vitovsky
Período
de
inscrição: 28
de agosto a 28 de setembro de 2023.
Período
de realização: 02/10/23 a 13/10/23.
Modalidade:
remota híbrida (aulas síncronas realizadas de forma
telepresencial no Zoom e parte assíncrona pelo Moodle)
Carga
horária: 20h, distribuídos em 10h de
encontros síncronos na plataforma zoom e 10h assíncronas
no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Moodle.
Frequência
Mínima: maior ou igual a 75%.
Público-alvo:
magistrados (desembargadores e juízes federais, e da
Justiça Estadual, Trabalhista, Eleitoral e Militar),
magistrados da América Latina e Caribe, e de Portugal,
militares brasileiros, assim divididos: 20 vagas para magistrados
brasileiros preferencialmente 10 do TRF2 e 10 do TRF1, 15 vagas para
magistrados da América Latina e Caribe e Portugal
(distribuídos preferencialmente sendo: 2 do Peru, 2 do
Equador, 2 da Bolívia, 2 da Colômbia, 2 do Chile, 2 da
Costa Rica, 2 de Portugal, 1 de outro país; e 5 militares
brasileiros).
Número
de vagas: 40 vagas.
Número
de turmas: 1.
Local de
realização: Plataforma
Zoom e Ambiente Virtual de Aprendizagem MoodleCategoria/natureza
do curso: Formação de Formadores
Ementa:
Tutela Jurisdicional dos Direitos
no contexto da América Latina e Caribe. Monitoramento e
fiscalização das decisões das Cortes
Internacionais. Direitos Humanos de Fronteira. Ações
Humanitárias com população amazônica,
povos indígenas e refugiados. Projeto Acolhida em Roraima.
Equidade de gênero Saúde. Assédio e discriminação
Proteção do vulnerável. Direito da Fraternidade.
Política Nacional de Atenção a Pessoas em
Situação de rua e suas interseccionalidades. Resolução
Nº 425 de 08/10/2021 do CNJ. Sistema criminal e processual
penal.
Justificativa:
O Poder Judiciário tem
absoluta relevância na salvaguarda dos Direitos Humanos. Nesse
sentido, no âmbito do Conselho Nacional de Justiça,
órgão de cúpula administrativa do Poder
Judiciário brasileiro, e definidor de políticas
públicas judiciárias, foi lançado, em março
de 2022, o Pacto Nacional do Judiciário pelos Direitos
Humanos, com o escopo de tratar a pauta de efetivação
de direitos humanos como agenda permanente e prioritária.
Entre as ações
previstas no Pacto estão o fomento à capacitação
em direitos humanos e controle de convencionalidade, com ênfase
no diálogo jurisdicional com o sistema interamericano,
conferindo especial destaque aos direitos de grupos em situação
de vulnerabilidade, como as populações
afrodescendentes, os povos indígenas, refugiados, as pessoas
privadas de liberdade, pessoas em situação de
vulnerabilidade pessoal, social e institucional, vítimas de
assédio moral, sexual e discriminação, entre
outras.
Com efeito, nas democracias
constitucionais, proteger direitos humanos é a vocação
maior do poder Judiciário. De fato, a prevalência dos
direitos humanos é princípio central que orienta em
suas relações internacionais. O patrimônio
constitucional de direitos e garantias é ainda ampliado por
direitos enunciados nos tratados internacionais e decisões das
cortes internacionais.
É neste sentido que a
Recomendação n. 123 do Conselho Nacional de Justiça,
de janeiro de 2022, insta os órgãos do Poder Judiciário
a aplicar os tratados internacionais de direitos humanos, a
jurisprudência interamericana e a realizar o controle de
convencionalidade, visando à efetividade da prestação
jurisdicional, bem como ao fortalecimento da cultura de direitos
humanos no âmbito do Poder Judiciário, visando sobretudo
à proteção de direitos de grupos em situação
de vulnerabilidade. Por outro lado, é importante enfocar o
crescente diálogo jurisdicional entre a Corte Suprema e o
sistema interamericano de proteção dos direitos
humanos, culminando no fortalecimento da proteção da
dignidade humana.
