PORTARIA EMARF Nº TRF2-PTE-2024/00031, DE 1 DE
ABRIL DE 2024
Dispõe
sobre aprovação do Plano de Curso "Direitos e
Proteção de Vulneráveis", a ser promovido
pela Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª Região
- EMARF.
O Diretor-Geral da Escola da
Magistratura Regional Federal da 2ª Região (EMARF),
no uso de suas atribuições e,
Considerando o art. 93, inciso
II, alínea "c", e inciso IV, da Constituição
Federal, que prevê a participação em cursos
oficiais ou reconhecidos de formação e aperfeiçoamento
de magistrados como etapa obrigatória do processo de
vitaliciamento e como requisito para promoção na
carreira;
Considerando a Resolução
nº 106, de 6 de abril de 2010, o Conselho Nacional de Justiça,
alterada pela Resolução nº 426, de 8 de outubro de
2021, do Conselho Nacional de Justiça;
Considerando a Resolução
ENFAM n° 2, de 8 de junho de 2016, da Escola Nacional de Formação
e Aperfeiçoamento de Magistrados, que dispõe sobre os
programas para a formação e o aperfeiçoamento de
magistrados e regulamenta os cursos oficiais para o ingresso, a
formação inicial e o aperfeiçoamento de
magistrados e de formadores;
Considerando a Resolução
ENFAM nº 7, de 7 de dezembro de 2017, da Escola Nacional de
Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, que
dispõe sobre as diretrizes pedagógicas para a formação
e o aperfeiçoamento de magistrados;
Considerando a Resolução
ENFAM nº 8, de 11 de outubro de 2021, da Escola Nacional de
Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, que
estabelece os critérios de pontuação ou
valoração de aperfeiçoamento técnico para
promoção dos(as) magistrados(as) estaduais e federais;
Considerando a Instrução
Normativa ENFAM nº 1, de 3 de maio de 2017, da Escola Nacional
de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados,
que disciplina o credenciamento de cursos oficiais promovidos pelas
escolas judiciais, judiciárias eleitorais e de magistratura
para o ingresso, a formação inicial e o aperfeiçoamento
de magistrados e de formadores;
Considerando a Portaria EMARF nº
TRF2-PTE-2023/00054, de 13 de novembro de 2023, que dispõe
sobre a participação de magistrados, servidores e
demais profissionais nas ações formativas promovidas,
patrocinadas ou indicadas pela EMARF.
Considerando a Portaria EMARF Nº
TRF2-PTE-2024/00004, de 18 de janeiro de 2024, que dispõe
sobre a formação, o vitaliciamento e o aperfeiçoamento
dos magistrados da Justiça Federal da 2ª Região em
consonância com as diretrizes da Escola Nacional de Formação
e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).
RESOLVE:
Art. 1º. Aprovar o Plano de
Curso Direitos e Proteção de Vulneráveis, a ser
promovido pela Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª
Região - EMARF, nos termos do documento TRF2-PLC-2024/00012,
que é parte integrante desta Portaria.
Art. 2º. A Assessoria
Executiva da EMARF cuidará dos procedimentos necessários
e da gestão dos documentos referentes à execução
do Plano de que trata esta Portaria.
Art. 3º. Esta Portaria entra
em vigor na data de sua publicação.
PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE.
CUMPRA-SE.
REIS FRIEDE
Diretor-Geral
ESCOLA DA MAGISTRATURA REGIONAL
FEDERAL DA 2ª REGIÃO
ANEXO
TRF2-PLC-2024/00012
CURSO:
Direitos e Proteção de
Vulneráveis
Informações
gerais:
Categoria/natureza
da ação educacional: Formação
Continuada para fins de promoção.
Escola/instituições
parceiras responsável pela realização da ação
educacional: Escola da
Magistratura Regional Federal da 2ª Região - EMARF.
Coordenação:
Juiz Federal Adriano de Oliveira França
Período
de inscrição:
09/04/2024 a 09/05/2024.
Período
de realização:
10/05 a 28/05/2024.
Modalidade:
Semipresencial.
Carga
horária:
22h/a.
Frequência
Mínima: 75%.