Não se pode negligenciar
que o Judiciário na América Latina e Caribe tem
assumido a relevante função de fomentar a cultura e a
consciência de direitos e da supremacia constitucional, de modo
que os seus julgados têm força catalizadora na
transformação de legislações e políticas
públicas, contribuindo para o avanço na proteção
de direitos humanos e para a consolidação de uma
sociedade mais justa e igualitária.
Tanto assim que o Conselho
Nacional de Justiça editou a Resolução n. 364,
de 12 de janeiro de 2021, ato normativo que instituiu a Unidade de
Monitoramento e Fiscalização de decisões e
deliberações da Corte Interamericana de Direitos
Humanos (UMF/CNJ) no âmbito deste órgão. O
objetivo principal da UMF/CNJ é adotar as providências
necessárias para monitorar e fiscalizar as medidas adotadas
pelo Poder Público para o cumprimento das sentenças,
medidas provisórias e opiniões consultivas proferidas
pela Corte Interamericana envolvendo o Estado brasileiro.
Neste sentido, impõe-se a
realização de um curso para formação e
aperfeiçoamento de magistrados fundado nestes dois eixos:
implementação de políticas públicas de
proteção dos direitos humanos, em especial do CNJ no
caso brasileiro, e diálogo com o Judiciário da América
Latina e Caribe, promovendo assim uma integração
internacional com tais países.
O público-alvo do presente
deve ser composto não só por magistrados/as
brasileiros/as, mas também por magistrados de outros países,
em especial da América Latina e Caribe e de Portugal, país
que tem travado estreito diálogo com a implementação
dos Direitos Humanos pelo Poder Judiciário. Outrossim, em
especial quanto aos direitos humanos de fronteira, o papel das forças
armadas brasileiras com suas ações humanitárias
junto à população indígena e refugiados é
reconhecido internacionalmente, haja vista, por exemplo, os impactos
do Projeto Acolhida realizado em Roraima pelo Exército. Assim,
devem ser franqueadas também vagas para militares brasileiros
no presente curso.
Objetivo geral: proferir
decisões e sentenças mais precisas, assegurando a
implementação das políticas públicas de
acesso à justiça e aos Direitos Humanos à luz do
sistema internacional de proteção dos Direitos Humanos
na América Latina e Caribe.
Objetivos específicos:
tutelar
Jurisdicionalmente os Direitos Humanos no contexto da América
Latina e Caribe;
cumprir as
decisões das Cortes Internacionais;
assegurar
os Direitos Humanos em regiões de fronteira, mormente em
relação à população amazônica,
aos povos indígenas e refugiados;
articular
a proteção à saúde com a prevenção
e enfrentamento do Assédio e a Discriminação.
proteger e
acolher jurisdicionalmente o vulnerável, adotando a Política
Nacional de Atenção a Pessoas em Situação
de rua e suas interseccionalidades;
garantir a
equidade de gênero;
garantir
os Direitos Humanos no sistema criminal e processual penal;
Conteúdo
programático, /Avaliação
para Aprendizagem/Metodologia/Carga horária:
Tutela
Jurisdicional dos Direitos no contexto da América Latina e
Caribe.
Monitoramento
e fiscalização das decisões das Cortes
Internacionais.
Direitos
Humanos de Fronteira.
Ações
Humanitárias com população amazônica,
povos indígenas e refugiados.
Projeto
Acolhida em Roraima.
Equidade
de gênero.
Proteção
da Saúde.
Assédio
e discriminação.
Proteção
do vulnerável.
Direito da
Fraternidade.
Política
Nacional de Atenção a Pessoas em Situação
de rua e suas interseccionalidades.
Resolução
Nº 425 de 08/10/2021 do CNJ.
Sistema
criminal e processual penal na América Latina e Caribe.
Aula 1:
02 de outubro 2023
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Ambientação
|
Ambientação
no Moodle
(Ead)
|
Integração
|
Apresentação
pessoal dos docentes e cursistas com breves considerações
sobre as expectativas para o curso
|
30min
|
Tutela
Jurisdicional dos Direitos no contexto da América Latina e
Caribe. Monitoramento e fiscalização das decisões
das Cortes Internacionais.
|
Aula
expositiva dialogada no Zoom
Participação
|
Tutelar
Jurisdicionalmente os Direitos Humanos no contexto da América
Latina e Caribe.
Cumprir
as decisões das Cortes Internacionais
|
Exposição dos
conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando seus conhecimentos prévios. Momento no
qual o docente atuará como mediador dos questionamentos e
interpretações apresentados pelos participantes.
|
2h/a
|
|
Debates
e problematização no Moodle (Ead) em Sala de Aula
invertida.
Problematização/reflexão
conjunta dos participantes acerca dos sistemas de proteção
dos Direitos Humanos de cada país.
|
Cada
participante traz as contribuições relacionadas com
o sistema de seus respectivos países e decisões
relevantes
|
Participação
dos cursistas por meio de debates sobre os casos concretos
apresentados, alinhados aos objetivos do curso
|
2h/a
|
Aula 2: 4
de outubro de 2023
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Direitos
Humanos de Fronteira. Ações Humanitárias com
população amazônica, povos indígenas e
refugiados. Projeto Acolhida em Roraima.
|
Aula
expositiva dialogada no Zoom Participação e
contribuição
|
Assegurar
os Direitos Humanos em regiões de fronteira, mormente em
relação à população amazônica,
aos povos indígenas e refugiados;
|
Exposição dos
conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando seus conhecimentos prévios. Momento no
qual o docente atuará como mediador dos questionamentos e
interpretações apresentados pelos participantes.
|
2h/a
|
|
Debates
e problematização no Moodle (EaD).
|
Fórum
de discussão formativa sobre projetos para proteção
de direitos indígenas, refugiados (aprendizagem baseada em
projetos)
Problematização/reflexão
conjunta dos participantes acerca dos projetos.
|
Participação
dos cursistas por meio de debates sobre os casos concretos
apresentados, alinhados aos objetivos do curso
|
2h/a
|
Aula 3: 6
de outubro de 2023
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Equidade
de gênero. Proteção da saúde. Assédio
e discriminação.
.
|
Aula
expositiva dialogada Participação e contribuição
|
Garantir
a equidade de gênero, proteger a saúde Prevenir e
enfrentar o Assédio e a Discriminação.
Participação
e contribuição
|
Exposição dos
conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando seus conhecimentos prévios. Momento no
qual o docente atuará como mediador dos questionamentos e
interpretações apresentados pelos participantes.
|
2h/a
|
|
Debates
e problematização a partir de Webquest em sites
nacionais e internacionais e Estudo de casos
|
Problematização/reflexão
conjunta dos participantes acerca dos casos propostos
|
Participação
dos cursistas por meio de debates sobre os casos concretos
apresentados, alinhados aos objetivos do curso
|
2h/a
|
Aula 4: 9
de outubro de 2023
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Proteção
do vulnerável. Direito da Fraternidade. Política
Nacional de Atenção a Pessoas em Situação
de rua e suas interseccionalidades. Resolução Nº
425 de 08/10/2021 do CNJ.
|
Aula
expositiva dialogada no Zoom Participação e
contribuição
|
Identificar
o alcance do Direito da Fraternidade
Proteger
e acolher jurisdicionalmente o vulnerável, adotando a
Política Nacional de Atenção a Pessoas em
Situação de rua e suas interseccionalidades.
|
Exposição dos
conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando seus conhecimentos prévios. Momento no
qual o docente atuará como mediador dos questionamentos e
interpretações apresentados pelos participantes.
|
1h/a
1h/a
|
|
Construção
de Glossário de Direitos Humanos e Proteção
do Vulnerável
|
Problematização/reflexão
conjunta dos participantes acerca do Vocabulário de
Direitos Humanos e Proteção do Vulnerável
|
Participação
dos cursistas por meio de debates sobre os casos concretos
apresentados, alinhados aos objetivos do curso
|
2h/a
|
Aula 5:
11 de outubro de 2023
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Sistema criminal e processual
penal
|
Aula
expositiva dialogada no Zoom Participação e
contribuição
|
Garantir
os Direitos Humanos nos sistemas criminal e processual penal.
|
Exposição dos
conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando seus conhecimentos prévios. Momento no
qual o docente atuará como mediador dos questionamentos e
interpretações apresentados pelos participantes.