Público-alvo:
Magistrados Federais,
Magistrados estaduais e Magistrados do trabalho e servidores da
Justiça Federal, em função de assessoramento aos
magistrados federais.
Número
de vagas:
40
Número
de turmas: 1.
Local
de realização:
Sala de aula da Emarf (Av. Rio Branco, 243, Anexo I, 13º andar,
Centro - Rio de Janeiro/RJ e plataforma Moodle (EMARF).
Ementa:
Direitos e
proteção de vulneráveis. Vulnerabilidade.
Direitos fundamentais. Proteção e tutela jurisdicional
na prática e sob perspectiva no ordenamento jurídico
brasileiro e em sistemas regionais. Políticas judiciárias
pela igualdade. Vulnerabilidades e proteção da
população de rua. Os migrantes no direito
internacional. Tendências Sociodemográficas e Econômicas
das Pessoas com Deficiência no Brasil: Desafios e Oportunidades
para a Inclusão. Discriminação indireta.
Conflitos fundiários e tutela de vulneráveis.
Vulnerabilidades. Pornografia sob a perspectiva de gênero.
Tutela dos povos indígenas na CIDH e no plano nacional. A
judicialização dos Direitos LGBT no STF e no judiciário
brasileiro. Gênero e espaços de poder. População
carcerária e política criminal. Redistribuição
e reconhecimento. Interpretação e tutela de minorias no
plano nacional.
Justificativa:
Na contemporaneidade, a
complexidade da sociedade exige do Poder Judiciário a
concessão de decisões aptas a tutelar o direito de
minorias dentro de uma lógica pluralista. Nessa toada, os
magistrados devem possuir uma capacitação técnica
para visualizar no caso concreto os diversos interesses em jogo, das
partes e de terceiros, ao proferir as decisões em prol da
defesa de direitos fundamentais, mormente de vulneráveis, como
papel precípuo da atuação contramajoritária
do Poder Judiciário. A partir de tal problema, é
possível diagnosticar a necessidade de aprimoramento
profissional por meio da análise de questões teóricas
e práticas, relativamente aos mais variados temas que envolvem
a proteção de vulneráveis em nosso ordenamento
jurídico e com influxo de decisões produzidas em
sistemas regionais de proteção de direitos humanos.
Objetivo geral: Ao final
do curso os participantes estarão capacitados a redigir em
geral, à luz das diversas questões jurídicas que
envolvem direitos de pessoas e grupos vulneráveis, bem como a
empregar jurisprudências, nacionais e de sistemas regionais, e
pesquisas técnicas nos diversos tipos de litígio que
envolvem as especificidades do direito material em questão.
Almeja-se, sobretudo, que os magistrados estejam aptos a compreender
o seu papel em relação aos conflitos e às
naturais desigualdades existentes na sociedade e entre os litigantes.
Objetivos específicos:
- Elaborar decisões
considerando os direitos fundamentais de pessoas vulneráveis,
mediante a reflexão e concretude do princípio da
igualdade em sentido material;
-Visualizar no caso concreto de
modo autônomo as disparidade subjacentes, a fim de subsidiar a
ponderação sobre princípios e normas
constitucionais; e
- Empregar os conceitos
aprendidos no curso, de modo a equacionar no caso concreto a
distribuição da tutela jurisdicional.
Conteúdo
programático/Avaliação para
Aprendizagem/Metodologia/Carga horária:
Aula
1: 10 de maio de 2024
Presencial
(Sala de aula da EMARF)
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Políticas judiciárias
pela igualdade. vulnerabilidades e proteção da
população de rua. Os migrantes no Direito
internacional. Tendências Sociodemográficas e
Econômicas das Pessoas com Deficiência no Brasil.
Discriminação indireta. Conflitos fundiários
e tutela de vulneráveis.
|
Aulas expositivas dialogadas
|
Participação
e contribuição
|
Exposição
dos conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando o conhecimento prévio dos mesmos.
Momento no qual o docente atuará como mediador dos
questionamentos e interpretações apresentados pelos
participantes.
|
6h/a
|
A condensação
dos valores e princípios abordados nas aulas dialogadas e
a respectiva aplicação em casos propostos.
|
Estudo de casos; GVGO/Debates
e problematização/Debriefing
(Método Ativo)
|
Problematização/reflexão
conjunta dos participantes acerca dos temas propostos
|
Participação
dos cursistas por meio de debates sobre questões ou casos
concretos apresentados, alinhados aos objetivos do curso
|
1h/a
|
Aula
2: 17 de maio de 2024
Presencial
(Sala de aula da EMARF)
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Vulnerabilidades.
Pornografia sob a perspectiva de gênero. Povos indífenas
na CIDH e no plano Nacional. A judicialização dos
Direitos LGNT no STF. Gênero e espaços de poder.
População carcerária e política
criminal.
|
Aulas
expositivas dialogadas
|
Participação
e contribuição
|
Exposição
dos conteúdos com participação ativa dos
cursistas, prezando o conhecimento prévio dos mesmos.
Momento no qual o docente atuará como mediador dos
questionamentos e interpretações apresentados pelos
participantes.
|
6h/a
|
A
condensação dos valores e princípios
abordados nas aulas dialogadas e a respectiva aplicação
em casos propostos.
|
Estudo de casos; GVGO/Debates
e problematização/Debriefing
(Método Ativo)
|
Problematização/reflexão
conjunta dos participantes acerca dos temas propostos
|
Participação
dos cursistas por meio de debates sobre questões ou casos
concretos apresentados, alinhados aos objetivos do curso
|
1h/a
|
EAD:
10 de maio a 28 de maio de 2024
(Plataforma
Moodle)
|
Conteúdo
programático
|
Avaliação
para Aprendizagem
|
Metodologia
|
Carga
horária
|
|
Atividades
e Atividades Avaliativas
|
Objetivos
das Estratégias Adotadas
|
|
|
Ambientação
|
Breve
apresentação dos docentes e dos cursistas
|
Integração
|
Apresentação
pessoal dos docentes e cursistas com breves considerações
sobre as expectativas para o curso.
|
1h/a
|
Reconhecimento
e redistribuição e Vulnerabilidades.
|
Estudo
de Casos/ Debates e problematização (Método
ativo)
|
Análise
conjunta dos participantes acerca dos materiais apresentados, a
partir da leitura de textos e/ou vídeo disponibilizados
pelos tutores
|
Participação
nos fóruns de debate para análise e discussão
dos temas apresentados
|
3h30/a
|
Atuação
do Poder judiciário em jdjfdffcasos Vulnerabilidades.
|
Estudo
de Casos/ Debates e problematização (Método
ativo)
|
Análise
conjunta dos participantes acerca dos materiais apresentados, a
partir da leitura de textos e/ou vídeo disponibilizados
pelos tutores
|
Participação
nos fóruns de debate para análise e discussão
dos temas apresentados
|
3h30/a
|
Avaliação
A avaliação
formativa se dará ao longo da ação educacional
através do acompanhamento e observação dos
participantes por parte do tutor/docente do curso, sendo sempre
considerados, além do conhecimento, articulação
teórico-prática, sequência lógica das
ideias e síntese, a assiduidade, a postura, o relacionamento
interpessoal e o interesse, em especial quando da participação
das atividades ativas dos cursistas (discussões/debates/estudos
sobre os casos indicados).
A Exposição dos
conteúdos deverá contar com participação
ativa dos cursistas, prezando seus conhecimentos prévios,
momento no qual o docente atuará como mediador dos
questionamentos e interpretações apresentados pelos
participantes. Será avaliada a participação dos
cursistas por meio de debates sobre os casos concretos apresentados,
alinhados aos objetivos do curso.
Igualmente, os cursistas serão
avaliados através das atividades realizadas no Ambiente
Virtual de Aprendizagem, no moodle, nos Fóruns de discussão
formativa, nos estudos de caso, no Glossário, e na atividade
de Webquest.
Formas de interação
A interação será
motivada pelo diálogo e pela troca de experiências entre
os docentes e alunos, e ocorrerá de forma síncrona
(presencial) e assíncrona (Moodle). Em síntese, a
proposta metodológica para o desenvolvimento do Curso
abrangerá a realização de exposições
dialogadas, integrando aprofundamento teórico, reflexões,
debates e estudos de casos.