|
2:30h/a
|
|
Debates
e problematização em Fórum de Discussão
formativa no Moodle sobre propostas de reforma do sistema penal na
América Latina e Caribe.
|
Problematização/reflexão
conjunta dos participantes acerca das propostas de reforma
|
Participação
dos cursistas por meio de debates sobre os casos concretos
apresentados, alinhados aos objetivos do curso
|
2h/a
|
Avaliação
A avaliação
formativa se dará ao longo da ação educacional
através do acompanhamento e observação dos
participantes por parte do tutor/docente do curso, sendo sempre
considerados, além do conhecimento, articulação
teórico-prática, sequência lógica das
ideias e síntese, a assiduidade, a postura, o relacionamento
interpessoal e o interesse, em especial quando da participação
das atividades ativas dos cursistas (discussões/debates/estudos
sobre os casos indicados).
A Exposição dos
conteúdos deverá contar com participação
ativa dos cursistas, prezando seus conhecimentos prévios,
momento no qual o docente atuará como mediador dos
questionamentos e interpretações apresentados pelos
participantes. Será avaliada a participação dos
cursistas por meio de debates sobre os casos concretos apresentados,
alinhados aos objetivos do curso.
Igualmente, os cursistas serão
avaliados através das atividades realizadas no Ambiente
Virtual de Aprendizagem, no moodle, nos Fóruns de discussão
formativa, nos estudos de caso, no Glossário, e na atividade
de Webquest.
Formas de interação
A proposta metodológica
para o desenvolvimento do Curso abrangerá a realização
de exposições dialogadas, integrando aprofundamento
teórico, reflexões, debates e estudos de casos.
As atividades propostas serão
permeadas por debates e acontecerão em momentos abertos para o
conjunto dos participantes e atividades em grupos envolvendo
temáticas de maior interesse.
De forma geral, na exposição
dialogada deverão ser apresentadas visões teóricas
contextualizadas sobre o tema, com base nas práticas e
desafios da magistratura e com participação ativa dos
alunos.
O curso é composto de uma
parte telepresencial realizada na plataforma Zoom, e outra parte
assíncrona realizada no Ambiente Virtual de Aprendizagem
Moodle, em EaD.
Atuação e
responsabilidades do aluno
Durante a realização
do curso, é sua responsabilidade:
I. Participar das aulas
regularmente;
II. Observar os avisos enviados
pela coordenação e pelos docentes;
III. Atentar para os critérios
de avaliação adotados;
IV. Participar dos debates;
V. Participar das atividades
propostas;
VI. Responder às
avaliações de reação.
Atuação dos
docentes
Os docentes, dentre outras
atribuições, são responsáveis pelo
direcionamento e mediação dos debates, pelo
esclarecimento de dúvidas, pela elaboração,
orientação e avaliação das atividades,
conforme proposta metodológica e programação do
curso.
A interação será
motivada pelo diálogo e pela troca de experiências entre
você, seus colegas e seu tutor, e ocorrerá de forma
assíncrona ou síncrona, sendo que a realização
de atividades síncronas ficará a critério do
tutor e de comum acordo com os alunos.
Atuação e
responsabilidades do aluno
Durante a realização
do curso, é sua responsabilidade:
I. Acessar o curso regularmente;
II. Observar os avisos enviados
pela coordenação e pelo tutor;
III. Atentar para os critérios
de avaliação adotados;
IV. Participar dos debates;
V. Enviar as atividades dentro do
prazo estabelecido;
VI. Responder a avaliação
de reação.
Atuação do tutor
O tutor, dentre outras
atribuições, é responsável pelo
direcionamento e mediação dos debates, pelo
esclarecimento de dúvidas, pela elaboração,
orientação e avaliação das atividades,
conforme proposta metodológica e programação do
curso.