As atividades propostas serão
permeadas por debates e acontecerão em momentos abertos para o
conjunto dos participantes e atividades em grupos envolvendo
temáticas de maior interesse.
De forma geral, na exposição
dialogada deverão ser apresentadas visões teóricas
contextualizadas sobre o tema, com base nas práticas e
desafios da magistratura e com participação ativa dos
alunos.
Atuação e
responsabilidades do aluno nas aulas síncronas
Durante a realização
do curso, é sua responsabilidade:
I. Participar das aulas
regularmente;
II. Observar os avisos enviados
pela coordenação e pelos docentes;
III. Atentar para os critérios
de avaliação adotados;
IV. Participar dos debates;
V. Participar das atividades
propostas;
VI. Responder às
avaliações de reação.
Atuação dos
docentes nas aulas síncronas
Os docentes, dentre outras
atribuições, são responsáveis pelo
direcionamento e mediação dos debates, pelo
esclarecimento de dúvidas, pela elaboração,
orientação e avaliação das atividades,
conforme proposta metodológica e programação do
curso.
Atuação e
responsabilidades do aluno no Moodle
Durante a realização
do curso, é sua responsabilidade:
I. Acessar o curso regularmente;
II. Observar os avisos enviados
pela coordenação e pelo tutor;
III. Atentar para os critérios
de avaliação adotados;
IV. Participar dos debates;
V. Enviar as atividades dentro do
prazo estabelecido;
VI. Responder a avaliação
de reação.
Atuação dos
tutores no Moodle
Os tutores, dentre outras
atribuições, são responsáveis pelo
direcionamento e mediação dos debates, pelo
esclarecimento de dúvidas, pela elaboração,
orientação e avaliação das atividades,
conforme proposta metodológica e programação do
curso.
Programação:
Atividades
Síncronas – Sala de aula da EMARF
|
Aula
1 – 10 de maio de 2024 – 7h/a
|
Horários
|
Temas
|
Docentes
|
10h
às 11h
|
Políticas
judiciárias pela igualdade
|
Juíza
Federal Adriana Cruz
|
11h
às 12h
|
Vulnerabilidades
e proteção da população de rua
|
Defensora
Pública do Estado do Rio de Janeiro Cristiane Xavier
|
12h
às 13h
|
INTERVALO
PARA O ALMOÇO
|
13h
às 14h
|
Os
migrantes no Direito Internacional
|
Juiz
Federal Paulo Cesar Villela Souto Lopes Rodrigues
|
14h
às 15h
|
Tendências
Sociodemográficas e Econômicas das Pessoas com
Deficiência no Brasil: Desafios e Oportunidades para a
Inclusão
|
Luciana
Alves - Funcionária Pública do IBGE
|
15h às
16h
|
Discriminação
indireta
|
Professor
Wallace de Almeida Corbo
|
16h às
17h
|
Conflitos
fundiários e tutela de vulneráveis
|
Juíza
Federal Andrea Barsotti
|
17h
às 18h
|
Estudo
de casos/GVGO
|
Juízes
Federais Carla Bonfadini e Adriano França
|
Aula
2 – 17 de maio de 2024 – 7h/a
|
Horários
|
Temas
|
Docentes
|
10h
às 11h
|
Vulnerabilidades
|
Desembargadora
Federal Carmen Silvia Lima de Arruda
|
11h
às 12h
|
Pornografia
sob a perspectiva de gênero
|
Professora
Raisa Ribeiro
|
12h
às 13h
|
INTERVALO
PARA O ALMOÇO
|
13h
às 14h
|
Povos
indígenas na CIDH e no plano nacional
|
Professor
Siddarta Legale
|
14h
às 15h
|
A
judicialização dos Direitos LGBT no STF
|
Dr.
Daniel Cardinali
|
15h às
16h
|
Gênero
e espaços de poder
|
Juíza
Federal Priscilla Corrêa
|
16h
às 17h
|
População
Carcerária e política criminal
|
Ademar
Borges
|
17h
às 18h
|
Estudo
de casos/GVGO
|
Juízes
Federais Carla Bonfadini e Adriano França
|
Atividades
Assíncronas – Plataforma Moodle
|
Temas
|
Tutores
|
Datas
de realização
|
Carga
horária
|
Ambientação
Apresentação
dos tutores e apresentação dos alunos e informações
iniciais.
Exposição
de conteúdo – Leitura e reflexão.
|
Juíza
Federal Carla Bonfadini e Juiz Federal Adriano França
|
10.05
a 13.05.24
|
1h/a
|
Estudo
de Casos/ Debates e problematização - Análise
conjunta dos participantes acerca dos materiais apresentados -
Participação
nos fóruns de debate para análise e discussão
dos temas apresentados.
|
Juíza
Federal Carla Bonfadini e Juiz Federal Adriano França
|
14.05
a 28.05.24
|
7h/a
|
|
Total:
8h/a
|
Certificação:
exigir-se-á, para fins de certificação e
aproveitamento no curso que os participantes frequentem 75% da carga
horária total ministrada, que será oferecida na
modalidade presencial e na modalidade remota pelo Moodle. Além
disso, os participantes deverão obter participação
qualitativa nos debates e nas demais atividades propostas, realizadas
no decorrer do curso.
Coordenador:
Adriano
de Oliveira França – Juiz Federal Substituto na Justiça
Federal da 2ª Região (desde 2013). Bacharel em Ciências
Sociais e Jurídicas pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (2008). Mestre em Direito Público pela Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (2017). Coordenador da Comissão de
Direito Constitucional da EMARF do TRF2.
Docentes:
50% dos docentes são formadores
1. Adriana
Cruz - Doutora em Direito Penal pela Universidade do Estado do Rio de
Janeiro - UERJ (2018), mestre em Direito pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio (2010) e
graduada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro -
UFRJ (1993). Especialista em Direito Processual Civil (1998) pelo
Instituto Brasileiro de Direito Processual. Pesquisa. Professora de
Direito Penal na PUC-Rio. Professora de cursos de formação
da magistratura na Escola Nacional de Formação de
Magistrados (ENFAM). Pesquisa os impactos dos processos de
criminalização na democracia; relações
raciais e de gênero nas instituições do sistema
de justiça. Juíza Instrutora no Supremo Tribunal
Federal (2015). Juíza Titular da 5ª Vara Federal Criminal
no Rio de Janeiro. Integra o Seminario en Latinoamérica de
Teoría Constitucional y Política programa da Yale Law
School Latin American Studies. Integra os Comitês Executivos do
Observatório de Direitos Humanos do Poder Judiciário e
do Fórum Nacional do Poder Judiciário para a Equidade
Racial, ambos no Conselho Nacional de Justiça.
2. Cristiane
Xavier de Souza – Defensora Pública titular da 2a DP do
Núcleo dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do
Estado do Rio de Janeiro. LL.M em Direito, Inovação e
Tecnologia pela FGV. Pós graduação em Liderança,
Inovação Administração e Negócios
pela FGV. Pós em LGPD pela Puc – RJ. Mestranda em
Segurança e Direitos Humanos pela Universidade de Salamanca _
Espanha. Integrante da Comissão Estadual da População
em Situação de Rua - PopRua Jud. Integrante da
Comissão da População Situação de
Rua da Anadep- Associação Nacional dos Defensores
Públicos. Integrante de diversos GTs. Cristiane Xavier de
Souza - CPF: 8XX.XX5.317-XX
e-mail:
cristiane. xavier- souza@defensoria. rj.def.br -
3. Paulo
Cesar Villela Souto Lopes Rodrigues - Pós-Doutorando na
Universidade de Coimbra. Doutor e Mestre em Direito Internacional
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Lecionou
Direito Internacional Privado e Direito Civil na Faculdade Nacional
de Direito da UFRJ. Lecionou Direito Internacional Privado e Direito
Penal no Ibmec/Rio (graduação e pós-graduação).
Lecionou Direito Internacional Público, Direito Civil e
Direito Processual Penal na Universidade de Brasília - UnB.