Programação:
Aula
1 – 2 de outubro de 2023
|
Horário
|
Atividades
|
Docentes
|
10:00h –
12:00h
|
Tutela
Jurisdicional dos Direitos no contexto da América Latina e
Caribe. Monitoramento e fiscalização das decisões
das Cortes Internacionais.
|
Juiz
Federal Hugo Frazão
|
Aula
2 – 4 de outubro de 2023
|
Horário
|
Atividades
|
Docentes
|
10:00h
– 12:00h
|
Direitos
Humanos de Fronteira.
|
Vital
Lima Santos
|
Aula
3 – 6 de outubro de 2023
|
Horário
|
Atividades
|
Docentes
|
10:00h –
12:00h
|
Equidade de
gênero. Saúde. Assédio e discriminação.
|
Juíza
Federal Mônica Cravo
|
Aula
4 – 9 de outubro de 2023
|
Horário
|
Atividades
|
Docentes
|
10:00h –
11:00h
|
Direito da
Fraternidade.
|
Ministro
Reynaldo Soares
|
11:00h –
12:00h
|
Pessoa em
situação de rua e suas interseccionalidades.
|
Juiz
de Direito Fábio Póvoa
|
Aula
5 – 11 de outubro de 2023
|
Horário
|
Atividades
|
Docentes
|
10:00h –
12:00h
|
Sistema
criminal e processual penal.
|
Desembargador
Federal Marcelo Granado
|
2/10
3/10-4/10
5/10-6/10
7/10-9/10
10/10-11/10
12/10-13/10
|
Atividades
no Moodle
Ambientação
Fórum
de discussão com Sala de aula invertida
Fórum
de discussão formativa
Fórum
de discussão formativa
Glossário
Webquest e
estudos de caso
|
Tutor:
Coordenador:
Juiz Federal Vladimir Vitovsky
Juiz
Federal Hugo Frazão
Juiz
Federal Vladimir Vitovsky
Desembargador
Federal Marcelo Granado
Juiz
de Direito Fábio Póvoa
Juíza
Federal Mônica Cravo
|
Avaliação de
Reação:
Buscando o constante
aperfeiçoamento das atividades educacionais promovidas por
esta Escola, ao final do curso, os temas do curso, a desenvoltura dos
docentes, a metodologia empregada e a adequação do
ambiente educacional como um todo.
Certificação:
Exigir-se-á, para fins de
certificação e aproveitamento no curso, que os
participantes frequentem 75% da carga horária total
ministrada, que será oferecida modalidade telepresencial,
através da Plataforma Zoom e o cumprimento de 75% das
atividade no Moodle. Além disso, os participantes deverão
obter participação qualitativa nos debates e nas demais
atividades propostas, realizadas no decorrer do curso.
Docentes:
Juiz de Direito Fábio
Póvoa - Possui graduação em Direito pela
Fundação de Ensino Eurípedes Soares da Rocha
(1997). Atualmente é juiz de direito - Tribunal de Justiça
do Estado do Pará. Tem experiência na área de
Direito, com ênfase em Direito Público. Especialista em
Direito da Criança e Adolescente pela Universidade Federal do
Pará e Escola Superior da Magistratura do Tribunal de Justiça
do Estado do Pará. Especialista em Gestão Pública
com ênfase em Processo Civil, pela Escola de Governo do Estado
e Escola Judicial do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
Formador da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados - Enfam, Formador na Escola
Judicial do Tribunal de Justiça do Estado do Pará -
EJPA. Formador na Escola Judicial do Tribunal de Justiça do
Estado de Roraima - EJURR, Formador na Escola Superior de Magistrados
do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, Formador
na Escola Superior da Magistratura do Estado do Rio Grande do Norte.
Juíza Federal Mônica
Cravo – Juiza Federal. Possui graduação em
Direito pela Universidade Federal da Bahia (2010) e mestrado em
Filosofia pela mesma instituição (2013). Tem
experiência na área de filosofia política e do
direito, com ênfase em filosofia kantiana.
Juiz Federal Hugo Leonardo
Abas Frazão CPF 00XXX908XXX - Juiz federal de primeiro
grau no Tribunal Regional Federal da Primeira Região, no
Brasil, e Coordenador de Internacionalização na Escola
de Magistratura Federal da Primeira Região - ESMAF/TRF1. Em
relação à sua formação acadêmica,
é doutorando em Justiça Constitucional e Direito
Comparado na Universidade de Pisa 2019-2023. Sua pesquisa se
concentra na abordagem comparativa das cortes constitucionais da
Itália, Brasil e França, sob a orientação
do professor italiano Roberto Romboli (Universidade de Pisa). Conta
com a orientação conjunta do professor brasileiro
Valerio Mazzuoli (Universidade Federal do Mato Grosso), especialmente
em relação aos aspectos do sistema jurídico
brasileiro. O professor francês Guillaume Tusseau (Sciences Po
Paris) supervisiona Abas Frazão em questões
relacionadas ao sistema jurídico francês e aos métodos
comparativos constitucionais globais. Além de suas atividades
profissionais e acadêmicas, coordena a Escola Nacional de
Magistratura da Associação dos Magistrados do Brasil
(ENM/AMB). É membro do Grupo de Pesquisa em Direito Público
Internacional (GEDIP), coordenado pelo professor Valerio Mazzuoli e
afiliado à Universidade Federal do Mato Grosso. Faz parte
também do Grupo de pesquisa em hermenêutica
constitucional, coordenado pelos professores André Ramos
Tavares e Marina Faracco, na Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo (PUC-SP). Atuou como assistente do Comitê
Científico do Curso de Alta Formação em Justiça
Constitucional e Proteção Judicial dos Direitos
"Alessandro Pizzorusso", coordenado pelo professor Roberto
Romboli em colaboração com a Universidade de Pisa. Além
disso, é membro da Associação de
Constitucionalistas "Grupo de Pisa".
Desembargador Federal Marcelo
Granado - Desembargador Federal do Tribunal Regional da 2ª
Região. Vice-Diretor Geral do Gabinete de Segurança
Institucional do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.
Exerceu competência tributária por 1 (um) ano e meio e
competência administrativa por 1 (um) ano. Possui graduação
em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990). Tem
experiência na área de Direito, com ênfase em
Direito Processual Penal, Direito Penal e Direito Penal Econômico.
Professor da Pós Graduação da Escola da
Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - EMERJ. Professor da Escola
da Magistratura Regional Federal do TRF2- EMARF. Exerce competência
criminal desde 1996.
Ministro Reynaldo Soares -
Ministro do Superior Tribunal de Justiça. Graduado em Direito
Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Especialização
em Direito Constitucional (área de concentração:
Semiologia Política, com ênfase em Direito, Democracia e
Constituinte), pela Universidade Federal do Maranhão, em
convênio com a Universidade Federal de Santa Catarina.
Especialização em Direito Penal e Processo Penal, pela
Universidade de Brasília – UnB. Curso de Alto nível
em Inteligência Financeira – ABIN – COAF –
ESAF. Cursos de aperfeiçoamento e Colóquios
Internacionais de Direito Constitucional, Administrativo, Processo
Civil e Tributário do Conselho da Justiça Federal com a
Universidade Humboldt de Berlim e o Instituto de Direito Civil e
Processual Civil Alemão e Comparado da Universidade de
Friburgo, em cooperação com o Superior Tribunal
Administrativo de Leipzig e Superior Tribunal Financeiro de Munique,
na Alemanha. Curso de aperfeiçoamento em Democracia e
Desenvolvimento, realizado no Dipartamento Di Giurisprudenza da
Universidade de Siena – Itália. Mestrado em Direito
Público pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo – PUC/SP. Doutorado em Direito Constitucional
pela Faculdade Autônoma de São Paulo – FADISP, com
pesquisa realizada na Universidade de Siena- Itália.
Pós-Doutorado em Democracia e Direitos Humanos – Ius
Gentium Conimbrigae / Centro de Direitos Humanos (IGC) –
Universidade de Coimbra – Portugal.
Desembargador Federal Reis
Friede - Desembargador Federal (desde 2004) e Membro do Órgão
Especial do TRF2 (desde 2014). Diretor do Centro Cultural da Justiça
Federal (CCJF – biênio 2017/2019). Presidente do TRF2
(biênio 2019/2021). Diretor do Gabinete de Segurança
Institucional – GSI (TRF 2ªR. – biênios
2021/2023 e 2023/2025). Diretor-Geral da Escola da Magistratura
Regional Federal da 2ª Região (EMARF – biênio
2023/2025). Graduado em Engenharia pela Universidade Santa Úrsula
(1991). Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (1985). Graduado em Administração
pelas Faculdades Integradas Cândido Mendes (1991). Graduado em
Direito pela Faculdade de Direito Cândido Mendes (1982).
Graduado em Arquitetura pela Universidade Santa Úrsula (1982).