Lecionou Direito Internacional Privado, Direito Civil e Direito
Processual Civil no Centro Universitário de Brasília -
UniCeub. Lecionou Direito Internacional Privado na Escola da
Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - EMERJ. Visiting Scholar na
Universidade Mercer, Georgia, EUA (2012). Membro do Centro Brasileiro
de Estudos Constitucionais - CEBEC do Centro Universitário de
Brasília (UniCeub). Foi Diretor da Revista Direito Federal da
Associação dos Juízes Federais do Brasil - AJUFE
no biênio 2014-2015. Membro das Bancas Examinadoras dos XV e
XVI Concursos para Juiz Federal Substituto da Segunda Região.
Foi o primeiro Diretor da Escola dos Juizes Federais do Rio de
Janeiro e Espírito Santo (EJUFERJES) (2021/2022), da
Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro
e Espírito Santo - AJUFERJES. Juiz Federal Titular na Seção
Judiciária do Rio de Janeiro. Foi Juiz Instrutor, convocado no
Gabinete do Ministro Luis Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal
- STF, de 2015 a 2019.
4. Luciana
Alves dos Santos. Mestre em Economia com especialidade em políticas
públicas – UERJ/2010, graduada em Economia –
UFRJ/2006. Analista socioeconômica do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE, desde 2010, na
Coordenação de pesquisas domiciliares, gerência
da Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF, atuando no
planejamento metodológico e operacional, treinamento, análise
de dados e produção textual. CPF: 0X6XXXX0760. Email:
luh.aves @gmail.com.
5. Wallace
de Almeida Corbo - Professor Adjunto de Direito Constitucional na
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e na Fundação
Getúlio Vargas (FGV Direito Rio). Doutor e mestre em Direito
Público pela UERJ. Foi Pesquisador Visitante na Harvard Law
School e Professor de Direito Constitucional e Administrativo da
Faculdade Nacional de Direito (FND/UFRJ). Autor dos livros
Discriminação Indireta (2024), Identidade
Constitucional (2024) e Manual de Educação Jurídica
Antirracista (2022). CPF: XXXXX654XX4. Emai: wcorbo @gc.com. br.
6. Andrea
Barsotti – Juíza Federal. Possui graduação
em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente
é professor da Universidade do Grande Rio.
7. Carla
Teresa Bonfadini de Sá - Juíza Federal na Seção
Judiciária no Estado do Rio de Janeiro. Possui graduação
em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1998) e
Mestrado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(2017). Doutoranda em Direito Processual pela UERJ. Ex-Defensora
Pública do Estado do Rio de Janeiro. Coordenadora da Comissão
de Direito Processual Civil da Emarf. Tem experiência na área
de Direito, com ênfase em Direito Público.
8. Adriano
de Oliveira França – Juiz Federal Substituto na Justiça
Federal da 2ª Região (desde 2013). Bacharel em Ciências
Sociais e Jurídicas pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (2008). Mestre em Direito Público pela Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (2017). Coordenador da Comissão de
Direito Constitucional da Emarf do TRF2.
9. Carmen
Silvia Lima de Arruda - PhD em Direito Público pela
Universidade de Pavia, Itália e Doutora em Sociologia e
Direito pela UFF em 2019. Pesquisadora do DAI-USP desde 2021 e do
CEDAU-USP desde 2020. Mestre em Justiça Administrativa
(PPGJA/UFF- 2015). Juris Doctor pela University of Miami (2008) com
especialização em Direito Comparado. Desembargadora
Federal do TRF2, promovida por merecimento em 2022. Foi juíza
titular da 15ª Vara Federal do Rio de Janeiro, desde 1996.
Presidente da Comissão de Direito Tributário da EMARF-
Escola da Magistratura Regional Federal da 2ª Região. Foi
Procuradora do Município do Rio de Janeiro de 1991 a 1996.
Graduada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em
1989
10. Raisa
Duarte da Silva Ribeiro - Professora de Direito da Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Doutora em Teorias
Jurídicas Contemporâneas pela UFRJ, mestra em Direito
Constitucional pela UFF e especializada em Direitos Humanos pela
Universidade de Coimbra. Coordenadora dos projetos "Feminismo
Literário", "Feminismo Interamericano" e
"Estudos pornográficos" (UNIRIO). CPF:
XXX.278.XX-4X. Email: raisa.ribeiro@unirio.br.