Licenciatura em Matemática pela Universidade Cândido
Mendes (2010). Mestre em Direito Público pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (1988). Mestre em Direito do Estado pela
Universidade Gama Filho (1989). Doutor em Direito Público pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro (1991). Professor Adjunto da
Faculdade de Direito da Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro – UNIRIO (desde 2018), Professor de Direito
Constitucional da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro
– EMERJ (desde 2011), Conferencista Emérito da
Universidade Castelo Branco – UCB (desde 2016), ex-Professor
Adjunto da Escola de Direito da Universidade Federal do Rio de
Janeiro – UFRJ (2005/2007), ex-Professor Adjunto da Escola de
Direito da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ
(2014/2018) e ex-Professor Titular e Fundador do Mestrado em Direito
da Universidade Estácio de Sá – UNESA
(1988/2001), além de Professor Emérito da Escola de
Comando e Estado-Maior do Exército – ECEME (desde 2010),
Professor Honoris Causa da Universidade da Força Aérea
– UNIFA (desde 2016), Professor Emérito da Escola de
Aperfeiçoamento de Oficiais – EsAO (desde 2019),
Conferencista Especial da Escola Superior de Guerra – ESG
(desde 2019) e Palestrante na Escola de Guerra Naval – EGN
(desde 2010), na Escola Superior de Defesa – ESD (desde 2021) e
na Escola de Inteligência Militar do Exército –
EsIMEx (desde 2023).
Juiz Federal Vladimir Vitovsky
- Juiz Federal Titular da 9aVara Federal de Execução
Fiscal/RJ, Pós-doutorando em Educação no
Programa de Pós-Graduação (ProPEd) da UERJ,
Doutor pelo Programa de Doutoramento “Direito, Justiça e
Cidadania no Século XXI, em Direito e Sociologia da
Universidade de Coimbra, membro da Comissão do CAE/EMARF,
Coordenador da Comissão de Gestão da Administração
Judiciária. Juiz Formador. Coordenador do Curso de Formação
Inicial de Magistrados 2012, Coordenador do Curso de Formação
Inicial de Magistrados 2015. Coordenador do Curso de Formação
e Aperfeiçoamento para fins de Vitaliciamento 2015/2017.
Coordenador do Curso de Formação Inicial de Magistrados
2020/2021. Coordenador do Curso de Formação e
Aperfeiçoamento para fins de Vitaliciamento 2021/2022.
Vital Lima Santos - Possui
graduação em Direito pela Universidade de Brasília
(2003), graduação em Gestão Pública pela
Universidade Castelo Branco, graduação em Ciência
Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (1986) e mestrado
em Ciência Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de
Oficiais (1984).
Bibliografia, bibliografia
complementar e acesso à bibliografia:
ALVES, José Augusto
Lundren. Os Direitos Humanos como Tema Global. 2 ed. Perspectiva. São
Paulo, 2007
BUCCI, Daniela; SALA, José
Blanes: CAMPOS, José Ribeiro de (Coord.). Direitos Humanos:
Proteção e Promoção. São Paulo;
Saraiva, 2012.
COMPARATO, Fábio Konder. A
Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. 10 ed.
São Paulo: Saraiva, 2015.
FRIEDE, Reis. Evolução
política nacional e violações de direitos
humanos.
LEITE, Carlos Henrique Bezerra.
Manual de Direitos Humanos. 3 ed. São Paulo, Atlas, 2014.
MARMELSTEIN, George. Curso de
Direitos Fundamentais. 5 ed. São Paulo; Atlas: 2014.
MORAES, Alexandre de. Direitos
Humanos Fundamentais. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2013.
PIOVESAN, Flávia. Direitos
Humanos e o Direito Constitucional Internacional. 15 ed. São
Paulo: Saraiva, 2015.
SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia
dos Direitos Fundamentais. 10 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado,
2009.
STF, Coletânea temática
de jurisprudência : Direitos humanos [recurso eletrônico]
/ Supremo Tribunal Federal. — Brasília : STF, Secretaria
de Documentação, 2017.
Desembargador Federal Reis
Friede
Diretor-Geral da EMARF
Desembargadora Federal Gilda
Sigmaringa Seixas
Diretora-Geral ESMAF
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