11. Siddarta
Legale - Professor de Direito Constitucional da UFRJ e do Mestrado em
Direito Constitucional da UFF). Coordenador do Núcleo
Interamericano de Direitos Humanos (@nidhufrj). Pós-doutor em
Direito Internacional e Doutor em Direito Internacional pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Mestre em Direito
Constitucional e Bacharel pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Advogado. CPF: XXX.7XX.X17-X7.
E-mail:
siddhartalegale @hotmail.com.
12. Daniel
Carvalho Cardinali – Mestre em Direito Público pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Procurador do Estado do Rio
de Janeiro. CPF: XXXXX8337-XX. E-mail: cardinalid@ pge.rj.gov.br
13. Priscilla
Pereira da Costa Correa - Juíza Federal na Seção
Judiciária do Rio de Janeiro (TRF2), desde 2007, atualmente
convocada para atuar como juíza auxiliar no Conselho Nacional
de Justiça. Doutoranda em Ciências Jurídicas e
Sociais pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestra em Justiça
Administrativa pela UFF. Integra o corpo docente permanente do
Mestrado Profissional em Direito e Poder Judiciário, da Escola
Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados (ENFAM). Integrante dos Grupos de Pesquisa "Direito,
Desenvolvimento, e Impactos das decisões judiciais",
PPGD/ ENFAM e Laboratório de estudos processuais/UFF. Publicou
"Direito e Desenvolvimento: Aspectos relevantes do Judiciário
brasileiro", CEJ, 2014. Professora na Escola da Magistratura
Estadual do Rio de Janeiro (EMERJ), e na Escola Nacional da
Magistratura (ENM). Instalou e presidiu o Centro de Inteligência
e Prevenção de Demandas Repetitivas da Justiça
Federal do Rio de Janeiro (CLIP/RJ), de 2017 a 2020. Membra do
Conselho de Inovação do AMBLab. Exerceu cargos de
Advogada da União (AGU), e Analista Judiciário
14. Ademar
Borges - Doutor em Direito Público pela Universidade do Estado
do Rio de Janeiro (UERJ), mestre em Direito Constitucional pela
Universidade Federal Fluminense (UFF) e graduado em Direito pela
Universidade de Brasília (UnB). Professor do Programa de
Pós-Graduação em Direito Constitucional do
Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP). Colaborador da
Clínica de Direitos Fundamentais da UERJ. Procurador do
Município de Belo Horizonte com atuação no STJ e
no STF. Advogado. CPF: 0XXXXXXX167; email: ademar. borges@ dseab
.com.br
Tutores:
Carla Teresa Bonfadini de Sá
- Juíza Federal na Seção Judiciária no
Estado do Rio de Janeiro. Possui graduação em Direito
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1998) e Mestrado em
Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2017).
Doutoranda em Direito Processual pela UERJ. Ex-Defensora Pública
do Estado do Rio de Janeiro. Coordenadora da Comissão de
Direito Processual Civil da Emarf. Tem experiência na área
de Direito, com ênfase em Direito Público.
Adriano de Oliveira França
– Juiz Federal Substituto na Justiça Federal da 2ª
Região (desde 2013). Bacharel em Ciências Sociais e
Jurídicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008).
Mestre em Direito Público pela Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (2017). Coordenador da Comissão de Direito
Constitucional da Emarf do TRF2.
Bibliografia, bibliografia
complementar e acesso à bibliografia:
BRASIL. [Constituição
(1988)]. Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República,
[2016]. Disponível em: http:// www. Planalto
.gov.br/ccivil_03/ constituicao/constituicao. htm. Acesso em
19/03/2024.
SARMENTO, Daniel. Livres e
iguais: Estudos de Direito Constitucional. Rio de Janeiro: Lumen
Iuris, 2010.
FRASER, Nancy; HONNETH, Axel.
Redistribution or recognition? A political-philosophical Exchange.
London: Verso. 2003.
EPP, Charles R., The rights
revolution. Lawyers, activists, and Supreme courts in comparative
Perspective. Chicago and London. The university of chicago press.
1998.
Reis Friede
Diretor-Geral da EMARF
Adriano de Oliveira França
Coordenador Pedagógico da
Ação Educacional
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